Ivan Mario Braun
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Se você tem transtorno borderline de personalidade, apenas psiquiatras e psicólogos estão habilitados a tratar de você. Psiquiatras são médicos e, portanto, se houver necessidade, podem prescrever medicações. Infelizmente, não há nenhuma medicação aprovada para tratar o transtorno borderline, mas pode haver necessidade de remédios se houver algum transtorno associado, como depressão ou transtornos ansiosos. Psicólogos podem ajudar, também, através de psicoterapias, ajudando você a se entender melhor e a ter maior controle sobre suas emoções e ações. Precisam, entretanto, ser pessoas com experiência no tratamento de pessoas borderline, porque se trata de casos difíceis e nem todos os profissionais tem a formação e a paciência necessárias.
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Dependendo do grau do medo e do prejuízo, você teria o diagnóstico de fobias. Medos e fobias, em geral, têm bom tratamento com terapia cognitivo-comportamental (TCC). Mas, você deve consultar um psiquiatra para ver se há algum outro problema, já que transtornos depressivos e de ansiedade frequentemente ocorrem juntos com fobias e, nestes casos, pode haver necessidade de remédios. Mas, se forem só fobias, o tratamento não medicamentoso funciona melhor.
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O Amitryl* (amitriptilina) é uma medicação eficiente em casos de depressão. Por aqui, num site de dúvidas, não é nem possível diagnosticar se você tem depressão, porque tristeza e choro nem sempre são devidos à depressão. No caso de depressões, é uma boa medicação, apesar de ser menos usada, atualmente, que décadas atrás. A eficácia vai depender da dose e da sensibilidade de cada indivíduo mas, mesmo em doses corretas, pode demorar semanas para se sentir algum efeito e mesmo meses para controlar totalmente a depressão.
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Os resultados podem variar, em cada caso, e as doses de que cada pessoa precisa também podem ser diferentes. A sertralina é uma boa medicação para vários transtornos de ansiedade. Somente seu psiquiatra pode esclarecer o que está acontecendo em seu caso específico.
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O período de melhora é variável mas, geralmente, quando não há melhora em período de semanas, os médicos costumam mudar doses. Mas, cada caso é diferente. Fale com seu médico e explique o que está ocorrendo. De preferência, consulte um psiquiatra.