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Ivan Mario Braun

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Boa tarde, meu filho está reclamando de dificuldade pra dormir...dorme muito pouco...acorda de madrugada e não dorme mais...preciso saber qual profissional procurar.
  • Procure um médico com experiência em transtornos do sono: geralmente são neurologistas, mas também alguns psiquiatras trabalham com isto. O uso prolongado de medicações benzodiazepínicas ("tarja preta") e remédios como o zolpidem, zopiclone, zaleplon e eszopiclone é uma conduta frequente, que geralmente é sugestivo de que o profissional não é especialista no assunto. O importante é descobrir e tratar a causa da dificuldade de dormir, pois existem muitas causas possíveis. Frequentemente, também, hábitos de sono errados fazem parte do problema ou mesmo são a única causa.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Tenho 22 anos e após 6 meses de autoavaliação acredito que faço parte do espectro autista. Geralmente quantas consultas são necessárias para fechar um diagnóstico em adultos??
  • A autoavaliação frequentemente é falha, pois nem sempre os sintomas citados pelo Dr Google são os principais e a interpretação é difícil, para quem não é da área. Se a pessoa tem uma boa capacidade de auto-observação e se lembra bem de seus comportamentos desde a infância (que é quando os sintomas de autismo obrigatoriamente começam a se manifestar), frequentemente uma consulta é suficiente para o diagnóstico. Caso contrário, podem ser necessárias mais de uma consulta e, em alguns casos, relatos de pessoas próximas que conheçam o(a) paciente desde a infância. Testes psicológicos quase sempre são desnecessários, apesar de vários profissionais terem o hábito de pedir.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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Dr., boa noite! A pergunta é referente a mim, estou em um quadro de fobia social (medo de falar com as pessoas e ser julgada; ultimamente quando vou tentar interagir com algumas pessoas que não tenho muita aproximação, fico paralisada na minha fala.
  • Deve procurar uma avaliação psiquiátrica. Muitas vezes, a fobia se acompanha de outros quadros, como depressão, ansiedade generalizada, outras fobias, abuso de substâncias. Para a fobia social há algumas medicações que podem ajudar e a terapia cognitivo-comportamental ou outras modalidades de terapia comportamental são o tratamento de primeira escolha.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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Meu marido foi diagnosticado com C. DE LEVI, ALZHEIMER e Parkinson. Tem receita de Ketiapina 100 mg, um à noite, estou tentando no governo, porém o psiquiatra não pode colocar o CID que o governo exige, que se refere à esquizofrenia. O que faço?
  • Primeiramente, um esclarecimento: não existe este diagnóstico triplo. A demência com corpúsculos de Lewy já implica que a pessoa tem sintomas tanto de doença de Alzheimer quanto de síndrome parkinsoniana. Em relação à medicação, infelizmente o SUS não libera as medicações apenas com base na prescrição médica. A quetiapina (com "qu") pode ser usada em transtornos psicóticos e no transtorno bipolar (não apenas esquizofrenia). Em outros casos, ela precisa ser adquirida comercialmente: os preços são variados e alguns laboratórios costumam oferecer descontos, mediante cadastro (o único problema de cadastrar é que os dados podem perder o sigilo). Outra opção é entrar com um mandado de segurança contra o Estado, através de advogado, com base em documentação que prove que a quetiapina é a melhor opção para o tratamento e que a pessoa não tem condições de comprá-la.

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Sou diagnosticada com transtorno bipolar. Minha vida é uma sofreguidão eterna. Saí de um episódio de mania, entrei em depressão profunda, com grande vontade de morrer. E nunca consigo me estabilizar. Já fiz tratamentos com Cetamina e ECT sem resposta
  • Há vários motivos para pessoas com transtorno bipolar não estarem estabilizadas: tratamento errado; tratamento ainda não ter tido tempo para fazer efeito; ainda não ter sido encontrado o melhor tratamento/a melhor medicação (ou, geralmente, combinação de medicações ou de medicações com procedimentos não medicamentosos) para manter a estabilidade ou casos refratários ao tratamento (felizmente, esta última possibilidade é mais rara, porém pode ocorrer, como em qualquer especialidade médica). Finalmente, a não-adesão correta dos pacientes também pode interferir: algumas pessoas interrompem o tratamento, em alguns momentos, ou tomam doses erradas (por exemplo, por medo de "excesso" de medicações ou aversão a efeitos colaterais).

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    Dr. Ivan Mario Braun
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