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Psiquiatria da Infância e Adolescência - Perguntas respondidas

Boa noite, minha filha tem medo do andador, pânico e TAG. Ela perdeu toda qualidade de vida, uma menina linda com 14 anos e nove meses. Será que pode me ajudar?
  • Crises de pânico e o transtorno ansioso generalizado (TAG) fazem ambos parte do grupo dos transtornos ansiosos. Seu tratamento de primeira escolha, a não ser que haja contraindicação, são os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS). Esta indicação só pode ser feita, presencialmente, numa consulta com o psiquiatra.

    Quanto ao medo do andador, não ficou claro do que se trata. Se pudesse esclarecer e encaminhar a pergunta, novamente, seria interessante.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Eu penso que você quiz dizer medo de elevador, ou seja, de lugares fechados ou talvez com muitas pessoas. Concordo com meu colega que há a necessidade de uma boa avaliação clínica, preferencialmente com psiquiatra especialista na infância e adolescência. Algumas vezes é necessária a associação de medicamentos e psicoterapia, sendo de fundamental importância que psiquiatra e psicoterapeuta se comuniquem.

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    Drª. Eliana Kohatsu Pereira Nogueira de Sousa
    Drª. Eliana Kohatsu Pereira Nogueira de Sousa
    Psiquiatria
    Santo André / SP
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  • Procure um psiquiatra infantil, pode ajudar muito o uso de medicação.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Meu sobrinho tem 6 anos e faz acompanhamento com neurologista. E agora na escola a diretora disse q ele é autista de grau leve, gostaria de saber o que devemos fazer pra diagnosticar se realmente ele é autista?
  • O autismo é um transtorno que se caracteriza por uma dificuldade de relacionamento com outras pessoas que é devida, pelo menos em parte, à dificuldade que o autista tem de perceber sentimentos e emoções e, consequentemente, de lidar com as pessoas com base nestas percepções. Além disto, o autista pode ter outras dificuldades como, por exemplo, aprender certos conceitos ou considerar fenômenos de modo global (ele tende a se prender aos detalhes e a não perceber o todo); comportamentos repetitivos, que vão desde a necessidade de vestir sempre as mesmas roupas e consumir os mesmos alimentos até atitudes de auto-estimulação repetitivas que, por vezes, chegam a ser auto-agressivas. O autismo, frequentemente (mas nem sempre) vem associado a dificuldades de linguagem e algum grau de retardo mental. Autistas muito inteligentes, por sua vez, geralmente são considerados como tendo a "Síndrome de Asperger", uma forma mais amena de autismo, na qual as pessoas conseguem atingir graus elevados de funcionalidade (um bom exemplo é Temple Grandin, uma professora universitária americana envolvida em estudos sobre como reduzir o sofrimento de animais criados para abate, que possui muitas pesquisas científicas e livros publicados).

    De modo geral, apesar de que professores podem detectar sintomas de autismo, nas crianças, deve-se levá-las a um psiquiatra para que se possa ter certeza do diagnóstico.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
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    São Paulo / SP
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  • O diagnóstico de Autismo é clínico, feito por consultas médicas com psiquiatra ou neurologista. Não há exame complementar especifico para este diagnóstico.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
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    São Paulo / SP
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  • Seu sobrinho precisa ser avaliado por psiquiatra infantil para um diagnóstico correto e iniciar, o mais rápido possível, um tratamento especializado com uma equipe multidisciplinar e a escola ser orientada de como lidar com ele, para que possa se desenvolver o melhor possível. Já que o autismo é um transtorno global do desenvolvimento.

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    Drª. Marluce Muniz de Souza Pedro
    Drª. Marluce Muniz de Souza Pedro
    Psiquiatria da Infância E Adolescência
    São Paulo / SP
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Minha sobrinha de 2 anos e 7 meses arranca o próprio cabelo. Um lado da cabeça já está bem mais curto que o outro. O que fazer? A mãe dela está desesperada e pensa em cortar todo o cabelo dela.
  • Ajuda esta sua sobrinha a procurar um psicólogo especialista e experiente com crianças.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • O ato de arrancar compulsivamente o próprio cabelo é chamado de "tricotilomania".

