Ivan Mario Braun
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Existem, sim, profissionais com mais conhecimento e experiência na área de tabagismo. O melhor tratamento é feito com medicações como a bupropiona e a vareniclina (que, infelizmente, foi retirada do mercado por efeitos indesejáveis), reposição de nicotina (adesivos, comprimidos e gomas) e técnicas cognitivo-comportamentais especificas para transtorno de uso de nicotina. As técnicas dobram, em média, a eficácia do tratamento medicamentoso. Tratar-se, em média, é cerca de 6 a 7 vezes mais eficaz do que tentar parar sozinho(a). Ou seja, após um ano de parar, apenas cerca de 4% das pessoas não recaíram, enquanto com o tratamento completo, isto aumenta para 27,5%, segundo alguns estudos. O tratamento pode ser feito por psiquiatras com experiência na área ou médicos não-psiquiatras com experiência na área, junto com psiquiatras ou psicólogos para aplicação das técnicas de TCC. Se algum médico lhe propuser um tratamento exclusivamente medicamentoso ou a abordagem psicológica não for numa linha comportamental, é possível que se trate de profissionais que não conhecem os detalhes do assunto.
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Você não formulou uma pergunta - está relatando uma situação. De modo que não está claro qual seria sua expectativa quanto ao que se poderia ajudar, por aqui. Caso sua dúvida seja o diagnóstico, não há como fazê-lo, sem conhecer mais detalhes. A olanzapina é uma medicação com muitas funções, sendo uma delas o tratamento de sintomas psicóticos (perda do vínculo com a realidade) e, se os pensamentos dela de que seu irmão iria atacar você tiverem esta característica, olanzapina é um dos tratamentos possíveis. Resta saber, nesta eventualidade, porque não estaria agindo. Pode ser que ela não esteja tomando corretamente (o que, infelizmente, ocorre em alguns pacientes, por vários motivos); se o uso for recente, pode ser que ainda não tenha tido tempo de agir; pode ser que a dose seja insuficiente ou que a olanzapina não seja a melhor medicação para o caso dela. As causas de ideias psicóticas são várias como, por exemplo, episódios depressivos psicóticos, episódios de mania psicótica, transtorno delirante, uso de algumas drogas, lesões cerebrais, algumas doenças, transtorno esquizoafetivo, esquizofrenia. Assim, esquizofrenia é apenas uma das causas possíveis. Mas, o fato de que "nunca foi esquizofrênica" nada significa. Pois, como qualquer doença, a pessoa passa a apresentá-la em algum momento da vida, sem a ter tido antes.
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Entrem em contato com um psiquiatra, deem mais detalhes do caso e, se ele indicar, devem fazer uma avaliação, num caso destes, mesmo que involuntária. Neste caso, podem solicitar uma ambulância pública ou privada e levá-lo para uma avaliação. É no interesse dele. Porque, se estiver tendo um quadro psiquiátrico, ele pode piorar e a pessoa pode prejudicar-se. Outra opção é solicitar um psiquiatra para atendimento domiciliar.
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Entrem em contato com um psiquiatra, deem mais detalhes do caso e, se ele indicar, devem fazer uma avaliação, num caso destes, mesmo que involuntária. Neste caso, podem solicitar uma ambulância pública ou privada e levá-lo para uma avaliação. É no interesse dele. Porque, se estiver tendo um quadro psiquiátrico, ele pode piorar e a pessoa pode prejudicar-se. Outra opção é solicitar um psiquiatra para atendimento domiciliar.
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Procure um psiquiatra o quanto antes, para fazer seu diagnóstico e orientar você.