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Psiquiatria - Perguntas respondidas

Minha filha (12) está tendo alucinações há cerca de 6 meses. Um homem de máscara e chapéu. Porém, ela não tem medo disso, o vê em lugares aleatórios. Ele fala com ela, mas ela não entende o que ele fala. Ela não se sente acuada, nem perseguida.
  • Olá, bom dia.

    O primeiro passo, no caso da sua filha, é levá-la a um profissional médico psiquiatra, preferencialmente da infância e adolescência, para que se faça uma avaliação cuidadosa a fim de se estabelecer um possível diagnóstico e diferenciar as diversas causas desse tipo de sintoma.

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    Dr. Carlos Alberto Martins Santos Neto
    Dr. Carlos Alberto Martins Santos Neto
    Psiquiatria
    Juiz de Fora / MG
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  • A adolescência é um período difícil e a ansiedade associada à idade pode desencadear quadros incomuns. Por se tratar de sintomas não frequentes, acho conveniente que sua filha seja examinada por um psiquiatra para se chegar a uma melhor definição do problema.

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    Dr. Poti Chimetta Havrenne
    Dr. Poti Chimetta Havrenne
    Neurologia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Acho melhor procurar um(a) psiquiatra da infância e da adolescência para avaliação do quadro.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Tenho depressão há muitos anos, mudo muito de humor, vontade só de dormir pra esquecer, gosto de ficar em casa e sozinha. SÍNDROME DO PANICO. O que fazer? Me ajude, já tomei alguns remédios mas não acertei com nenhum.
  • Deveria fazer dosagem de neurotransmissores para descobrir qual deficiência bioquímica possui e com isso introduzir a medicação mais adequada, além de iniciar psicoterapia individual semanal.

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     Vitor Giacomini Flosi
    Vitor Giacomini Flosi
    Acupuntura Médica
    Psiquiatria
    São José do Rio Preto / SP
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  • Você precisa procurar um(a) psiquiatra para troca da medicação. Você precisa procurar um(a) médico(a) da sua confiança. Abraço e boa sorte.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Primeiramente, é necessário que se esclareça seu diagnóstico, pois depressão com muitas oscilações de humor pode ser realmente uma depressão, como também algum transtorno do espectro bipolar, que teria tratamento diferente. Além disto, por vezes pacientes referem que têm depressão, mas não preenchem critérios suficientes para um diagnóstico. Traduzindo, nem sempre que uma pessoa tem um profundo desânimo ou tristeza a psiquiatria faz um diagnóstico de depressão. Este diagnóstico só é feito de acordo com a gravidade, número e duração dos sintomas.

     

    Vontade de dormir para esquecer é uma queixa que precisa ser explorada pois, além da possibilidade da depressão, pode haver questões psicológicas envolvidas.

     

    Em relação à síndrome do pânico, também, é frequente pessoas virem com este diagnóstico sem, na verdade, saberem do que se trata. O "transtorno de pânico" (o nome correto) só é diagnosticado se houver uma determinada quantidade, gravidade e frequência de sintomas.

     

    Se todos os diagnósticos que você menciona realmente estiverem corretos, é possível que tenha tomado as medicações corretas, porém em dose insuficiente ou por tempo insuficiente, o que é frequente, seja por causa de pacientes que "mexem" na medicação por conta própria, seja devido a profissionais que não têm experiência suficiente e têm medo de dar doses mais elevadas ou trocam a medicação sem ter dado tempo suficiente para ela agir.

     

    Finalmente, se os diagnósticos e os tratamentos tiverem sido corretos, algumas pessoas apresentam quadros mais resistentes e, nestes casos, há possibilidade de se usarem combinações medicamentosas menos corriqueiras - o que somente um(a) profissional experiente saberá fazer.

     

    Atualmente, em alguns casos, pedem-se testes farmacogenéticos para verificar possíveis causas da má resposta a tratamentos ou mesmo recomendar outros.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Como controlar ansiedade?
  • Existem algumas práticas como técnicas de respiração e relaxamento que podem ajudar. Exercício físico regular costuma ajudar. Gestão do stress também é importante. Se nada disso ajudar, convém ouvir a opinião de um especialista.

