Ivan Mario Braun
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Procure um médico com experiência em transtornos do sono: geralmente são neurologistas, mas também alguns psiquiatras trabalham com isto. O uso prolongado de medicações benzodiazepínicas ("tarja preta") e remédios como o zolpidem, zopiclone, zaleplon e eszopiclone é uma conduta frequente, que geralmente é sugestivo de que o profissional não é especialista no assunto. O importante é descobrir e tratar a causa da dificuldade de dormir, pois existem muitas causas possíveis. Frequentemente, também, hábitos de sono errados fazem parte do problema ou mesmo são a única causa.
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A autoavaliação frequentemente é falha, pois nem sempre os sintomas citados pelo Dr Google são os principais e a interpretação é difícil, para quem não é da área. Se a pessoa tem uma boa capacidade de auto-observação e se lembra bem de seus comportamentos desde a infância (que é quando os sintomas de autismo obrigatoriamente começam a se manifestar), frequentemente uma consulta é suficiente para o diagnóstico. Caso contrário, podem ser necessárias mais de uma consulta e, em alguns casos, relatos de pessoas próximas que conheçam o(a) paciente desde a infância. Testes psicológicos quase sempre são desnecessários, apesar de vários profissionais terem o hábito de pedir.
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Deve procurar uma avaliação psiquiátrica. Muitas vezes, a fobia se acompanha de outros quadros, como depressão, ansiedade generalizada, outras fobias, abuso de substâncias. Para a fobia social há algumas medicações que podem ajudar e a terapia cognitivo-comportamental ou outras modalidades de terapia comportamental são o tratamento de primeira escolha.
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Primeiramente, um esclarecimento: não existe este diagnóstico triplo. A demência com corpúsculos de Lewy já implica que a pessoa tem sintomas tanto de doença de Alzheimer quanto de síndrome parkinsoniana. Em relação à medicação, infelizmente o SUS não libera as medicações apenas com base na prescrição médica. A quetiapina (com "qu") pode ser usada em transtornos psicóticos e no transtorno bipolar (não apenas esquizofrenia). Em outros casos, ela precisa ser adquirida comercialmente: os preços são variados e alguns laboratórios costumam oferecer descontos, mediante cadastro (o único problema de cadastrar é que os dados podem perder o sigilo). Outra opção é entrar com um mandado de segurança contra o Estado, através de advogado, com base em documentação que prove que a quetiapina é a melhor opção para o tratamento e que a pessoa não tem condições de comprá-la.
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Há vários motivos para pessoas com transtorno bipolar não estarem estabilizadas: tratamento errado; tratamento ainda não ter tido tempo para fazer efeito; ainda não ter sido encontrado o melhor tratamento/a melhor medicação (ou, geralmente, combinação de medicações ou de medicações com procedimentos não medicamentosos) para manter a estabilidade ou casos refratários ao tratamento (felizmente, esta última possibilidade é mais rara, porém pode ocorrer, como em qualquer especialidade médica). Finalmente, a não-adesão correta dos pacientes também pode interferir: algumas pessoas interrompem o tratamento, em alguns momentos, ou tomam doses erradas (por exemplo, por medo de "excesso" de medicações ou aversão a efeitos colaterais).