Ivan Mario Braun
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Apenas um médico (quase sempre um psiquiatra) que avalie seu caso presencialmente pode fazer o diagnóstico correto e indicar o melhor tratamento. Este tipo de crise comumente ocorre nos transtornos chamados de fobias (que são reações exageradas a determinados estímulos que causam medo, na pessoa). Entretanto, pode ter outras origens. Em casos nos quais o diagnóstico é somente de fobia, frequentemente são possíveis tratamentos eficazes e que nem requerem medicação, principalmente na linha de terapias comportamentais. De qualquer forma, o bromazepam pode melhorar alguns sintomas, mas não é uma medicação recomendada para uso prolongado, na grande maioria dos casos, pois geralmente não controla todos os sintomas, além de poder causar dependência, problemas de memória, risco aumentado de quedas e de acidentes. Entretanto, você poderia parar de tomá-lo (se não for algum dos raros casos nos quais o uso prolongado estaria indicado) somente sob supervisão médica, pois parar sem auxílio de um especialista geralmente é mais difícil e, em alguns casos, até perigoso.
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Somente um profissional que possa pessoalmente avaliar o caso de seu filho, poderá orientar um tratamento: há vários tipos de ansiedade, com tratamentos diferentes e há necessidade de avaliar também se a causa de "ficar sem respirar" é mesmo a ansiedade, pois há outros problemas que podem levar a este tipo de queixas. E, mesmo que a pessoa seja ansiosa, isto nem sempre significa que a ansiedade é causadora de todos os sintomas que aparecerem.
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Seu problema não é raro, mas pode ter várias causas diferentes. Procure um psiquiatra pessoalmente, porque só assim será possível saber qual(is) a(s) causa(s), no seu caso específico e, assim, indicar um tratamento.
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Existem várias formas de melhorar o sono, com e sem medicações. Apenas o psiquiatra que conhece seu pai pessoalmente pode decidir se há necessidade de remédios. Não deixe de falar com ele. Em relação às condutas não medicamentosas, existem algumas técnicas que podem auxiliar. Elas podem ser usadas na maioria das pessoas, mas se ele tem um problema psiquiátrico que não esteja totalmente controlado, elas podem não ser suficientes ou mesmo interferir negativamente no tratamento.
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A primeira avaliação deve ser sempre de um psiquiatra. Alguns casos necessitam de remédios e somente um psiquiatra tem condições de avaliar isto com segurança, pois tem formação médica. Quando existir a alternativa de associar psicoterapia (entender os componentes psicológicos do problema e ajudar a pessoa, com base neste conhecimento), cabe ao psiquiatra fazer uma psicoterapia paralela ou indicar outro profissional pra fazê-la. Este outro profissional frequentemente é um psicólogo. Psicólogos fazem faculdade de Psicologia e, se tiverem formação em Psicologia Clínica, poderão fazer psicoterapia. Muitos psicólogos sabem também diagnosticar se há necessidade de medicações, além da psicoterapia, mas muitos não sabem, enquanto TODOS os psiquiatras, por sua formação, tem obrigação de saber fazer este diagnóstico. E, se houver necessidade, o psicólogo não poderá prescrever ("receitar") o remédio, pois não tem formação nem licença para tanto. Em depressões graves, a prescrição de medicações é obrigatória. Em depressões leves ou moderadas, há a possibilidade de tentar o controle só com psicoterapia. Algumas linhas específicas de psicoterapia são cientificamente comprovadas, no tratamento da depressão como, por exemplo, a terapia cognitivo-comportamental, a ativação comportamental e a terapia de aceitação e compromisso. Outras terapias não são comprovadas como, por exemplo, a psicanálise e o psicodrama. Isto não significa que elas não funcionem, mas certamente não se aconselha que sejam usadas como tratamento isolado (i.e., sem uso concomitante de medicação).