Ivan Mario Braun
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Algumas hipóteses seriam que o adolescente tenha uma forma exibicionista de relacionar-se com a vida sexual; pode também ser rebeldia, provocação.
 
O caso precisa ser avaliado no contexto dos outros comportamentos deste moço, para que possa ser devidamente diagnosticado e tratado. As causas do seu comportamento podem ser as mais diversas.
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É importante, sim, que você o leve a um psiquiatra, para que o diagnóstico seja confirmado. Como você diz, ele tem "algumas características de autismo". Estas "algumas características" precisariam ser melhor esmiuçadas, pois o autismo possui pontos em comum com vários outros transtornos, tais como retardo mental, depressão e esquizofrenia.
Assim, é necessário consultar um médico para que sejam examinadas outras possibilidades, além do autismo. Algumas delas possuem tratamento medicamentoso.
 
O autismo, em si, não possui um tratamento com remédios, apesar de que autistas podem apresentar comportamentos que melhorem com medicação, tais como sintomas depressivos, impulsividade excessiva ou rituais compulsivos.
 
Se o caso de seu filho não tiver nenhum transtorno psiquiátrico associado, poderá ser tratado com psicólogos especializados, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais.
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A fibromialgia é um distúrbio de causa desconhecida. Uma das explicações seria que as pessoas com este problema teriam uma sensibilidade maior à dor e que estímulos internos e externos que, em outros, passariam despercebidos ou não causariam sofrimento, levam a dores desagradáveis e constantes.
Não existe um tratamento realmente eficiente para a fibromialgia, apesar de se usarem vários tipos de remédio para tentar melhorá-la, tais como antidepressivos e medicações desenvolvidas, inicialmente, para epilepsias.
Grande parte das pessoas com fibromialgia possui quadros de depressão e ansiedade associados e, quando estes quadros são tratados, a fibromialgia pode melhorar.
Deve-se evitar o uso prolongado de medicações para dor do grupo dos opioides, pois realmente podem causar dependência, em algumas pessoas. Medicações tranquilizantes do grupo dos benzodiazepínicos (aqueles que são vendidos em embalagens com faixas pretas) devem ser evitadas, também, pois além de poderem causar dependência, falhas de memória e quedas, não são especialmente eficientes no tratamento da fibromialgia.
Se você está dependente dos remédios, deve aceitar as condutas daqueles médicos que se recusam a prescrever as medicações mais arriscadas, em seu caso ou daqueles que procuram reduzir suas doses. Entretanto, pode insistir para que eles continuem fazendo tentativas com outras medicações, que não causem dependência.
Além disto, tratamentos como psicoterapias e fisioterapia podem ser úteis para diminuir seu sofrimento.
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De modo geral, a paroxetina está corretamente indicada pelo psiquiatra.
 
É importante que, se não houver resultado, as doses sejam aumentadas.
 
Em caso de não haver resultados satisfatórios com a paroxetina, mesmo em doses altas, existem outras medicações que podem ser úteis como, por exemplo, a venlafaxina, a clomipramina, a mirtazapina. Em casos refratários ao tratamento se pode usar, também, o alprazolam. Quando possível, este deve ser evitado por causa dos efeitos colaterais que pode trazer sobre a memória.
 
Finalmente, tratamentos como a terapia comportamental e a comportamental-cognitiva podem trazer bons resultados, também, associados ou não a medicações.
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A ansiedade é um fenômeno normal que aparece, entre outras situações, quando se vai enfrentar um perigo. No caso, o perigo é a prova. Algumas vezes, a ansiedade fica tão forte que, ao contrário de ser útil, preparando para o enfrentamento do perigo, ela acaba sendo prejudicial: pode levar à insônia, dificuldades de concentração e, inclusive, a manifestações físicas como dores por tensão muscular, palpitações cardíacas, "tonturas" etc.
A pessoa também pode estar ansiosa por outros eventos e dificuldades que estejam ocorrendo em sua vida e esta ansiedade interferir em outras áreas como, por exemplo, no trabalho e no estudo.
Deve ser feita uma avaliação com psiquiatra. Por vezes, há necessidade de usar remédios, outras vezes uma psicoterapia pode ser suficiente.
Não devem ser usadas, na maioria dos casos, medicações benzodiazepínicas (aquelas que são vendidas em embalagens com faixas pretas) pois, apesar de diminuírem a ansiedade, acabam dificultando ainda mais o aprendizado, podendo prejudicar a memória.