Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Olá, tudo bem? Espero que sim, os dois podem ser tomados juntos sem problemas, o ideal é tomar depois de comer, sempre. E não deixe de consultar seu médico psiquiatra. Não deixe de tomar o remédio e tome com água ou suco. Espero ter ajudado e saúde na cabeça.
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Não existe impedimento farmacológico para se tomar as duas medicações, mesmo simultaneamente. Porém, ambas têm efeitos sedativos que se somam e, assim, comportamentos como dirigir veículos podem ficar mais comprometidos e arriscados. A outra questão é que o diazepam é uma medicação que, com base nos conhecimentos atuais, deve ser tomado em casos bem específicos (ou seja, numa minoria de pessoas) e por períodos de apenas algumas semanas. Geralmente é usado para ansiedade e insônia, porém os tratamentos atualmente recomendados (por exemplo, os inibidores de recaptura de serotonina) são mais seguros. O diazepam pode aumentar os riscos de quedas, pode levar a dependência e, sobretudo, causar problemas de memória.
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Seu filho precisa passar numa avaliação com um psiquiatra com experiência com crianças.
 
Um quadro de inquietação pode ter muitas origens distintas: transtorno de déficit de atenção-hiperatividade, transtorno opositivo-desafiador, transtorno do espectro autista ou mesmo causas psicológicas.
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A ansiedade, até certo nível e duração e, dependendo das circunstâncias, é um fenômeno normal.
Mas, se você tem um diagnóstico de transtorno de ansiedade correto, sua ansiedade deve estar superando níveis normais e duração proporcional e/ou aparecendo em circunstâncias que não a justifiquem. Nestes casos, como em outros transtornos psiquiátricos e doenças clínicas como a asma ou a artrite reumatoide, consideramos que há uma "cronicidade", ou seja, são problemas que tendem a permanecer pela vida inteira, na maioria dos casos. Há períodos de melhora e piora espontâneos mas, muitas vezes, para a pessoa se manter livre do problema, deve tomar medicações continuamente.
Em relação a alguns transtornos ansiosos, tratamentos não medicamentosos, principalmente a terapia cognitivo-comportamental, se têm mostrado úteis, mas mesmo esta terapia frequentemente tem efeitos melhores quando feita paralelamente ao uso de medicações.
O Donaren* (trazodona) é considerado uma medicação bem tolerada e própria para uso prolongado, mas há dois estudos que sugerem que pode trazer algum comprometimento cognitivo.
A melatonina ajuda a regular o sono, apesar de os estudos sugerirem que este efeito ocorre mais em alguns tipos específicos de problemas, como o "jet lag" e outras alterações do ciclo de sono-vigília e é mais demonstrado em pessoas idosas. Não tem, por enquanto, nenhum efeito colateral descrito.
O Quetrós* (quetiapina) é uma medicação indicada como antipsicótico e estabilizador do humor e seu uso para insônia, apesar de ser comum, é algo controvertido, em função da possibilidade de efeitos colaterais em longo prazo, tais como aumento de peso, síndrome metabólica e discinesia tardia. Entretanto, nesta dose pequena que você toma, possivelmente os riscos são menores.
Nenhuma destas medicações vicia, mas qualquer mudança de doses ou troca de medicações deve necessariamente ser discutida com seu médico.
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O transtorno depressivo maior psicótico (se for o caso de seu filho) é um problema grave e necessita sempre de tratamento medicamentoso. Ele caracteriza-se pela presença de graves sintomas depressivos e uma perda do vínculo com a realidade, caracterizado por alucinações, delírios ou comportamento grosseiramente desorganizado.
Entretanto, do ponto de vista ético e legal, um paciente que não esteja gravemente comprometido em relação à sua capacidade de tomar decisões, não pode ser obrigado a tomar remédios, mesmo que isto signifique riscos em médio prazo. A família, entretanto, pode insistir na necessidade da medicação e sugiro procurar orientação com psicólogo ou psiquiatra sobre como seria possível convencer seu filho a tomar as medicações.
Se houver um grande comprometimento da capacidade de tomar decisões, que apenas um psiquiatra consegue avaliar, há possibilidade de a pessoa ser submetida a tratamento involuntário, geralmente em regime de internação, pelo tempo necessário para recuperar sua capacidade decisória.
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'Tarja preta" não são a primeira escolha para o tratamento da ansiedade. A gestação é um estado fisiológico que vem acompanhado de alterações de humor secundárias às mudanças hormonais que acontecem nesse período, piorando os sintomas pré-existentes. Sugiro procurar um especialista para reavaliar a medicação, hoje em dia a Sertralina e o Escitalopram são os medicamentos usados na gestação.
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As medicações "tarja preta" são do grupo dos benzodiazepínicos, cuja indicação é no controle da ansiedade e da insônia. Seu uso por mais que duas semanas (insônia) a quatro semanas (ansiedade) é desaconselhado, por risco de efeitos colaterais sérios sobre coordenação motora e memória. Seu uso na gravidez é contraindicado, por possibilidade de malformações no embrião e depressão comportamental no feto e no recém-nascido.
Há medicações mais seguras, na gravidez mas, sobretudo, se sua filha está apresentando problemas comportamentais, deve ser avaliada por psiquiatra. E também você pode procurar orientação psicológica sobre como lidar com ela. Um(a) profissional saberá ajudar você a enfrentar melhor a agressividade dela.