Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Sugiro que procure um psiquiatra especializado na infância. Crianças pequenas podem apresentar vários quadros que expliquem o que sua filha tem como, por exemplo, depressão, fobia social ou transtorno de déficit de atenção.
É importante, também, que estes sintomas podem advir, em parte ou na totalidade, de situações que a criança esteja enfrentando, na escola ou mesmo em casa. Assim, é fundamental que haja uma consulta com alguém que consiga fazer uma análise ampla dos problemas, levando em conta todos os aspectos. -
Falando como mãe e psiquiatra da infância, penso sempre nos questionamos sobre o desempenho dos nossos filhos: será que ele é agitado demais? Será que ele está aprendendo bem, será que faz amizades? Me olha como tem que olhar? Eu brinco com ele o suficiente? Enfim, o desenvolvimento de uma criança não é uma ciência exata, assim como uma característica (por exemplo "desatenção") não determina um diagnóstico. Por isso, é sempre importante estar em contato íntimo com todas as esferas que lidam com nossos filhos e a escola é uma das principais. Converse com a escola e verifique se o que você observa também é visto no ambiente escolar. E, sempre na dúvida, procure ajuda de alguém especializado e que você confie. Muitas vezes uma avaliação adequada pode resultar em um coração de mãe mais calmo e também orientações importantes que podem prevenir problemas maiores no futuro. No desenvolvimento infantil, mais do que se falar em diagnóstico e tratamento, deve-se falar em risco e prevenção.
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A perda de cabelos tem várias causas e, realmente, o estresse pode estar envolvido. Muitas vezes, o tratamento pode envolver tanto remédios da área dermatológica, como medicações contra fungos, anti-inflamatórios e medicações para estimular o fortalecimento (como a finasterida e o minoxidil), juntamente com tratamento para seus problemas emocionais.
 
Deve procurar um psiquiatra: ele saberá dizer se há necessidade de se tomar alguma medicação para ansiedade ou depressão.
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A psiquiatria é uma especialidade médica. Assim, em princípio, o psiquiatra só é obrigado a saber fazer os diagnósticos dos diversos problemas emocionais e doenças específicas da sua área e saber tratá-los com remédios, quando necessário.
 
A psicoterapia exige uma formação específica em técnicas de ajudar as pessoas através da comunicação com elas, isto é, descobrir junto com elas, geralmente conversando (mas há outras técnicas, também) quais seus reais problemas e as melhores soluções para eles.
 
Grande parte dos psiquiatras se propõe a fazer psicoterapia, apesar de nem todos terem conhecimentos suficientes para tanto. Assim, se for fazer psicoterapia com um psiquiatra, procure saber se ele fez alguma formação em psicoterapia. Caso contrário, ele pode até dar bons conselhos, em razão de sua experiência profissional e de vida (e isto também pode ser útil), mas não saberia fazer uma terapia propriamente dita.
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O neuropsicólogo surgiu como um profissional especializado em estudar o comportamento e as dificuldades de pessoas com lesões cerebrais e de realizar os testes necessários para diagnosticar quais as funções que estavam comprometidas.
 
Com o tempo, os neuropsicólogos foram ampliando sua área de atuação, no sentido de passarem a trabalhar com aspectos de reabilitação das pessoas com lesões cerebrais, testagem de memória e o diagnóstico de alterações das funções cerebrais em pessoas sem lesões evidentes.
 
Esclarecendo melhor estas últimas frases:
 
No início, a ideia de um problema neuropsicológico era restrita àquelas pessoas cujo cérebro estava claramente danificado, por exemplo, devido a um tiro ou a um acidente vascular. Atualmente, supõe-se que alguns problemas, mesmo sem serem consequência de uma lesão no tecido do cérebro, são consequência da alteração do funcionamento deste órgão. Assim, por exemplo, os pesquisadores tentam identificar regiões cerebrais que estejam funcionando mal em pessoas que usam drogas e isto também leva o nome de neuropsicologia.
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O principal tratamento para o transtorno de pânico é feito com medicações, estando em primeiro plano os inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRS). Os resultados costumam ser muito bons.
 
Caso este tratamento não seja bem sucedido, existem outras medicações que podem ser utilizadas. Entre elas, estão os benzodiazepínicos como o alprazolam. Entretanto, deve-se evitar estas medicações por prazos longos, pois podem causar dependência e ocasionar problemas de memória.
 
Finalmente, existem técnicas comportamentais que também são eficientes em alguns tipos de crises.