Leve-o a um psiquiatra.

Sintomas físicos muito proeminentes frequentemente têm causas físicas e não psicológicas. Assim, um caminho seria insistir na pesquisa de causas físicas. Porém, outras vezes, realmente estes sintomas podem ter origem psicológica/psiquiátrica, frequentemente (mas nem sempre) relacionadas a quadros ansiosos. Consulte um psiquiatra.

Este tipo de manifestação é comum em fobias, que são transtornos nos quais ocorre um medo irracional ou exagerado de algumas situações. Procure um psiquiatra para que possa fazer o diagnóstico correto e instituir o tratamento adequado: se for mesmo uma fobia, algumas medicações e, principalmente, terapia comportamental ou cognitivo-comportamental podem ser úteis.

Muitas vezes não é necessário medicar problemas comportamentais em crianças, mas isto somente um(a) profissional pode saber, não há como "achar". Converse com o psiquiatra do seu neto e tire suas dúvidas com ele, pedindo explicações sobre o remédio que ele prescreveu, caso o tenha feito. Por aqui, não há como dar orientações, sem conhecer pessoalmente o caso de seu neto.

Em princípio, todo psiquiatra deve saber diagnosticar transtorno de personalidade borderline (TPB). O TPB não tem tratamento específico e se tratam sintomas que possam ocorrer de modo concomitante, como ocorre em qualquer caso: depressões, transtornos ansiosos, uso de substâncias. O grosso do tratamento do TPB é a psicoterapia - ensinar a pessoa a conhecer-se, a entender seus comportamentos e, com base nisto, conseguir adaptar-se melhor ao mundo que, para as pessoas com TPB parece ainda mais difícil do que é, na realidade e muito frustrante. Para isto, há necessidade de psicoterapeutas (psicólogos ou psiquiatras) com experiência na psicoterapia de TPB. Por outro lado, muitos casos de transtorno bipolar (TAB) são erroneamente diagnosticados como TPB e, assim, o psiquiatra que for diagnosticar tem de ter experiência no diagnóstico de TAB, para não confundir a instabilidade presente em um com aquela presente no outro diagnóstico.