Ivan Mario Braun
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Os sintomas são sugestivos de depressão, mas sem avaliar pessoalmente não há como assegurar. E mesmo sintomas depressivos podem ter outras causas, além de episódio depressivo. Deve consultar um psiquiatra para explorar a causa do que sente e tratá-la.
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Consulte um psiquiatra. Ele poderá aconselhá-la sobre como tentar influenciar o comportamento de seu filho, assim como, eventualmente, fazê-lo aceitar um tratamento ou mesmo uma abordagem familiar, frequentemente necessária, nestes casos. Há necessidade de se analisar todo o contexto que desencadeia e mantém este comportamento. Por vezes, pessoas que apresentam este tipo de problema possuem algum quadro depressivo, compulsivo ou ansioso que pode ser melhorado com medicações. Outra vezes, trata-se apenas de comportamentos aprendidos ("hábitos"), que podem melhorar com psicoterapia específica, sem indicação de tratamento medicamentoso.
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Primeiramente, deve consultar um psiquiatra. Atestar fatos não presenciados é proibido pelo código de ética, ou seja, aquilo que ocorreu em 2016, apenas um profissional que o tivesse atendido naquela época poderia atestar. Atualmente, o psiquiatra poderia, no máximo, registrar o ocorrido na época como parte do seu relato, na forma de "o paciente relata que...". Quanto ao que ocorre a partir do momento em que iniciar seu acompanhamento com o psiquiatra, ele pode registrar suas queixas e pode colocar, na hipótese diagnóstica, a possibilidade de nexo causal com seu trabalho. A decisão final de aceitar ou não o nexo causal ocorrerá no seu emprego ou no contexto de um procedimento judicial, se for o caso.
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Procure um médico com experiência em transtornos do sono: geralmente são neurologistas, mas também alguns psiquiatras trabalham com isto. O uso prolongado de medicações benzodiazepínicas ("tarja preta") e remédios como o zolpidem, zopiclone, zaleplon e eszopiclone é uma conduta frequente, que geralmente é sugestivo de que o profissional não é especialista no assunto. O importante é descobrir e tratar a causa da dificuldade de dormir, pois existem muitas causas possíveis. Frequentemente, também, hábitos de sono errados fazem parte do problema ou mesmo são a única causa.
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A autoavaliação frequentemente é falha, pois nem sempre os sintomas citados pelo Dr Google são os principais e a interpretação é difícil, para quem não é da área. Se a pessoa tem uma boa capacidade de auto-observação e se lembra bem de seus comportamentos desde a infância (que é quando os sintomas de autismo obrigatoriamente começam a se manifestar), frequentemente uma consulta é suficiente para o diagnóstico. Caso contrário, podem ser necessárias mais de uma consulta e, em alguns casos, relatos de pessoas próximas que conheçam o(a) paciente desde a infância. Testes psicológicos quase sempre são desnecessários, apesar de vários profissionais terem o hábito de pedir.