Ivan Mario Braun
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Prezada consulente. Poderia expressar sua dúvida na forma de pergunta? Porque entendi o que está ocorrendo, mas o que gostaria de saber?
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A melhor forma é consultar novamente seu psiquiatra e expor o que está ocorrendo. Muito provavelmente ele sugerirá alguma solução. É um direito seu também pedir uma segunda opinião. Neste site, não é possível dar orientações personalizadas que requerem uma consulta presencial.
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Existem muitos problemas psiquiátricos diferentes, de modo que é impossível responder com segurança sua pergunta. Porém, quaisquer comportamentos dos quais você desconfie que sejam anormais, justificam que você procure um psiquiatra: cabe a ele definir se as alterações comportamentais fazem parte do desenvolvimento normal ou se há algum problema a ser tratado.
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Você deve passar novamente em seu psiquiatra e expor seu problema. Por sinal, não fica claro se você está ansiosa e acha que o escitalopram não está funcionando (e aí pode ser caso de mudar dose ou mesmo de remédio) ou se você não tem ansiedade (você escreveu "não tenho ansiedade") e seu problema é outro, para o qual o escitalopram não está funcionando. Coração acelerado, pontadas, tremores e sudorese podem ser sintomas de ansiedade, mas também podem ter outras causas. Somente conhecendo seu caso pessoalmente e examinando você seria possível determinar a causa.
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Você deve procurar um psiquiatra e recomeçar seu tratamento. As depressões precisam ser tratadas por períodos prolongados e, quando a pessoa já teve mais crises, possivelmente deverá tomar medicação para sempre. Melhorando por períodos prolongados, os remédios são por vezes diminuídos. Mas, parar o tratamento completamente tem chances enormes de recaída: cerca de 50% para quem teve uma crise, 70% para quem já teve duas e 90% para quem teve três. Se não tiver possibilidade financeira, hoje em dia, os postos de saúde também dispõem de antidepressivos e médicos não psiquiatras também sabem tratar alguns casos mais leves de depressão. E, certamente, melhor você fazer um tratamento com um não-especialista do que ficar sem nenhum tratamento. Em todo o mundo, a maior parte das depressões é tratada por não-especialistas.