Infelizmente, você não fez nenhuma pergunta, apenas descreveu uma situação. Assim, não há como responder com segurança, no máximo posso tentar adivinhar qual sua dúvida. Se estiver se sentindo bem, em geral uma consulta ou duas por ano, no psiquiatra, é suficiente. Se não estiver se sentindo totalmente bem da depressão, deve marcar uma consulta o quanto antes. E, se tem depressão recorrente, o tratamento deve ser mantido de modo permanente.

Pode ter muitas causas, que vão desde ansiedade até lesões cerebrais, passando por transtorno de déficit de atenção, distúrbios do aprendizado e depressão. Procure um(a) psiquiatra para uma avaliação, de modo que possa ser indicado o tratamento adequado.

Deve procurar um psiquiatra. Se não tiver um seu, vá a um pronto-socorro onde haja psiquiatra. Apenas após uma avaliação é possível indicar internação.

Nos casos onde é indicado, o lítio deve ser dosado, no sangue, após cinco dias de uso contínuo, para verificar se a concentração é suficiente. E, mesmo sendo suficiente, os resultados podem demorar mais para ocorrer. Finalmente, como em qualquer tratamento médico, pode haver necessidade de doses maiores, acréscimo de outras medicações ou substituição. Porém, carbonato de lítio não costuma ser usado para tratamento de ansiedade - é tratamento para transtorno bipolar, transtorno esquizoafetivo e, eventualmente, depressão. Não é impossível que, em casos de ansiedade muito resistente a tratamentos de primeira opção, se use lítio, mas, sem conhecer os detalhes de seu caso, pessoalmente, não há como saber se é disto que se trata, se seu diagnóstico não é (apenas) ansiedade ou se o tratamento está errado.

Marque consulta para ele num(a) psiquiatra com experiência em tratamento de transtornos de uso de substâncias ("drogas"). Caso ele se recuse a ir, vá à consulta você e, na consulta, o(a) profissional lhe dará orientações sobre como motivar seu marido a se tratar. "Ansiedade" pode ter muitas causas - circunstâncias de vida, dificuldades de lidar com problemas, tendência de remoer pensamentos negativos e a própria cocaína (e, possivelmente, a maconha) também podem levar a ansiedade, quando usada com frequência.