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Ivan Mario Braun

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Bom dia! Recentemente venho tendo crises convulsivas muito fortes, fico até 40 minutos em crise. Antes sinto enjoo e tontura e, logo em seguida, perco a consciência. Quando volto, fico com movimentos fortes, tentando bater a cabeça e dando socos.
  • Crises convulsivas propriamente ditas (i.e., de natureza epiléptica tipo tônico-clônica generalizada) que durassem quarenta minutos seguidos levariam à morte por falta de oxigenação cerebral. Desta forma, o que você apresenta podem ser crises epilépticas não convulsivas ou períodos de crise convulsiva curtos, intercalados de recuperação ou crises convulsivas de origem psiquiátrica. Ou você está chamando de crises convulsivas algo que, em linguagem técnica, teria outra denominação. Também o quadro que descreve quando "volta" é mais sugestivo de um problema de origem psiquiátrica. Porém, logicamente, não há como diagnosticar seu problema sem avaliar você pessoalmente: as considerações acima são apenas possibilidades. Deve procurar um psiquiatra e fazer uma consulta.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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    Psicoterapia
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Tomo zolpidem há pelo menos uns 4 anos, gostaria de parar de tomar remédios para dormir. Existe algum tratamento que possa substituir?
  • Existem várias condutas possíveis, entre medicamentos, técnicas cognitivo-comportamentais e associações de ambos. Mas, deve consultar-se com um médico com experiência em transtornos do sono e seus tratamentos, porque se deve identificar o motivo que levou ao uso do remédio. O tratamento dependerá, também, da causa de suas dificuldades de dormir.

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Minha neta tem 12 anos e ouve vozes, tentou por 4 vezes contra sua própria vida e está internada em uma clínica psiquiátrica... Será que não tem outra alternativa de tratamento pra ela?
  • Não há como saber, sem conhecer pessoalmente o caso. Se há riscos claros de suicídio no momento, a conduta no mundo inteiro é a internação. Esta pode ser feita em clínica ou, às vezes, pode ser domiciliar - procedimento que requer uma equipe de cuidadores e costuma ser bem dispendiosa. Mas, na maioria dos casos, assim que os riscos de suicídio dimihuírem o suficiente, a pessoa pode ter alta. Deixá-la internada após este período de alto risco de suicídio pode ser correto, em algumas situações, avaliadas caso a caso. Infelizmente, algumas clínicas e alguns médicos exageram no tempo de internação, mas não há como avaliar isto sem examinar pessoalmente o caso.

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Olá, gostaria muito de parar de fumar, já tentei diversos métodos e não consegui, decidi fazer um acompanhamento com um profissional. Existe algum especialista para vícios ou todos os profissionais da área auxiliam no tratamento? Obrigada.
  • Existem, sim, profissionais com mais conhecimento e experiência na área de tabagismo. O melhor tratamento é feito com medicações como a bupropiona e a vareniclina (que, infelizmente, foi retirada do mercado por efeitos indesejáveis), reposição de nicotina (adesivos, comprimidos e gomas) e técnicas cognitivo-comportamentais especificas para transtorno de uso de nicotina. As técnicas dobram, em média, a eficácia do tratamento medicamentoso. Tratar-se, em média, é cerca de 6 a 7 vezes mais eficaz do que tentar parar sozinho(a). Ou seja, após um ano de parar, apenas cerca de 4% das pessoas não recaíram, enquanto com o tratamento completo, isto aumenta para 27,5%, segundo alguns estudos. O tratamento pode ser feito por psiquiatras com experiência na área ou médicos não-psiquiatras com experiência na área, junto com psiquiatras ou psicólogos para aplicação das técnicas de TCC. Se algum médico lhe propuser um tratamento exclusivamente medicamentoso ou a abordagem psicológica não for numa linha comportamental, é possível que se trate de profissionais que não conhecem os detalhes do assunto.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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Minha filha tem 26 anos, formada, de uns 3 anos pra cá está tendo crises, surtos. hoje teve, está sem falar comigo, porém, imaginou que um irmão meu iria me atacar, surtou. Fiquei sabendo que está tomando Olanzapina. Ela nunca foi esquizofrênica.
  • Você não formulou uma pergunta - está relatando uma situação. De modo que não está claro qual seria sua expectativa quanto ao que se poderia ajudar, por aqui. Caso sua dúvida seja o diagnóstico, não há como fazê-lo, sem conhecer mais detalhes. A olanzapina é uma medicação com muitas funções, sendo uma delas o tratamento de sintomas psicóticos (perda do vínculo com a realidade) e, se os pensamentos dela de que seu irmão iria atacar você tiverem esta característica, olanzapina é um dos tratamentos possíveis. Resta saber, nesta eventualidade, porque não estaria agindo. Pode ser que ela não esteja tomando corretamente (o que, infelizmente, ocorre em alguns pacientes, por vários motivos); se o uso for recente, pode ser que ainda não tenha tido tempo de agir; pode ser que a dose seja insuficiente ou que a olanzapina não seja a melhor medicação para o caso dela. As causas de ideias psicóticas são várias como, por exemplo, episódios depressivos psicóticos, episódios de mania psicótica, transtorno delirante, uso de algumas drogas, lesões cerebrais, algumas doenças, transtorno esquizoafetivo, esquizofrenia. Assim, esquizofrenia é apenas uma das causas possíveis. Mas, o fato de que "nunca foi esquizofrênica" nada significa. Pois, como qualquer doença, a pessoa passa a apresentá-la em algum momento da vida, sem a ter tido antes.

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