Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Exames de laboratório não são usados, no diagnóstico de depressão ou de autismo, a não ser que se suspeite de que alguma doença clínica possa estar causando sintomas depressivos ou alguma alteração cerebral ou genética possa ser a causa dos comportamentos autistas. A depressão, se for um episódio de depressão maior grave, deve ser tratada com medicações ou outros tratamentos biológicos. Depressões de até grau moderado podem ser tratados com alguns tipos de psicoterapa como, por exemplo, a terapia cognitivo-comportamental (TCC), por profissionais experientes. Mas, geralmente, não se dispensa medicação, a não ser nos casos mais leves. O autismo não possui tratamento medicamentoso específico, tratando-se com remédios apenas sintomas que possa haver paralelos ao autismo (transtornos psiquiátricos). Em alguns casos, usam-se medicações como o aripiprazol, para episódios de agressividade - mas, o uso em longo prazo não é comprovado. A abordagem comportamental, por exemplo a Análise Comportamental Aplicada (mais conhecida como ABA, pela forma em inglês: Applied Behavior Analysis). A terapia comportamental deve ser aplicada por profissionais que não só conheçam terapia comportamental, mas também tenham experiência em autismo.
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A depressão deve ser cuidada por um psiquiatra, se for um episódio de depressão maior grave, deve ser tratada com medicações, atividade física, suplementos alimentares (ômega 3) ou outros tratamentos biológicos. Depressões de grau leve até grau moderado podem ser tratados com alguns tipos de psicoterapia como, por exemplo, a terapia cognitivo-comportamental (TCC), por profissionais psicólogos experientes. Quanto ao autismo deve ser cuidado por um Neurologista ou um psiquiatra. A terapia ABA é a mais indicada para autismo.
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Seu sobrinho deve consultar um psiquiatra experiente em transtorno de uso de substâncias que lida com usuário de drogas. O tratamento de uso de cocaína atualmente tem medicações promissoras a serem aprovadas como Naltrexona e Topiramato e também deve ser feito com psicoterapia, o que pode ser feito por psicólogos especializados. Muitas vezes pessoas com uso de cocaína apresentam transtornos associados, como depressão, TDAH, transtorno dos impulsos ou transtornos ansiosos, que podem requerer tratamento medicamentoso. Assim, é sempre bom consultar um profissional médico psiquiatra para melhor avaliação do quadro e melhor conduta. A internação hospitalar pode ser necessária em alguns casos. O mais importante é teu sobrinho não desistir de buscar ajuda e se curar, também é necessário trabalhar a motivação dele ao tratamento.
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Deve consultar um psiquiatra que tenha experiência com transtorno de uso de substâncias (o nome que se dá atualmente para os casos antigamente denominados de "abuso" ou "dependência" de "drogas"). O tratamento de uso de cocaína não tem medicações aprovadas e é somente feito com psicoterapia, o que pode ser feito também por psicólogos especializados, porém muitas vezes pessoas com uso de cocaína apresentam transtornos associados, como depressão ou transtornos ansiosos, que podem requerer tratamento medicamentoso. Assim, sempre convém consultar um profissional médico - no caso, um psiquiatra.
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Há muitas causas diferentes para o que você diz sentir, normais ou psiquiátricas. Consulte um psiquiatra, para que ele possa diagnosticar a causa e, se necessário, tratar.
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Olá, quadros como esse precisam ser avaliados por um Médico Psiquiatra. As alterações de comportamento que causam dificuldades no relacionamento e nas atividades justificam a consulta com um especialista, bem como alterações do sono. Há várias formas de fazer o tratamento para este quadro, mas é importante que seja feito um diagnóstico adequado.
Nesse caso, hipóteses de Transtorno de ansiedade e depressão podem ser aventadas. Sugiro que seja realizada uma consulta com psiquiatra para uma investigação diagnóstica e esclarecimentos sobre o quadro, trazendo segurança ao paciente e familiares. Lembrar que a informação e o autoconhecimento podem ajudar a lidar com esta situação e trabalhar estratégias saudáveis de enfrentamento aos desafios que surgirem.
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Primeiramente, não é provável que a causa de um refluxo gastroesofágico seja exclusivamente emocional - tem de ter sempre um componente funcional e/ou anatômico (i.e., alterações físicas). Em consequência disto, mesmo que haja algum componente emocional, muitas vezes o tratamento exclusivamente físico (medicamentoso ou, em casos mais graves, cirúrgico) é suficiente. Para associar um fenômeno como este a causas emocionais se deve fazer uma entrevista muito cuidadosa, de modo que fique claro se há mesmo uma conexão causal entre o problema emocional e o refluxo. Ao mesmo tempo que clínicos e cirurgiões frequentemente não diagnosticam problemas psiquiátricos, quando presentes, o contrário também ocorre: uma tendência em exagerar a importância do componente emocional, quando se tem alguma doença. Certamente, qualquer psiquiatra experiente e cuidadoso conseguiria fazer o laudo de que você precisa.
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A DRGE (Doença de Refluxo GastroEsofágico) é uma doença muito complexa, que pode ser muito grave, não é provável que a causa de um refluxo gastroesofágico seja exclusivamente emocional, tem de ter sempre um componente funcional e/ou anatômico (i.e., alterações físicas, alimentação errada, dormir logo depois de comer). Ansiedade e estresse podem sim piorar a DRGE. Mas mesmo que haja algum componente emocional, muitas vezes o tratamento exclusivamente físico (medicamentoso com Omeprazol, Pantoprazol etc. ou, em casos mais graves, cirúrgico) é suficiente para resolver o quadro de desconforto no estômago. Para associar um fenômeno como este a causas emocionais deve-se fazer uma entrevista muito cuidadosa, de modo que fique claro se há mesmo uma conexão causal entre o problema emocional e o refluxo, o que na prática é muito difícil de provar. O psiquiatra pode fazer o laudo se houver sintomas emocionais bem claros e evidentes.
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Não há como responder a esta pergunta de forma generalizada. Depende do objetivo. Se todos forem com o objetivo de estabilização do humor, podem se potencializar. Porém, estas medicações tem vários usos que não como estabilizadores de humor - a quetiapina é também um antipsicótico, a lamotrigina e a carbamazepina são antiepilépticos. A combinação de lamotrigina com carbamazepina não é comum, pois a carbamazepina, hoje em dia, não é mais tão usada quanto antigamente como estabilizador do humor e, como antiepilépticos, também não é comum serem combinados. Porém, sem conhecer pessoalmente seu caso, não há como saber se, para você, esta combinação é boa.