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  • A ansiedade é um fenômeno normal e constitui uma proteção contra perigos e uma consequência natural de situações de conflito.

     

    Entretanto, em algumas pessoas, em algum momento da vida, podem ocorrer quadros graves, que requerem tratamento. Nesses casos, a ansiedade deixa de ser um mecanismo de proteção e passa a ser sofrida e paralisante.

     

    Ela envolve uma sensação frequentemente desagradável de excitação e apreensão e, muitas vezes, medos ou preocupações excessivas. Além disso, a pessoa frequentemente apresenta sintomas físicos, como sensação de "estômago embrulhado", aperto no peito, suor, batimentos cardíacos acelerados, tontura, visão turva, tremores, falta de ar.

     

    A ansiedade pode ser tratada com psicoterapias e terapia comportamental, que modificam o modo de a pessoa enfrentar o mundo e, com isto, a fortalecem contra a ansiedade grave.

     

    Frequentemente, há necessidade de uso de remédios, pois eles aceleram os resultados e há mesmo casos graves de ansiedade que, aparentemente, não melhoram somente com psicoterapias.

     

    As medicações mais usadas e de primeira linha são os inibidores de recaptação da serotonina, como a fluoxetina, a sertralina, o citalopram, a paroxetina. Mas, dependendo do caso, existem muitas outras opções, como a buspirona, os antidepressivos tricíclicos e a gabapentina.

     

    Devem ser evitadas as medicações benzodiazepínicas (aquelas que são vendidas com "receita azul" e vêm com uma faixa preta, na embalagem). Elas causam dependência, problemas de memória e não devem ser usadas, na grande maioria das vezes, por mais de algumas semanas.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Sou obrigada a aceitar tudo o que o psiquiatra que está me consultando quer? Por exemplo, ele mandava eu fazer tal atividade, sem ao menos perguntar se eu gostava, ou não. Eu fiz Filosofia Clínica e conheci um pouco da nossa mente, e sei ...
  • O psiquiatra é um profissional médico especializado na avaliação de transtornos mentais e comportamentais. Assim, ele procurará orientar seus pacientes de acordo com seus melhores conhecimentos, como devem fazer todos os médicos.

    Logicamente, o(a) paciente também tem liberdade de escolha e pode ou não fazer o que o psiquiatra recomenda. As consequências positivas ou negativas desta opção são do(a) paciente.

    Isto vale para todos os casos em que a pessoa tenha uma capacidade de decisão próxima a das pessoas sem transtornos psiquiátricos. Entretanto, em alguns casos, esta liberdade fica mais limitada, mesmo que não seja anulada. Isto ocorre, basicamente, nos casos de crianças pequenas, pacientes psicóticos em crise ou com comprometimentos mais graves, pessoas com retardo mental e em quadros demenciais mais avançados como, por exemplo, na doença de Alzheimer.

    Procure conversar com seu psiquiatra e expor para ela esta mesma pergunta que você fez aqui, no site.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Minha irmã apresenta uma mudança brusca de comportamento/personalidade, parece que se transforma em outra pessoa, muda a maneira de agir, de conversar (muda o timbre de voz) e até a fisionomia, fica normal e anormal.
  • Esta pergunta fica difícil de responder. Você poderia fornecer mais alguns dados?

    Como ela se comporta quando ela muda sua maneira de agir? Fica alegre, triste ou agressiva? Fala mais rápido que o normal, atropela seus próprios pensamentos, faz muitas piadinhas? Gasta muito? Ou não é nada disso? (Se não for, diga o que ocorre.)

    Quanto tempo duram essas mudanças de comportamento (horas? dias? semanas? meses?).

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
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    São Paulo / SP
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Atenção: as informações contidas nesta página não visam substituir as orientações do seu médico. Sua pergunta será encaminhada aos especialistas do catalogo.med.br, não sendo obrigatoriamente respondida pelos profissionais listados acima.