     

    Não se conhece as causas exatas da tricotilomania, porém se acredita que possua alguns pontos em comum com outros hábitos, tais como roer compulsivamente as unhas e mesmo alguns tipos de tiques. Acredita-se que as pessoas como este tipo de alterações percam parte da capacidade de frear certos comportamentos prejudiciais e, por isto, são denominados de "transtornos do controle de impulsos".

     

    Trata-se de um transtorno de tratamento bastante difícil, pois o ato de arrancar cabelos traz, muitas vezes, prazer e alívio para situações de ansiedade.

     

    Fatores externos, tais como situações de estresse podem influenciar muito este tipo de comportamentos. Por outro lado, este tipo de alterações pode estar inserido em algum problema mais amplo como, por exemplo, quadros depressivos, ansiosos, autismo etc.

     

    Os tratamentos passam por alguns medicamentos (infelizmente, não existe nenhum oficialmente aprovado para a terapia da tricotilomania) e abordagens comportamentais em que se procura analisar os fatores que desencadeiam e os que reforçam os episódios de arrancar os cabelos.

     

    É necessário que se consulte um psiquiatra, de preferência alguém que tenha experiência com crianças e, principalmente, transtornos de controle de impulsos, que são quadros à parte e ainda pouco conhecidos por muitos profissionais.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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Tenho um filho com 15 anos, diagnosticado autista. De um ano pra cá, começou se autoagredir, com mordidas e nos agredir. Não aceita mais sair de casa, sinto que está sofrendo muito! Gostaria de saber se é uma fase e se tem tratamento?
  • Pessoas com autismo têm uma especial dificuldade de se relacionar com outros, por vários motivos, que vão da dificuldade de expressar-se verbalmente até à dificuldade de perceber e interpretar emoções e reações dos outros. Por vezes, apesar de não ser obrigatório, pode haver comportamentos agressivos, em relação a si mesmo e aos outros. Há possibilidade de diminuir a agressividade com algumas medicações que podem diminuir a irritabilidade e a impulsividade. Porém, o mais importante é analisar as circunstâncias relacionadas aos comportamentos agressivos. Isto, um analista do comportamento (psiquiatra ou psicólogo comportamental) poderá fazer: há necessidade de identificar os desencadeantes dos comportamentos, assim como os estímulos que os mantêm e ajudar a criança e a família a entender melhor o que está acontecendo, assim, a modificar os comportamentos disfuncionais.

    Em relação a sair de casa, o procedimento é semelhante: entender que tipo de mudanças ocorreram que criaram resistência a este tipo de atividade e, por outro lado, descobrir que tipo de estímulos podem ajudar a reforçar a vontade de sair.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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  • Pode ser só uma fase, mas tem tratamento. Vale a pena uma consulta com psiquiatra para avaliar a necessidade ou não de remédios antipsicóticos para combater a auto e heteroagressividade.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
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Minha filha tem 13 anos e não tem conseguido se relacionar com ninguém, família, amigos, ninguém. Quando discuti com alguém, briga com todos, foge de casa, fica rasgando a roupa no meio da rua, parece outra pessoa. Normalmente é uma pessoa doce.
  • Adolescentes, frequentemente, tem atitudes de rebeldia e são agressivos. Entretanto, alguns têm comportamentos mais destoantes e chegam a estes extremos. Sem dúvida, há necessidade de se encarar este problema com seriedade. Você deve levá-la a um psiquiatra pois, em alguns casos, pode tratar-se de algum problema psiquiátrico e ele pode ser tratado. Mas, possivelmente, a solução está numa terapia de família que melhore a comunicação entre vocês e possibilite que ela expresse suas emoções de modos menos destrutivos.
    Num primeiro momento, frequentemente, as pessoas têm tendência de passarem o tempo culpando umas às outras, o que não leva a nenhuma melhora. O importante, numa terapia de família, é que todos estejam disponíveis para mudanças.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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  • A adolescência é uma fase difícil, veja se a sua filha não tem interesse de fazer uma psicoterapia, ajudaria bastante. Tente também se aproximar afetivamente dela, ajudaria...

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
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