Psiquiatria da Infância e Adolescência - Perguntas respondidas
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Você deve procurar um psiquiatra para fazer uma avaliação. Provavelmente, ele precisará fazer uma psicoterapia. Por vezes, é interessante que a psicoterapia envolva também a família, para que sejam planejadas estratégias para lidar com o problema.
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Importante fazer uma avaliação minuciosa, pode ser que ele tenha um comportamento Opositivo e Desafiador, se isso já vem acontecendo há algum tempo, a medicação seria uma boa alternativa para diminuir a agressividade e a impulsividade, porém pela idade dele, o ideal é o conjunto de Psiquiatria com TCC terapia COMPORTAMENTAL.
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Fico feliz pela sua adoção. Mas existe muitos fatores que muitas pessoas não levam em conta antes da adoção. Você não conhecia a família dessa criança, como era a personalidade do pai e da mãe, que tipo de tratamento eles davam à criança, o quanto a criança foi abusada ou não fisicamente e verbalmente, se a mãe fez ou não pré-natal, se a mãe biológica sofreu agressões na gravidez ou passou por vários estresses, se a criança nasceu com algum distúrbio ou não. Tudo isso e mais coisas podem interferir no comportamento da criança, principalmente a mudança de ambiente, os novos pais, e também a questão da criança ter a possibilidade de ter um Transtorno mental como retardo, Transtorno de conduta, ou algum outro. Sugiro você voltar ao psiquiatra para ele rever o tratamento. Forte abraço.
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Como a mãe era usuária de substâncias ilícitas, esta criança pode ter um quadro de TDAH e/ou transtorno de Oposição. A Risperidona é um bom remédio para agressividade e agitação, mas não trata a hiperatividade e desatenção. Procure um(a) psiquiatra da Infância e da Adolescência para melhor avaliação e conduta do quadro da sua filha.
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É difícil saber o motivo exato pelo qual seu filho faz isto. Pode ser um caso de sintomas de exibicionismo sexual, onde as pessoas mostram seus órgãos sexuais ou partes de seu corpo para outras pessoas, para se excitarem. Pode ser uma tentativa inábil de estimulá-las. Pode ser, também, uma forma de chamar a atenção sobre si.
 
Seria importante uma avaliação psicológica ou psiquiátrica para poder estabelecer a causa mais provável.
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Existe um transtorno que se chama transtorno de hiperatividade-déficit de atenção (TDAH), presente em 1 a 7 por cento das crianças. (Dependendo de como se faz o diagnóstico, ele é encontrado com frequência maior ou menor.) Neste tipo de transtorno, algumas crianças possuem uma predominância da hiperatividade, outras da desatenção. A hiperatividade tem as seguintes características:
- ficar o tempo inteiro se remexendo, quando sentada;
- falar demais;
- correr de um lado para o outro, tocar em tudo, brincar com todos os objetos em volta;
- dificuldades de manter-se sentado durante as refeições, na escola, ao fazer as lições de casa ou ao ouvir historinhas que lhe são contadas;
- estar sempre em movimento;
- dificuldade para realizar tarefas ou atividades que exijam que a criança fique quieta.
A hiperatividade é apenas um conjunto de sintomas. Na prática, isto significa que nem todas as crianças com comportamentos hiperativos têm TDAH. Em primeiro lugar, os sintomas devem estar presentes em muitas situações e contextos, durante pelo menos seis meses. Em segundo lugar, a criança hiperativa precisa ser mais ativa que a maioria das crianças de sua idade, para poder se pensar num TDAH.
Também é muito importante levar em conta os contextos. Técnicas educacionais falhas e ambientes impróprios podem desencadear comportamentos hiperativos mesmo em crianças sem TDAH.
Deve-se levar a criança para ser avaliada por um psiquiatra e, apesar de que, quando o diagnóstico de TDAH for confirmado, algumas medicações serem úteis no tratamento, não esperar que haja alguma solução mágica e rápida: na maioria dos casos de TDAH há uma necessidade de ensinar a família a lidar com a criança pois, frequentemente, a família tem tanto ou mais poder de influenciar o comportamento quanto os remédios. E isto é um processo demorado.