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Psiquiatria - Perguntas respondidas

O meu filho anda muito irritado e chorando à toa, fala que vai morrer ou sumir. Ele tem apenas 11 anos. O que devo fazer?
  • Manifestações deste tipo podem ter muitas origens. Somente como exemplo, cito três possibilidades:

     

    a) distúrbios comportamentais onde, por diversos motivos, a criança tenta alcançar objetivos (ou evitar problemas) através de atitudes que comovam os adultos;

     

    b) quadros de depressão, que também podem ocorrer em crianças, apesar de serem mais frequentes em adultos;

     

    c) reações a situações traumáticas como "bullying" ou outros tipos de violência da qual a criança pode ter sido vítima e sobre as quais não consegue falar.

     

    É extremamente importante que seu filho passe por uma avaliação psiquiátrica.

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    • Dr. Marcio Candiani
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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • É muito importante ver há quanto tempo seu filho tem apresentado tais alterações de comportamento (irritabilidade e choro fácil, falar que vai morrer ou sumir).
    Irritabilidade é o sintoma mais comum em crianças com depressão. Choro fácil também é um sintoma comum. É importante observar outras queixas como dores (de cabeça, na barriga ou outras). Outras alterações que podem estar presentes numa criança depressiva são: perda de rendimento escolar e, a partir de 10 anos, as crianças já verbalizam ideação de auto-extermínio quando deprimidas. É fundamental uma avaliação URGENTE com um psiquiatra que atenda crianças.

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    Dr. Marcio Candiani
    Dr. Marcio Candiani
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância E Adolescência
    Belo Horizonte / MG
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Como controlar ansiedade?
  • Existem algumas práticas como técnicas de respiração e relaxamento que podem ajudar. Exercício físico regular costuma ajudar. Gestão do stress também é importante. Se nada disso ajudar, convém ouvir a opinião de um especialista.

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  • A ansiedade é um fenômeno normal e constitui uma proteção contra perigos e uma consequência natural de situações de conflito.

     

    Entretanto, em algumas pessoas, em algum momento da vida, podem ocorrer quadros graves, que requerem tratamento. Nesses casos, a ansiedade deixa de ser um mecanismo de proteção e passa a ser sofrida e paralisante.

     

    Ela envolve uma sensação frequentemente desagradável de excitação e apreensão e, muitas vezes, medos ou preocupações excessivas. Além disso, a pessoa frequentemente apresenta sintomas físicos, como sensação de "estômago embrulhado", aperto no peito, suor, batimentos cardíacos acelerados, tontura, visão turva, tremores, falta de ar.

     

    A ansiedade pode ser tratada com psicoterapias e terapia comportamental, que modificam o modo de a pessoa enfrentar o mundo e, com isto, a fortalecem contra a ansiedade grave.

     

    Frequentemente, há necessidade de uso de remédios, pois eles aceleram os resultados e há mesmo casos graves de ansiedade que, aparentemente, não melhoram somente com psicoterapias.

     

    As medicações mais usadas e de primeira linha são os inibidores de recaptação da serotonina, como a fluoxetina, a sertralina, o citalopram, a paroxetina. Mas, dependendo do caso, existem muitas outras opções, como a buspirona, os antidepressivos tricíclicos e a gabapentina.

     

    Devem ser evitadas as medicações benzodiazepínicas (aquelas que são vendidas com "receita azul" e vêm com uma faixa preta, na embalagem). Elas causam dependência, problemas de memória e não devem ser usadas, na grande maioria das vezes, por mais de algumas semanas.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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O que fazer para evitar as crises de síndrome do pânico?
  • Para evitar as crises o indivíduo precisa estar sob tratamento farmacológico, inicialmente, e realizar terapia cognitivo comportamental. Depois de algum tempo, e algumas mudanças no estilo de vida como alimentação saudável e prática regular de exercício físico, a pessoa aprende a lidar com sua ansiedade e pode ficar recuperada da doença.

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  • Existem várias abordagens para a síndrome do pânico porque em cada paciente ela se apresenta de forma diferente, contudo hoje a taxa de sucesso é grande mesmo para os casos mais graves.
    De maneira geral, o tratamento se faz por psicoterapia e por medicação e ambas devem ser orientadas por um bom psiquiatra.

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    Dr. Poti Chimetta Havrenne
    Dr. Poti Chimetta Havrenne
    Neurologia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • As crises de pânico podem ser evitadas através de técnicas comportamentais (grosso modo, são alguns exercícios que aumentam a resistência da pessoa às situações que desencadeiam as crises de pânico) e de medicações.

