Ivan Mario Braun
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Não existem crises "tipo" epilepsia. Ou é epilepsia ou o diagnóstico é outro. Realmente, há crises (só como exemplo, os ataques de pânico) que são súbitas e envolvem uma série de sinais e sintomas e não têm nenhuma relação com epilepsia e podem, sim, estar relacionados à ansiedade. Mas, isto só é possível diagnosticar conhecendo você pessoalmente. Da mesma forma, é impossível comentar seu tratamento, sem conhecer seu diagnóstico tendo examinado você presencialmente. Assim, a melhor conduta, caso ainda não se sinta bem, é retornar ao seu médico que, de preferência, deve ser um psiquiatra. Há não-psiquiatras com experiência em tratamento de transtornos psiquiátricos, mas a maioria dos não-especialistas não tem.
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Este tipo de comportamento pode ter muitas causas, que vão do transtorno de déficit de atenção, passando por ansiedade e, por vezes, são apenas hábitos errados. Procure um psiquiatra para ver se há necessidade de tratamento medicamentoso, psicoterapia ou apenas de uma orientação quanto aos seus hábitos.
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Certamente. Todos estes transtornos são tratados pelo psiquiatra. Apesar de, no Brasil, não ser proibido médicos tratarem de qualquer problema para cujo tratamento se sintam capacitados (em outros países é proibido atender especialidades que não a sua), o profissional indicado é o psiquiatra. Raros neurologistas também sabem tratar transtornos psiquiátricos, mas é mais frequente que haja diagnósticos menos cuidadosos, assim como experiência insuficiente no tratamento. Mesmo entre psiquiatras, é bom saber se o profissional tem experiência em bulimia e transtornos alimentares, porque nem todos os psiquiatras tratam deste tipo de problemas com frequência. Nestes transtornos, a psicoterapia é um dos principais elementos e a terapia cognitivo-comportamental e a terapia comportamental são as que têm mais estudos comprovando a eficácia. Neste componente do tratamento, há também psicólogos experientes mas, novamente, nem todos os que dizem que tratam, têm conhecimento dos estudos mais modernos sobre o assunto. Resumindo: procure um psiquiatra com experiência específica em transtornos de alimentação. Ele saberá orientar se há possibilidade de tratamento medicamentoso e indicar a psicoterapia adequada para seu caso.
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Estes sintomas, apesar de poderem ter outras origens (mesmo quando você está tomando um remédio), são frequentes com o citalopram. Fale com seu médico, que poderá verificar a origem de seus sintomas e orientar a melhor conduta. Se forem do citalopram, da mesma forma como os bocejos diminuíram, os outros sintomas também tendem a diminuir, ao longo do uso.
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Você só deve retirar a Razapina* (mirtazapina) com supervisão direta de um médico experiente com este tipo de medicação. Jamais por conta própria ou por orientação à distância. Inclusive para ver se realmente é momento de parar de usá-la, se é o caso de continuar, se é de acrescentar outro remédio ou de trocar. Procure o mais rápido possível um especialista.