Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Raiva dos pais não é sintoma de transtorno afetivo bipolar (TAB). Pode ocorrer, tanto na depressão quanto na mania, mas pode se tratar, também, de uma dificuldade no relacionamento. Não há como saber, sem conhecer pessoalmente o caso do seu amigo. Quanto a estabilizar-se com o tratamento, é algo que pode ser mais demorado, dependendo de cada caso. Frequentemente, há necessidade de ajuste de doses, acréscimo de novas medicações ou mesmo troca de medicações. Se está preocupado com seu amigo e quer ajudar, converse com ele e/ou com o psiquiatra dele.
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Nesse transtorno mental, é importante o adequado uso do medicamento e o seguimento. Muitas vezes, as pessoas não melhoram porque não fazem uso continuado ou nas doses prescritas. Isso ocorre em mais de 50% dos pacientes. Isso é uma primeira desconfiança. Em medicina, quando existem muitos tratamentos, é porque nenhum resolve todos os casos. Por isso, quando um paciente faz uso adequado, a falta de resposta deve ser avaliada pelo mesmo profissional que introduziu o tratamento. Este profissional avaliará fatores de resistência, reavaliará o diagnóstico inicial e modificará o tratamento.
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Procure um psiquiatra com experiência no tratamento de transtornos de uso de substâncias. Entidades como Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos também podem ajudar. Vários ambulatórios públicos possuem equipes com experiência no tratamento desses casos.
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Os sintomas que você descreve parecem com ansiedade. Mas, o fato de ter sofrido um trauma recente também nos leva a pensar em um estado de estresse pós traumático. Uma avaliação com o psiquiatra é capaz de chegar ao diagnóstico com assertividade e então iniciar um tratamento.
Em alguns casos pode ser necessário o uso de remédio.
Você pode iniciar também o acompanhamento com psicólogo para você aprender a lidar com a dor emocional do aborto.
Melhoras!
Se precisar, conte comigo. -
Procure um psiquiatra, para que possa fazer um diagnóstico e ser tratada.
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Bom dia!
O Pondera* (paroxetina) é uma medicação frequentemente usada no transtorno do pânico e costuma ser muito eficaz, nas doses de 20 a 60 mg por dia.
O diazepam é um tranquilizante desenvolvido na década de 60 e, apesar de acalmar rapidamente, pode causar dependência e problemas de memória e seu uso é evitado, a longo prazo. Normalmente, seu uso deve ser de apenas algumas semanas, a não ser em casos muito graves.
A risperidona pode ser usada, eventualmente, para aumentar o efeito da paroxetina, mas não antes de tentar uma dose alta de paroxetina (60 mg). Caso contrário, o uso da risperidona só é justificado se você tiver algum outro problema além do pânico, pois ela NÃO é uma medicação de primeira opção para o pânico.
A oxcarbazepina não tem usos específicos em psiquiatria e não costuma ser usada no pânico.
Logicamente, trata-se de orientações gerais, pois não conheço seu caso particular e pode haver algumas variações de pessoa para pessoa. Mas as informações acima são válidas para a imensa maioria de casos de transtorno de pânico.
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Não tem como dar diagnóstico por meio de internet e é, inclusive, proibido. Sintomas como os que você relata, por vezes são mesmo tristeza e podem estar relacionados a eventos pelos quais você tenha passado recentemente ou esteja passando ou, por vezes, podem sinalizar um quadro de depressão. Na depressão, também há episódios mais graves e menos graves, assim como há transtornos que envolvem sintomas depressivos, mas não são depressão "pura", como o esquizo-afetivo e o bipolar. Assim, é imprescindível que procure uma avaliação psiquiátrica. Um profissional competente saberá diferenciar a tristeza normal dos quadros psiquiátricos e orientar qual a melhor conduta: esperar que passe, procurar orientação, psicoterapia ou tratamento medicamentoso.
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Olá, tudo bem. Pra iniciar é importante dizer que sua atividade profissional pode em algum momento ser extremamente estressante, pois você está sempre fazendo mais do que deve em escolas. A sobrecarga de tarefas pode levar a um quadro de depressão, pois as tarefas do trabalho são feitas em casa e na escola. Esse estresse é crônico e permanente. Sugiro que você procure o quanto antes o psiquiatra para evitar uma situação mais séria. Fica com Deus e desejo saúde na cabeça.