    Apesar de ser possível tratar as crises apenas através de técnicas comportamentais e "cognitivas", geralmente se opta por usar também medicações, pois isto pode acelerar o tratamento (o que diminui o sofrimento e mesmo os custos) e as medicações são seguras.

    As medicações mais usadas são os inibidores de recaptação da serotonina como, por exemplo, a fluoxetina, a sertralina, o citalopram e a paroxetina, entre outros. Todos são eficazes na maioria dos casos mas, em alguns casos mais resistentes, pode haver necessidade de acrescentar outras medicações ou de fazer uma troca por remédios mais potentes.

    Qual medicação o médico usa é decidido junto com o paciente, segundo alguns critérios, que vão desde preferências pessoais do paciente até questões técnicas como, por exemplo, evitar o uso da fluoxetina em pessoa mais idosas, pois ela permanece no sangue por muito tempo, o que pode trazer alguns pequenos riscos em organismos mais frágeis.

    Por outro lado, em alguns casos, para diminuir mais rapidamente o sofrimento, usam-se medicações chamadas de "benzodiazepínicos" (são aquelas vendidas com "receita azul" e que têm uma faixa preta, na caixa). Estas medicações costumam causar um bem estar quase imediato, porém NÃO devem ser usados por mais que algumas semanas, pois podem causar dependência e problemas de memória.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Quais os sintomas de síndrome do pânico?
  • Os sintomas variam de uma pessoa para outra, mas habitualmente incluem dores no peito, palpitações, desorientações, dores de cabeça, tonteiras, mal-estar gástrico, dificuldades de respirar, tremores, soluços, perdas da realidade e medos de estar ficando louco ou morrendo. Os ataques de pânico ocorrem de forma imprevisível e duram de 5 a 10 minutos. Os sintomas mais dramáticos dos ataques duram de alguns segundos a alguns minutos, mas levam cerca de uma hora para desaparecem de todo. Em geral ocorrem sem qualquer aviso prévio, quando a pessoa encontra-se realizando uma atividade rotineira simples ou mesmo dormindo. Repentinamente, a pessoa começa a experimentar os sintomas, que frequentemente começam por um sentimento de irrealidade e temor de perda de controle mental ou de estar morrendo. O ataque inicial pode sobrevir no curso de uma sobrecarga de estresse físico ou mental como, por exemplo, excesso de trabalho, perda de alguém amado, cirurgia, enfermidade, acidente grave, parto ou em certas situações que promovem apreensão como atravessar um túnel muito longo ou andar de avião, por exemplo. Em casos mais gerais as pessoas passam a sentir medo de sair à  rua ou a espaços abertos, desacompanhadas ou mesmo junto a outras pessoas.

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    • Dr. Ernane Pinheiro de Freitas
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     Equipe médica Centralx
    Equipe médica Centralx
  • O transtorno do pânico é caracterizado pela presença de ataques de pânico recorrentes que consistem em uma sensação de medo ou mal-estar intenso acompanhada de sintomas físicos e cognitivos e que se iniciam de forma brusca, alcançando intensidade máxima em até 10 minutos. Estes ataques acarretam preocupações persistentes ou modificações importantes de comportamento em relação à possibilidade de ocorrência de novos ataques de ansiedade.

    Em suma, uma sensação brusca de morte iminente, ou de ataque cardíaco. Na sequência destes eventos a pessoa passa a ficar constantemente preocupada com a possibilidade de vir a ter outros ataques e passa a evitar lugares ou circunstâncias que relaciona a esta possibilidade. É comum os indivíduos acharem que estão com algum problema cardíaco e irem à procura de um cardiologista. O tratamento é simples e deve ser iniciado o mais brevemente possível, de modo a evitar complicações como depressão, abuso de álcool ou tranquilizantes.

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    • Dr. Marcio Candiani
    • Dr. Ernane Pinheiro de Freitas
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  • Essencialmente, para caracterizar, medo da morte iminente, comumente após sentir transtornos somatizados em órgãos: taquicardia, sudorese, falta-de-ar, dor no peito, etc..

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    • Dr. Ernane Pinheiro de Freitas
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    Dr. Geraldo Magela de Oliveira Fernandes
    Dr. Geraldo Magela de Oliveira Fernandes
    Psicoterapia
    Uberlândia / MG
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