Psiquiatria - Perguntas respondidas
-
Desconheço o que seja diagnóstico de "TBA". Se for TAB, é o transtorno bipolar. No transtorno bipolar, a pessoa tem episódios nos quais pode apresentar tendências a gastos excessivos e ideias de grandeza. Mas, os episódios são autolimitados, i.e., geralmente após dias ou semanas, a pessoa volta ao seu normal, geralmente arrependida dos gastos excessivos. Se no caso de seu filho esta postura é contínua, significa que o diagnóstico não é TAB ou que, além do TAB, possui problemas adicionais, que podem ser compras compulsivas (um transtorno de controle dos impulsos), algum transtorno de personalidade ou, simplesmente, problemas comportamentais. Somente numa avaliação pessoal é possível diagnosticar. Quanto a falar que se quer matar, é algo que pode ocorrer em episódios depressivos graves do transtorno bipolar ou ter outra função, também só sendo possível determinar mediante avaliação pessoal. Quanto a querer matar a tia, pode ocorrer em episódios psicóticos, como reação a frustração em episódios maníacos graves (nestes casos, costuma ser algo momentâneo), ser parte do comportamento num transtorno de personalidade ou ter outra função. Não é possível ir além destas hipóteses, sem conhecer pessoalmente o caso.
-
Tanto o Pamelor* (nortriptilina) quanto o Dual* (duloxetina) são antidepressivos. A nortriptilina, sendo um tricíclico, atualmente costuma ser uma opção apenas quando antidepressivos menos potentes não tiveram bons resultados. A duloxetina também é uma opção quando antidepressivos menos potentes não tiveram resultados (mas, anterior à nortriptilina, que é ainda mais potente). Carbamazepina é um estabilizador de humor, que pode eventualmente ser usado quando a depressão é bipolar, mas dificilmente é usado para outras depressões. Diazepam é um ansiolítico e não é antidepressivo. Combinações de diversas medicações, na depressão, só são usadas quando monoterapias não tiveram bons resultados ou quando se trata de depressão do transtorno bipolar. De resto, não dá para comentar mais detalhes, sem conhecer pessoalmente seu caso. E não há medicação que "substitua" outra, de modo generalizado - vai depender de cada caso. "Muito flash"? Desconheço o que seja isto.
-
O Pamelor (nortriptilina) é um antidepressivo tricíclico, atualmente costuma ser uma boa opção quando antidepressivos menos potentes não tiveram bons resultados e pode ser usado também para insônia. A duloxetina também é uma excelente opção quando antidepressivos menos potentes não tiveram resultados, em casos de depressão+dor ou fibromialgia. Quetros (Quetiapina) é uma medicação antipsicótica usada para depressão unipolar ou para bipolaridade. Carbamazepina é uma droga antiepiléptica e um estabilizador de humor, que pode eventualmente ser usado quando a depressão é bipolar, mas dificilmente é usado para outras depressões. Diazepam é um ansiolítico, calmante tarja preta e não é antidepressivo, usado somente para ansiedade ou para abstinência alcoólica. Combinações de diversas medicações, na depressão, só são usadas quando monoterapias (uma medicação somente) não tiveram bons resultados ou quando se trata de depressão do transtorno bipolar. De resto, não dá para afirmar nada sem conhecer o seu caso ao vivo e fazer uma boa anamnese e um bom exame clinico.
-
Leve-a a um psiquiatra para avaliar e fazer o diagnóstico. Há contextos nos quais a ansiedade, dependendo de grau e duração, pode ser normal. Outros casos, há necessidade de psicoterapia e, ainda outros, indica-se medicação.
-
Leve-a a um psiquiatra especializado em ansiedade e a um(a) psicólogo(a) para avaliar e fazer o diagnóstico. Há contextos nos quais a ansiedade, dependendo de grau e duração, pode ser normal. A ansiedade se torna uma patologia quando fica intensa, frequente e passa a afetar o dia-a-dia. Outros casos, há necessidade de psicoterapia e, ainda outros, indica-se medicação + psicoterapia + exercícios físicos diariamente. Meditação e ioga também podem ajudar.
-
O mais importante é que faça tratamento psiquiátrico. Se sua queixa estiver relacionada à depressão, com o tratamento, o problema provavelmente será resolvido. Porém, mesmo numa pessoa com depressão, não responder a suas perguntas pode ter outra causa, independente da depressão - até porque não responder a perguntas não é sintoma típico de depressão. Converse com o psiquiatra dele.
-
O isolamento social e tristeza podem ser sim sintomas de depressão. Importante procurar um psiquiatra pra ele o quanto antes.
São 3 pontos importantes para evitar a "falha" no tratamento da DEPRESSÃO:
1. Tratar a raiz do problema:
Antes de solicitar um procedimento, é necessário que o psiquiatra faça uma minuciosa avaliação. Por exemplo, é preciso avaliar os gatilhos responsáveis por "nutrir/alimentar" a depressão.
2. Se atentar à evolução do tratamento da depressão:
Em vista disso, muitos psiquiatras assim como eu, aderem a prescrever antidepressivos e psicoterapia. São realizadas diversas tentativas com uso de diversos antidepressivos que serão usados para acompanhar a evolução dos sintomas depressivos e daí ver o resultado do tratamento em meses. Como eu sempre costumo dizer: "antidepressivo não é como antibiótico, não tem ação rápida".
3. Entender que existem diversos tratamentos, existem mais de 40 antidepressivos, cada qual para um tipo específico de depressão.
As modalidades de tratamento para depressão apresentam diferentes níveis de potência e modo de ação. Isso explica a diferença na apresentação de resultados, e números de sessões da terapia também são muito importantes. O uso de antidepressivos deve caminhar junto com a psicoterapia. Falando em caminhada, fazer atividade física regular ajuda muito a melhorar a disposição do paciente.
-
Pode ter muitas causas diferentes. Não há como saber, sem avaliar o caso pessoalmente. Consulte um psiquiatra pessoalmente e, de preferência, com seu filho junto.
-
Pode ter muitas causas diferentes: depressão, ansiedade, esquizofrenia, uso de maconha ou outra droga, esquizotipia, tristeza, luto, mutismo seletivo, timidez, isolamento social etc. Não há como saber, sem avaliar o caso pessoalmente. Consulte um psiquiatra pessoalmente e, de preferência, com seu filho junto para avaliar o seu filho e ver melhor o que pode estar acontecendo com ele.