Psiquiatria da Infância e Adolescência - Perguntas respondidas
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Deve procurar um pediatra para avaliar se tem algum problema de deglutição e também um psiquiatra com experiência em Psiquiatria da Infância e Adolescência. Este tipo de problemas pode ocorrer em vários transtornos, como fobias e transtorno obsessivo compulsivo. Além disto, é necessário analisar qual é o contexto no qual tudo isto acontece.
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Certamente, é bom você procurar um psiquiatra. Mas, não entendi qual sua dúvida. Geralmente as pessoas põem perguntas sobre doenças e tratamentos psiquiátricos. Mas, se sua demanda é por um psiquiatra em Curitiba e não tem uma indicação, uma ideia é você procurar no Google mesmo e checar currículo: ver a faculdade onde o profissional se formou, se fez residência/especialização, se tem pós-graduação, se tem pesquisas publicadas. Apesar de isto não ser garantia de qualidade, é um caminho razoavelmente seguro. Nem todos os profissionais com currículo bom são competentes e há profissionais sem um currículo formal e que são muito estudiosos, mas é menos provável que alguém com um bom currículo seja pouco estudioso ou atualizado. Caso tenha alguma pergunta específica sobre Psiquiatria, que não seja uma consulta, fique à vontade.
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Concordo com os meus colegas e penso que poderia procurar um caps (centro de atenção psicossocial) infantil, pois lá tem profissionais graduados nas diversas áreas e com especialização em saúde mental. Só se faz necessário o cartão do SUS e um comprovante de endereço. Por enquanto, procure avaliar o padrão de funcionamento da casa, a que horas as pessoas da casa vão dormir, se há um ambiente tranquilo quando sua filha vai se deitar (dormitório com luzes apagadas ou bem baixas, sem TV ligada, sem computador, celular ou outros equipamentos eletrônicos), e se está havendo algo que possa estar deixando-a em conflito, tanto no ambiente doméstico, como outros que ela possa frequentar (escola, clube, etc).
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Primeiramente, você deve conversar com sua filha com a finalidade de obter maiores informações sobre o que está acontecendo de diferente no cotidiano de sua vida e, na verdade, o que a está incomodando, gerando esse comportamento. Após esta abordagem, se não conseguir compreender, é necessária uma avaliação psicológica e/ou médica com a finalidade de auxiliar nesse sentido.
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Olá. Existe o transtorno de conduta restrito ao contexto familiar, o não socializado, o socializado e outros mais. Também existem transtornos de condutas mistos associados a outras alterações (ansiedade, medo, etc.) . É importante avaliar o foco do transtorno para assim poder ter uma visão melhor sobre onde agir.
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Olá, tudo bem? Espero que sim. Sim, você deve procurar um psiquiatra de preferência que tenha formação em psiquiatria infanto juvenil, pois essa doença precisa de um acompanhamento regular e multidisciplinar (com psicólogo e outras profissionais treinados a lidar com crianças). O quanto antes você procurar tratamento, mais fácil será resolver o problema. Espero ter ajudado e saúde na cabeça.
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O transtorno de oposição desafiante (TOD) se caracteriza por um padrão de comportamento infantil com um predomínio de raiva e irritabilidade, desafio da autoridade e posturas vingativas. Para o diagnóstico, é necessário que o problema não ocorra em situações isoladas, mas que persevere por pelo menos seis meses. A criança frequentemente se irrita, perde a calma, mostra-se ressentida ou incomodada, frequentemente desafiando figuras de autoridade (no caso, adultos). Com frequência incomoda propositalmente outras pessoas, questiona figuras de autoridade, recusa-se a obedecer regras. Frequentemente culpa os outros por seu mau comportamento ou erros e com alguma frequência se mostra mau ou vingativo.
 
Como ocorre com todos os transtornos psiquiátricos, sempre se deve recorrer a um especialista para o diagnóstico, pois a família pode até desconfiar da existência de um problema, mas apenas o especialista pode dizer com certeza se se trata de um comportamento normal ou não. Famílias muitas vezes não percebem a gravidade dos problemas ou, outras, exageram.
 
Uma vez confirmado o diagnóstico, o tratamento principal é a psicoterapia, usando-se medicações apenas se houver associados transtornos outros, como depressão ou ansiedade, pois o TOD não possui tratamento medicamentoso específico.
 
Na psicoterapia deve ser envolvida também a família, pois ela precisará aprender a lidar com a criança: encontros uma ou mesmo várias vezes por semana com um terapeuta não são suficientes para resolver o problema, se a família não participar.