Psiquiatria da Infância e Adolescência - Perguntas respondidas
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Apesar de serem problemas diferentes, pessoas com transtorno de déficit de atenção (TDA) têm depressão com frequência maior.
 
Além disso, se você pensar na função da atenção, independente do TDA, ela pode estar prejudicada quando a pessoa estiver deprimida.
 
No caso do TDA, ambos os problemas devem ser tratados e as medicações usadas para o TDA podem melhorar a depressão. Inclusive, uma delas, a atomoxetina, é um antidepressivo.
 
Se o problema de atenção for decorrente da depressão, então o tratamento da depressão provavelmente resolverá a questão, sem necessidade de tratamento adicional.
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Seu filho pode estar apresentando um transtorno psiquiátrico na linha da ansiedade ou depressão ou pode ser apenas um problema psicológico.
Sugiro que procure um psiquiatra com experiência com crianças para se certificar se há necessidade ou não de algum tratamento medicamentoso. Se não houver, o próprio psiquiatra poderá fazer uma psicoterapia para ajudá-lo ou encaminhá-lo para um psicólogo.
Psicoterapias são técnicas de tratamento que envolvem a comunicação com o paciente (geralmente através de conversas ou, no caso de crianças, podendo envolver brincadeiras, também) com o intuito de entender melhor os problemas e encontrar estratégias para solucioná-los.
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Nunca ouvir falar em síndrome de desmaio ao toque, mas isto também não me parece simples histeria. A histeria é uma doença complexa que precisa de ajuda psicológica para resolver alguns sintomas. A pessoa que não recebe bem um toque pode ser autista ou ter sofrido alguma abuso fisico ou sexual.
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Primeiramente, "histeria" não é nada simples. Uma pessoa que reage a situações de estresse apresentando sinais físicos está se comunicando de uma forma deficiente com o ambiente, o que lhe traz sofrimento e muitas vezes também àqueles que a cercam - daí a procura de ajuda. E as síncopes de natureza psicogênica não são nem um pouco fáceis de tratar.
Por outro lado, deve-se ter muito cuidado antes de se diagnosticar um desmaio como sendo de origem psicogênica (psicológica). Há casos de predisposição cardiovascular (vasovagal) nos quais o estímulo táctil pode levar, eventualmente, a manifestações motoras. Ou seja, antes de se concluir que o problema é psicológico, deve-se fazer uma extensa investigação médica. E, se for concluída a origem psicológica, de modo algum se deve ter uma atitude de desprezo em relação ao(à) paciente ou usar o termo histeria no sentido pejorativo - trata-se de alguém que reage de uma forma específica ao sofrimento - ou para evitá-lo - e que merece tanta atenção quanto qualquer outro doente/paciente.
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As relações e experiências de cada criança ao longo do seu desenvolvimento, tem papel relevante na formação de sua identidade. Assim, a exposição precoce à situações de estresse podem interferir no desenvolvimento emocional e psíquico da mesma.
As experiências sexuais sofridas pela criança, quando a mesma ainda não se encontra preparada para tal (seja física ou psicologicamente) trazem repercussões negativas para seu desenvolvimento psicossocial.
É consenso entre os pesquisadores do tema a relação entre vítimas de abuso e maior probabilidade de desenvolvimento de alterações negativas no comportamento, assim como maior predisposição para transtornos psicopatológicos durante a vida (SERAFIM, 2011). -
O termo "molestado" é um tanto ou quanto vago. Não sabemos se houve abuso físico ou sexual, e de que forma ele se deu. Foi um único episódio? Foi um fato continuado ao longo do tempo? A devida avaliação deve ser feita, o mais brevemente possível por Pediatra (na atualidade quase todos capacitados a fazer esta avaliação especializada), ou por Psicólogo Especializado em atender crianças e com treinamento nesta área.