Ivan Mario Braun
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Desconheço o que seja diagnóstico de "TBA". Se for TAB, é o transtorno bipolar. No transtorno bipolar, a pessoa tem episódios nos quais pode apresentar tendências a gastos excessivos e ideias de grandeza. Mas, os episódios são autolimitados, i.e., geralmente após dias ou semanas, a pessoa volta ao seu normal, geralmente arrependida dos gastos excessivos. Se no caso de seu filho esta postura é contínua, significa que o diagnóstico não é TAB ou que, além do TAB, possui problemas adicionais, que podem ser compras compulsivas (um transtorno de controle dos impulsos), algum transtorno de personalidade ou, simplesmente, problemas comportamentais. Somente numa avaliação pessoal é possível diagnosticar. Quanto a falar que se quer matar, é algo que pode ocorrer em episódios depressivos graves do transtorno bipolar ou ter outra função, também só sendo possível determinar mediante avaliação pessoal. Quanto a querer matar a tia, pode ocorrer em episódios psicóticos, como reação a frustração em episódios maníacos graves (nestes casos, costuma ser algo momentâneo), ser parte do comportamento num transtorno de personalidade ou ter outra função. Não é possível ir além destas hipóteses, sem conhecer pessoalmente o caso.
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Não existe "o melhor" remédio para esquizofrenia: vai depender de cada caso. De modo geral, os antipsicóticos não clássicos são preferidos, por terem menos efeitos colaterais. Há vários deles, tais como risperidona, paliperidona, olanzapina, quetiapina, ziprasidona, lurasidona, aripiprazol etc. Para casos resistentes a eles, uma opção é a clozapina que, por motivos não claramente estabelecidos, pode funcionar em casos nos quais outros não foram suficientemente eficientes. Mas, tem um perfil de efeitos colaterais potencialmente perigosos, de modo que nunca é a primeira opção. Além disto, psicoterapia não psicodinâmica e terapia ocupacional, assim como abordagem psicoeducacional são complementos importantes ao tratamento medicamentoso.
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Deve procurar um psiquiatra com experiência em jogo patológico. Há também atendimento gratuito em alguns serviços de hospitais ligados a faculdades de medicina, porém as vagas são poucas, em geral, devido a muita procura. Não há como ajudar sem avaliar pessoalmente o caso.
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Impossível saber sequer se tem mesmo um problema. Ser diferente, por si só, não é um problema. A não ser que suas diferenças lhe tragam dificuldades ou tragam dificuldades a outros. Procure um psiquiatra e conte que problema sente e o que aflige você. Com base na sua afirmação, não há como lhe dizer o que ocorre.
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Apesar de este tipo de vivências poder aparecer na esquizofrenia, outros transtornos psicóticos também poderiam levar a elas. Infelizmente, não há como saber do que se trata ou orientar você, sem ter mais detalhes e sem entrevistar você e/ou examinar a pessoa a que se refere. Consulte um psiquiatra pessoalmente.