Ivan Mario Braun
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Primeiramente, é importante que você faça um diagnóstico correto, com psiquiatra com experiência em transtornos alimentares, porque nem sempre o que os pacientes chamam de "compulsão" recebe o mesmo diagnóstico. Comer demais, por exemplo, nem sempre é compulsão. Além disto, episódios isolados de comer compulsivo podem ser encontrados em transtornos como, por exemplo, a bulimia. Após o diagnóstico correto, pode-se decidir se existe indicação de tomar alguma medicação (com psiquiatra) ou se só há necessidade de psicoterapia. Em psicoterapia, a terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a terapia de aceitação e compromisso (ACT) tem bons resultados em transtornos de alimentação e podem ser feitas por psiquiatras ou psicólogos experientes.
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Você deve procurar um psiquiatra ou neurologista que tenha experiência com TDAH. O diagnóstico não é difícil, nem o tratamento, mas por vezes alguns profissionais não são suficientemente cuidadosos: não basta que uma pessoa tenha dificuldades de concentração, de prestar atenção e seja mais agitada para se fazer o diagnóstico - há uma série de critérios. O tratamento pode ser medicamentoso ou psicológico (principalmente terapia cognitivo-comportamental ou cognitivo-comportamental) e, frequentemente, os dois tipos de tratamento são indicados para serem feitos na mesma pessoa. De modo geral, em casos mais leves e em crianças menores, o tratamento psicológico é preferido. Entretanto, quando o diagnóstico é bem feito, o tratamento medicamentoso costuma, frequentemente, ter efeitos rápidos e muito favoráveis. O tratamento medicamentoso principal, no Brasil, é feito com os medicamentos metilfenidato ou lisdexanfetamina, que só podem ser prescritos por especialistas.
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Depende da droga à qual você se refere. Para o álcool, geralmente se usam benzodiazepínicos; para a heroína, clonidina, metadona; para a nicotina, uma das drogas usadas é a própria nicotina; para a cocaína e para a maconha, não há nenhum remédio específico. Fale com seu psiquiatra e peça orientação específica para seu caso, porque mesmo nos casos em que existe remédio, o uso só pode ser feito sob acompanhamento médico regular.
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Pesadelos podem ter muitas causas. Às vezes estão associados a problemas psiquiátricos como depressão, outras a transtornos do sono ou mesmo ao uso de algumas medicações. Podem decorrer, também, de alguns problemas psicológicos. De qualquer forma, você dá a entender que trazem sofrimento. Portanto, procure um especialista em sono para orientá-lo.
Além disto, você comenta que pensa muito na morte. Novamente, este tipo de pensamento pode estar relacionado à angústia existencial, que em algumas pessoas pode ser maior que em outras, a algum transtorno de ansiedade ou mesmo a um transtorno depressivo. Neste caso, o profissional mais indicado para fazer uma avaliação seria um psiquiatra.
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Não tem como dar diagnóstico por meio de internet e é, inclusive, proibido. Sintomas como os que você relata, por vezes são mesmo tristeza e podem estar relacionados a eventos pelos quais você tenha passado recentemente ou esteja passando ou, por vezes, podem sinalizar um quadro de depressão. Na depressão, também há episódios mais graves e menos graves, assim como há transtornos que envolvem sintomas depressivos, mas não são depressão "pura", como o esquizo-afetivo e o bipolar. Assim, é imprescindível que procure uma avaliação psiquiátrica. Um profissional competente saberá diferenciar a tristeza normal dos quadros psiquiátricos e orientar qual a melhor conduta: esperar que passe, procurar orientação, psicoterapia ou tratamento medicamentoso.