Psiquiatria da Infância e Adolescência - Perguntas respondidas
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Você deve levá-lo a um psiquiatra, para avaliar se ele apresenta algum problema como depressão, ansiedade excessiva, déficit de atenção ou outro.
Entretanto, com frequência este tipo de problema é "apenas" comportamental. Assim, possivelmente, deve ser abordado no contexto de uma psicoterapia, que poderá ser feita por um psiquiatra (se ele tiver alguma formação, nesta área) ou psicólogo clinico.
Quando abordado sozinho, em terapia individual, com alguma frequência o adolescente reporta somente aquilo que lhe interessa e se esquiva de falar sobre seus problemas escolares e, quando o terapeuta insiste muito, ele muitas vezes passa a apresentar o mesmo comportamento em relação à terapia que apresenta em relação à escola: deixar de ir e dizer que não está funcionando.
Quando o problema é comportamental, é fundamental os pais participarem da terapia, na forma de uma terapia familiar ou mesmo em separado. Apesar de muitos pais resistirem a esta ideia, aprender a lidar com o comportamento do filho é a principal via para melhorá-lo
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Olá. Existe o transtorno de conduta restrito ao contexto familiar, o não socializado, o socializado e outros mais. Também existem transtornos de condutas mistos associados a outras alterações (ansiedade, medo, etc.) . É importante avaliar o foco do transtorno para assim poder ter uma visão melhor sobre onde agir.
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Pensamentos ruins podem ter várias origens como, por exemplo:
 
- na depressão, a pessoa apresenta uma profunda tristeza ou desânimo, associadas a aumento ou diminuição do sono e do apetite, dificuldades de concentração, perda do prazer e ideias tristes, que vão desde lembranças tristes até sentimentos de culpa e mesmo ideias de morrer;
 
- em quadros de ansiedade, as ideias ruins podem se referir a medos e angústias; além disto, no transtorno obsessivo-compulsivo (também um quadro de ansiedade), pode haver ideias negativas exageradas ou mesmo absurdas e que vêm insistentemente na cabeça da pessoa;
 
- finalmente, pode ser que os pensamentos se relacionem a eventos reais que estejam acontecendo na vida da pessoa (familiares, bullying ou outro tipo de traumas).
 
Seria interessante, além da psicoterapia, a avaliação por parte de um psiquiatra infantil, que é um profissional médico especializado em transtornos psíquicos na infância.