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Psiquiatria - Perguntas respondidas

Estou dormindo demais, sou muito ansiosa, nos últimos dias só quero ficar na cama, sem coragem de fazer nada. O que deve ser isso?
  • Você tem provavelmente um misto de sintomas depressivos e ansiosos. Procure um psiquiatra com urgência. Abraço!

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Poderia explicar melhor o que quis dizer com "casos constitucionais"? O que são esses casos? Exemplos, se possível, por favor. Obrigado.
  • Mecanismo Constitucional (Direto médico)

    O mecanismo genético direto sugere uma influência dos genes e/ou da constituição de maneira direta na formação da personalidade. Neste caso, a influência ambiental é muito pequena e a participação biológica é quase absoluta. São poucas as situações que se enquadram neste mecanismo e a maioria delas refere-se aos casos de deficiência mental, como por exemplo, a Trissomia 21 ou Síndrome de Down, entre outras.

    De um modo geral, são situações onde o patrimônio genético determina solidamente a configuração do indivíduo de modo decididamente irreversível, praticamente imune às alternativas terapêuticas atuais (grife-se "atuais"). Diz-nos o bom senso que de acordo com os avanços da genética, tais situações tendem a rarear cada vez mais. A detecção precoce de genes anômalos ou patogênicos e o conhecimento acerca da penetrância de tais genes prometem um futuro mais otimista na área da concepção humana. Entretanto, atualmente tais procedimentos corretivos da formação genética desenvolvem-se, predominantemente, na esfera da prevenção e não do tratamento.

    O termo correto para os fatores biológicos atrelados à pessoa é genético-constitucional e não apenas genético. Há diferenças entre um elemento apenas genético e outro constitucional. Genético significa, em tese, hereditário, herdado. Constitucional, por sua vez, significa que faz parte da constituição da pessoa, podendo ou não ser genético. Um fator genético significa também ser constitucional, mas o contrário não se dá. As malformações proporcionadas pela toxoplasmose ou pela rubéola, por exemplo, são de natureza constitucional, embora não seja genética.

     

    2 - Mecanismo Constitucional Indireto

    Neste caso, muito embora os traços marcantes da personalidade possam ser determinados por fatores constitucionais, uma atuação decisiva do ambiente pode alterar o curso do desenvolvimento da pessoa. Uma surdez congênita, por exemplo, capaz de determinar uma personalidade peculiar por conta das limitações de desenvolvimento, essa alteração será significativamente atenuada caso a pessoa possa se beneficiar de recursos especializados de treinamento e educação.

    As alterações constitucionais proporcionam maior ou menor probabilidade de se tornarem características na personalidade dependendo da atuação ambiental. Um indivíduo que tenha em si probabilidade genética de ser alto, por exemplo, poder ter o desenvolvimento da estatura prejudicada se o meio não lhe fornecer condições adequadas de nutrição. O contrário é verdadeiro; probabilidades genéticas de baixa estatura podem ser compensadas com nutrição, exercícios, etc.

    Encontram-se nesta possibilidade os transtornos emocionais considerados endógenos. É o caso da esquizofrenia, por exemplo, que pode ou não se manifestar durante a vida do indivíduo apesar da probabilidade constitucional-genética. A eclosão franca da doença dependerá de um complexo conjunto de circunstâncias psicossociais. Também a predisposição à depressão poderia ser entendida através deste mecanismo, assim como outras condições psicopatológicas de comprovada concordância familiar.

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     Vitor Giacomini Flosi
    Vitor Giacomini Flosi
    Acupuntura Médica
    Psiquiatria
    São José do Rio Preto / SP
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  • Em geral se usa o termo constitucional quando há um componente herdado ou genético do problema atual, em geral há vários casos da doença na família. Mas acho melhor procurar o médico que disse isso e em que contexto foi dito.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Minha mãe tem depressão crônica, não sabemos mais o que fazer. Parece que os medicamentos não fazem mais efeito. Há uma semana está muito ruim, já internei mas não resolve, pois não tem uma clínica nesta especialidade por aqui. Por favor, me ajude.
  • Necessita fazer dosagem de Neurotransmissores para uma otimização medicamentosa, além de associação com psicoterapia semanal individual. Em casos graves, refratários aos tratamentos psicoterápicos e medicamentosos poderia se pensar em eletroconvulsoterapia e estimulação elétrica transcraniana.

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     Vitor Giacomini Flosi
    Vitor Giacomini Flosi
    Acupuntura Médica
    Psiquiatria
    São José do Rio Preto / SP
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  • Deve ser um caso de depressão crônica e grave. Um dos diagnósticos diferenciais é a depressão bipolar. Procure um bom psiquiatra para resolver isso, investigar diagnósticos diferenciais e possíveis comorbidades.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Como curar minha fobia social?
  • O tratamento mais recomendado é a associação de psicotrópicos para ansiedade com psicoterapia cognitiva-comportamental semanal individual.

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     Vitor Giacomini Flosi
    Vitor Giacomini Flosi
    Acupuntura Médica
    Psiquiatria
    São José do Rio Preto / SP
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  • O tratamento da fobia social consiste em psicoterapia e acompanhamento psiquiátrico regular. Atividades esportivas, teatro e atividades recreativas também podem ajudar. Atividades em grupo podem ajudar alguns casos.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Transtorno bipolar tem cura?
  • Bom dia, até o momento não existe na literatura relatos de cura do transtorno bipolar, pois se trata de doença crônica, sendo que quem sofre dessa doença precisa usar sempre o medicamento. Porém, tenho dois pacientes que já estão por mais de um ano sem usar medicamentos e estão bem, sem recaídas. Essas curiosidades às vezes ocorrem na medicina.

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  • Transtorno afetivo bipolar não tem cura. Porém existem muitas medicações disponíveis que associadas à psicoterapia, exercícios físicos e orientações a cada caso podem proporcionar o controle das crises e a pessoa levará uma vida muito próxima do normal.

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    Drª. Ana Paula Faria Moraes
    Drª. Ana Paula Faria Moraes
    Psiquiatria
    Porto Nacional / TO
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  • Sim!! Tem cura desde que feito o tratamento adequado e fique estável do ponto de vista do humor por pelo menos 2 anos. Tem alguns casos que o tratamento é por tempo indeterminado devido à gravidade do quadro.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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