Esses episódios de "perda de choro" normalmente vão melhorando com a idade. É raro haver alguma doença cardíaca associada, mas por via das dúvidas vale a pena fazer um ecocardiograma.

Quando se faz um eletrocardiograma (ECG) é relativamente comum o laudo conter o diagnóstico de bloqueio de ramo direito (BRD) ou distúrbio do condução pelo ramo direito (DCRD). Trata-se de um distúrbio do sistema de condução do coração, que pode aparecer em pessoas aparentemente normais, sem causa aparente, mas que indica gravidade se presente em casos de infarto da parede anterior do coração e em casos de doença de Chagas. Isoladamente esta alteração elétrica não costuma causar prejuízo ao funcionamento do coração, não impede a prática de exercícios físicos, nem limita uma gestação.

É importante saber a idade e o peso dele, assim como o nível de condicionamento físico, ou seja, o quanto ele pratica de atividade física regular. Muito provavelmente não há nenhuma doença, mas seria importante avaliar se há algum problema respiratório (asma, por exemplo). Do ponto de vista cardiovascular, a consulta com o especialista vai determinar se é necessário realizar um teste ergométrico.

Levá-lo a um cardiologista pediátrico para investigar a causa desses sintomas.

O bebê prematuro pode ter sofrido por falta de oxigênio intra-útero e como consequência ter insuficiência cardíaca. Mas também podem estar presentes outras causas, como infecções virais. O diabetes materno pode causar problemas cardíacos no bebê, prematuro ou não.

Existem várias causas para a cardiomegalia, insuficiência cardíaca e diabetes no bebê prematuro. Elas podem sim levar a um desfecho ruim para o bebê.

É bem possível que não seja nada de importante. No entanto, e sobretudo, se existe doença cardíaca na família, é importante uma consulta cardiológica.

A dor no peito em crianças, na maioria das vezes, não tem muita importância; pode ser uma dor muscular ou até gases. Mas para ter certeza, consulte um cardiologista pediátrico para excluir causas cardíacas.