Ivan Mario Braun
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Pela sua descrição, talvez ele precise de uma equipe multiprofissional, com profissionais com experiência em dislexia e discalculia (fonoaudiólogos, psicopedagogos) e talvez precise complementar o tratamento medicamentoso com um psicólogo com experiência em TDAH. Como você não diz o que ele já está fazendo e não conheço pessoalmente o caso dele, não há como dar sugestões mais específicas. Em relação à risperidona e ao Daforin* (fluoxetina), não fica claro o porquê de seu uso, já que não são tratamentos para nenhum dos transtornos que você cita.
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O transtorno opositor-desafiador não tem tratamento medicamentoso específico e a risperidona não é tratamento de TDAH. O transtorno opositor-desafiador pode ter boa resposta a psicoterapia individual e famíliar e o TDAH pode responder a tratamentos cognitivo-comportamentais específicos e drogas estimulantes, como o metilfenidato e a lisdexanfetamina, entre outros. Procure um(a) profissional que conheça bem os transtornos encontrados em crianças e adolescentes.
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Procure um psiquiatra para avaliar se está desenvolvendo uma depressão e se a ansiedade requer tratamento.
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Procure um psicoterapeuta e relate o que está ocorrendo e, certamente, terá orientações de como proceder.
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Deve procurar um psiquiatra com experiência em transtornos do espectro autista (TEA). Há também alguns serviços especializados com equipes multidisciplinares - procure um posto de saúde e converse com a assistente social: elas costumam ter os endereços deste tipo de instituições. Pessoas com TEA têm várias características, à parte terem as manifestações do TEA: há aquelas com deficiência intelectual e aquelas que são muito inteligentes; há as mais afetivas e as mais isoladas e negativistas; os talentos são os mais variados. Assim, há necessidade de uma avaliação bem feita das potencialidades de cada uma.