Doutor Responde
Login

Psiquiatria - Perguntas respondidas

Penso que todos estão errados e só eu certa, perdi amigos, colegas e familiares. Tenho vontade de passear, ir a festas, quando chega a hora, não vou ou vou já com raiva ou triste. Podem me ajudar? Nós últimos tempos pensamentos de matar me assustam.
  • Pensar que se está certa e isto incomodar os outros é algo que pode ocorrer na vida de todos nós. Isto se torna um problema apenas quando for muito frequente e a gente se sentir injustiçado. Além disso, este tipo de pensamento pode gerar revolta e críticas contra os outros, o que afasta as pessoas.

    Quando se aborda este tipo de problema em terapia, procura-se ajudar a pessoa a pesar melhor seus argumentos, a se colocar no lugar dos outros e, sobretudo, a usar estratégias melhores - mesmo que você esteja certa, há formas mais construtivas de deixar isto claro para os outros.

    A raiva e a tristeza podem estar diretamente relacionados a estas dificuldades de relacionamento ou, por outro lado, podem estar associados a um quadro de depressão, o que explicaria os pensamentos de se matar.

    A melhor forma de se ajudar, num primeiro momento, é procurar orientação psiquiátrica.

    0
    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
    Marcar consulta
  • Você pode estar com quadro de depressão, procure um(a) médico(a) psiquiatra para melhor avaliação, pode ser um Transtorno de Humor ou Transtorno de personalidade ou ambos. Abraço.

    0
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
    Solicitar agenda
Tenho ataques de fúria frequentes, por motivos pequenos fico nervosa muito fácil. No momento sinto que só vai passar se quebrar, socar ou xingar alguma coisa. Agora tem piorado e tenho medo de chegar a machucar alguém. Qual profissional procuro?
  • Ataques de raiva podem ter várias explicações: pessoas com depressão e ansiedade podem ficar mais irritáveis e explodir com mais facilidade.

    Às vezes, inclusive problemas cerebrais como tumores ou outras lesões podem levar a alterações comportamentais como excesso de agressividade e "estopim curto".

    Outras causas podem estar relacionadas, por exemplo, a alguns tipos de drogas de abuso e mesmo remédios.

    Finalmente, existe um problema psiquiátrico que se chama "transtorno explosivo intermitente" (TEI), no qual a pessoa se torna extremamente irritada e agressiva de modo repentino e desproporcional à ofensa ou à situação. Ele possui um tratamento específico, onde entram terapia comportamental e algumas medicações podem ser úteis.

    O profissional que você deve procurar é um psiquiatra.

    0
    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
    Marcar consulta
  • Procure um(a) psiquiatra para melhor avaliação. Pode ser um quadro de Transtorno de humor, Transtorno de personalidade, Transtorno explosivo Intermitente, Depressão, ansiedade, entre outros. Psicoterapia também pode ser necessária. Atividade física regular ajuda muito no controle das crises de raiva, como válvula de escape. Abraço.

    0
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
    Solicitar agenda
Bom dia! Minha filha tem encefalite pós varicela. Fez tratamento muito tempo com um neuropediatra, só que após 14 anos o neurologista suspendeu os medicamentos. Passei para um psiquiatra devido à agressividade. Fiz correto?
  • A agressividade merece uma consulta psiquiátrica.

    Há medicações que melhoram a agressividade e a impulsividade, mas é fundamental que ela seja analisada dentro do contexto: quando ela ocorre, o que torna a pessoa agressiva?

    A análise mais extensa da agressividade permite que se adotem, também, medidas comportamentais para melhorá-la.

    0
    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
    Marcar consulta
  • Tanto um(a) Neurologista quanto um(a) Psiquiatra competente pode cuidar do caso da sua filha, fique com o(a) médico(a) que te passar mais confiança e segurança. Um forte abraço.

    0
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
    Solicitar agenda
Boa tarde, como saber se um médico psiquiatra é bom profissional?
  • Procure saber onde a pessoa se formou, se foi numa boa faculdade.

    Do mesmo modo, verifique se fez uma residência ou especialização num lugar bom.

    Possui mestrado ou doutorado? Se tiver, foi feito numa boa instituição?

    Tem trabalhos científicos publicados? (Não são importantes entrevistas para a imprensa ou livros escritos para leigos, mas apenas estudos que tenham sido publicados em revistas para médicos e especialistas.)

    Finalmente, se fizer uma consulta, observe se ele é atencioso, se faz as perguntas com cuidado, se explica para você as várias possibilidades de diagnóstico e tratamento.

    0
    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
    Marcar consulta
  • Investigue sua formação acadêmica pela internet. Converse com pacientes atendidos por ele. Pesquise por suas qualificações e indicações em sites especializados em indicação médica (Catalogo.med, Doctoralia).

    0
     Vitor Giacomini Flosi
    Vitor Giacomini Flosi
    Acupuntura Médica
    Psiquiatria
    São José do Rio Preto / SP
    Solicitar agenda
  • Procure o perfil do médico na Internet e recomendações de parentes e amigos. Abraço!

    0
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
    Solicitar agenda
Meu filho tem síndrome bipolar e não aceita se tratar. A quem devo recorrer?
  • O transtorno bipolar deve ser tratado por um psiquiatra. Deve-se procurar alguém que tenha prática e consiga desenvolver um bom relacionamento com ele e, aos poucos, fazê-lo aceitar o tratamento.

     

    Os motivos para a não-aceitação do tratamento são vários, desde desconhecimento dos sintomas até a dificuldade de ver-se como alguém "doente".

     

    Infelizmente, não é tão raro se ver pessoas com TAB que não querem se tratar ou que, depois de algum tempo, interrompem o tratamento. Isto é muito grave pois, durante a fase de aceleração, a pessoa pode envolver-se em muitos problemas concretos como gastos excessivos, promiscuidade sexual, agressões; na fase de depressão, além do desânimo, da dificuldade ou mesmo incapacidade de desempenhar suas obrigações, a pessoa corre riscos de suicídio. Além disso, existem evidências de que muitas recaídas podem levar a lesões no cérebro, ao longo dos anos.

     

    Deve-se insistir no tratamento e, nas fases mais graves, pensar até na possibilidade de uma internação, por algumas semanas.

    0
    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
    Marcar consulta
  • Procure um(a) para ver qual seria a melhor estratégia para levá-lo ao tratamento. Abraço!

    0
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
    Solicitar agenda
Atenção: as informações contidas nesta página não visam substituir as orientações do seu médico. Sua pergunta será encaminhada aos especialistas do catalogo.med.br, não sendo obrigatoriamente respondida pelos profissionais listados acima.