Ivan Mario Braun
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As indicações de uso de melatonina são bem restritas (i.e., não funciona em todos os casos de transtornos do sono) e o uso de triptofano como tratamento psiquiátrico é controvertido e sem comprovação suficiente. O triptofano interage com a paroxetina, aumentando os níveis de serotonina o que, ao contrário do que pode parecer, não melhora, necessariamente, os estados depressivos ou ansiosos, ao mesmo tempo que pode levar a uma síndrome serotoninérgica. Se foi seu psiquiatra que prescreveu, cabe a ele saber o porquê destas indicações, em seu caso. Mas, se está pensando em tomar por conta própria, não faça.
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O alprazolam não é uma boa medicação para insônia, pois não tem um início de ação rápido e, por isto, só é indicado em transtornos de ansiedade e transtorno de pânico e não para insônia. O uso prolongado é errado e, frequentemente, leva a habituação e, com isto, ao fato de as doses habituais pararem de funcionar. Além disto, pode levar a riscos de quedas e prejuízos da memória, dos quais alguns podem ser irreversíveis. Procure um especialista em sono e peça orientação para fomas mais seguras de enfrentar a insônia.
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O Aristab* (aripiprazol) é utilizado, por vezes, em crianças. A maioria dos remédios psiquiátricos tem estudos suficientes apenas em adolescentes ou adultos e, por isto, a maioria contém esta indicação. Assim, devem ser evitados, sempre que possível, em crianças. Mas, há casos onde a médica avalia que se trata da melhor opção e cabe a ela decidir, do ponto de vista técnico. Se tem alguma dúvida, converse com ela novamente ou consulte uma psiquiatra infantil que, por vezes, tem mais prática em alternativas na abordagem de crianças do espectro autista.
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Ambos aumentam os níveis de serotonina, mas se isto será útil, prejudicial ou neutro, especificamente em seu caso, é algo que deve perguntar aos seus médicos, pois não há como saber, sem ter avaliado você.
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Podem interagir aumentando os níveis de serotonina, mas se isto vai ser útil, prejudicial ou neutro, em seu caso, é algo que deve perguntar aos seus médicos. Não há como opinar sobre tratamentos, sem ter avaliado pessoalmente seu caso.