Psiquiatria da Infância e Adolescência - Perguntas respondidas
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Casos de suspeita de TDAH e autismo, em geral, são melhor avaliados e conduzidos por psiquiatras com experiência em crianças e adolescentes. Pediatras e neurologistas, por vezes, diagnosticam estes transtornos de modo excessivamente frequente, mesmo que não havendo sintomas suficientes.
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O diagnostico de TDAH e Espectro Autista é feito por Psiquiatra da Infância e Adolescência.
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Pensamentos ruins podem ter várias origens como, por exemplo:
 
- na depressão, a pessoa apresenta uma profunda tristeza ou desânimo, associadas a aumento ou diminuição do sono e do apetite, dificuldades de concentração, perda do prazer e ideias tristes, que vão desde lembranças tristes até sentimentos de culpa e mesmo ideias de morrer;
 
- em quadros de ansiedade, as ideias ruins podem se referir a medos e angústias; além disto, no transtorno obsessivo-compulsivo (também um quadro de ansiedade), pode haver ideias negativas exageradas ou mesmo absurdas e que vêm insistentemente na cabeça da pessoa;
 
- finalmente, pode ser que os pensamentos se relacionem a eventos reais que estejam acontecendo na vida da pessoa (familiares, bullying ou outro tipo de traumas).
 
Seria interessante, além da psicoterapia, a avaliação por parte de um psiquiatra infantil, que é um profissional médico especializado em transtornos psíquicos na infância.
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Crises de pânico e o transtorno ansioso generalizado (TAG) fazem ambos parte do grupo dos transtornos ansiosos. Seu tratamento de primeira escolha, a não ser que haja contraindicação, são os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS). Esta indicação só pode ser feita, presencialmente, numa consulta com o psiquiatra.
Quanto ao medo do andador, não ficou claro do que se trata. Se pudesse esclarecer e encaminhar a pergunta, novamente, seria interessante. -
Eu penso que você quiz dizer medo de elevador, ou seja, de lugares fechados ou talvez com muitas pessoas. Concordo com meu colega que há a necessidade de uma boa avaliação clínica, preferencialmente com psiquiatra especialista na infância e adolescência. Algumas vezes é necessária a associação de medicamentos e psicoterapia, sendo de fundamental importância que psiquiatra e psicoterapeuta se comuniquem.
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Adolescentes, frequentemente, tem atitudes de rebeldia e são agressivos. Entretanto, alguns têm comportamentos mais destoantes e chegam a estes extremos. Sem dúvida, há necessidade de se encarar este problema com seriedade. Você deve levá-la a um psiquiatra pois, em alguns casos, pode tratar-se de algum problema psiquiátrico e ele pode ser tratado. Mas, possivelmente, a solução está numa terapia de família que melhore a comunicação entre vocês e possibilite que ela expresse suas emoções de modos menos destrutivos.
Num primeiro momento, frequentemente, as pessoas têm tendência de passarem o tempo culpando umas às outras, o que não leva a nenhuma melhora. O importante, numa terapia de família, é que todos estejam disponíveis para mudanças.
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O autismo é um transtorno que se caracteriza por uma dificuldade de relacionamento com outras pessoas que é devida, pelo menos em parte, à dificuldade que o autista tem de perceber sentimentos e emoções e, consequentemente, de lidar com as pessoas com base nestas percepções. Além disto, o autista pode ter outras dificuldades como, por exemplo, aprender certos conceitos ou considerar fenômenos de modo global (ele tende a se prender aos detalhes e a não perceber o todo); comportamentos repetitivos, que vão desde a necessidade de vestir sempre as mesmas roupas e consumir os mesmos alimentos até atitudes de auto-estimulação repetitivas que, por vezes, chegam a ser auto-agressivas. O autismo, frequentemente (mas nem sempre) vem associado a dificuldades de linguagem e algum grau de retardo mental. Autistas muito inteligentes, por sua vez, geralmente são considerados como tendo a "Síndrome de Asperger", uma forma mais amena de autismo, na qual as pessoas conseguem atingir graus elevados de funcionalidade (um bom exemplo é Temple Grandin, uma professora universitária americana envolvida em estudos sobre como reduzir o sofrimento de animais criados para abate, que possui muitas pesquisas científicas e livros publicados).
De modo geral, apesar de que professores podem detectar sintomas de autismo, nas crianças, deve-se levá-las a um psiquiatra para que se possa ter certeza do diagnóstico. -
Seu sobrinho precisa ser avaliado por psiquiatra infantil para um diagnóstico correto e iniciar, o mais rápido possível, um tratamento especializado com uma equipe multidisciplinar e a escola ser orientada de como lidar com ele, para que possa se desenvolver o melhor possível. Já que o autismo é um transtorno global do desenvolvimento.