Psiquiatria da Infância e Adolescência - Perguntas respondidas
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É importante uma avaliação médica detalhada com histórico de gestação, parto, desenvolvimento e crescimento, idade de início dos sintomas, entre outros. Deve-se afastar qualquer possibilidade de doença orgânica como dificuldade de audição, visão, alterações metabólicas, enfim, fazer uma avaliação completa para inicialmente descartarmos patologias e somente depois poderemos iniciar com hipóteses diagnósticas. Sintomas isolados podem mimetizar uma patologia, porém não podemos nos basear somente neles.
Procure um médico psiquiatra infantil.
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Comer muito aos fins de semana não significa, necessariamente, que a pessoa tem bulimia. Pessoas com bulimia apresentam outras características de comportamento, tais como comer muito num espaço de tempo muito curto (por exemplo, 2 horas) durante os episódios; ter sentimentos de culpa após a ingestão, sentir-se desconfortavelmente "cheio" após o episódio; ter vergonha de comer na frente dos outros em função da quantidade de comida ingerida; comer sem fome.
 
A adolescente precisaria de uma avaliação psiquiátrica para verificar se existe um quadro de bulimia nervosa e se existem componentes depressivos ou ansiosos que requeiram tratamento.
 
Finalmente, mesmo que não se trate de bulimia, propriamente dita, ela precisaria de uma reeducação alimentar.
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A bulimia ocorre quando além dos episódios de comer compulsivo que você descreveu a pessoa usa de mecanismos para "compensar" e tentar perder peso, como vômitos, uso de medicações sem prescrição...
Pelo que você relata ela pode apenas apresentar um quadro de comer compulsivo.
Ela deve passar por uma avaliação com um psiquiatra (geralmente a partir de 16 anos ou um de adultos ou um infantil) que vai poder formular um diagnóstico e, a partir disso, um plano terapêutico.