Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Internação pode ser uma solução. É uma síndrome rara, também conhecida como delírio niilista ou síndrome do cadáver ambulante. A pessoa pode acreditar que já morreu e que não precisa se alimentar. Pode morrer de verdade por inanição, daí a importância da internação para que isso não ocorra.
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O tratamento das depressões geralmente é bem eficiente, conseguindo-se pelo menos uma grande melhora, na maioria dos casos.
Pode ocorrer, no caso de alguns antidepressivos que, com o tempo, seu efeito diminua. Nestes casos, frequentemente é suficiente apenas um aumento da dose (sempre sob orientação médica).
Em alguns casos, pode ser que o antidepressivo que tomava não seja suficiente para controlar o problema suficientemente bem, de modo que ele teve uma piora que teria tido independente da medicação ter "perdido o efeito". Costumo comentar com as pessoas que é como se a depressão fosse uma sucessão de depressões ou buracos, num terreno. Quando você os enche com água, alguns ficarão totalmente cheios e outros, mais profundos, vão ficar apenas parcialmente cheios. Os buracos mais rasos são aqueles que uma certa dose de antidepressivo conseguiu preencher; os mais fundos, não preencheu, totalmente. Assim, quando ao longo do processo a depressão chega nestes buracos mais fundos, há necessidade de se potencializar o tratamento.
Por vezes, o psiquiatra opta por trocar a medicação ou acrescentar uma nova medicação àquela que o paciente já vinha tomando.
Fundamental você conversar com o psiquiatra.
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Pessoas (crianças ou adultas) que têm dificuldades em continuar tratamentos podem ter esta dificuldade por vários motivos: o tratamento pode ter efeitos colaterais desagradáveis, a pessoa pode não estar tendo o resultado esperado ou mesmo não ter o hábito de "levar as coisas até o final".
Você deve procurar o psiquiatra que trata de seu filho e apresentar o problema para ele, de modo que se possa descobrir o que leva seu filho a não continuar e, assim, tentar resolver o problema com a orientação do profissional.
Em relação às oscilações de humor, também o psiquiatra dele é que pode esclarecê-las: podem ser oscilações normais que todos têm, ou ser parte de um transtorno (depressão, ansiedade, transtorno bipolar) ou traços de personalidade (por exemplo, no paciente "borderline").
Fale o quanto antes com o profissional que atende seu filho.
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Boa noite, qualquer Psiquiatra deve estar habilitado para tratar de Dependência Química, porém dentro da Psiquiatria existem profissionais que tem subespecialidade em Dependência Química também. Pode procurar na sua região e realizar sua consulta.
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Não são todos os psiquiatras que entendem do tratamento de transtornos de abuso de substâncias (o nome oficial para as dependências químicas).
 
Este tipo de tratamento requer tanto o conhecimento das medicações específicas (por sinal, só existem medicações aprovadas para o alcoolismo, o tabagismo e a dependência de heroína, NÃO existindo para maconha ou cocaína/crack).
 
Além do que, o tratamento exige o uso de técnicas psicoterápicas direcionadas para o problema: ou seja, psicoterapias que entram em questões muito amplas da vida da pessoa não são especialmente úteis - melhor terapias que focam mais no problema das drogas.
 
Além disto, frequentemente as pessoas usuárias vêm mais por pressão da família que por motivação própria e a família precisa aprender a como manter a pessoa motivada. O terapeuta também precisa saber motivar o paciente e todos os participantes precisam ter, além de tudo, muita paciência, porque a regra deste tipo de tratamento é haver recaídas. Apenas a continuidade e perseverança podem fazer que as pessoas parem definitivamente de usar, raramente param por definitivo já no início do tratamento.
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Olá, tudo bem? Espero que sim.
Sim, qualquer Psiquiatra tem competência de tratar Dependência química, pois o estudo de todas as drogas que existem no mundo é estudada pelo Psiquiatra em sua formação. E tem ainda psiquiatras que fazem especialização em Dependência química, aumentando ainda mais o conhecimento na área. Espero ter ajudado e se gostou da resposta deixa aqui seu ôM e saúde na cabeça.
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O ideal é buscar alguém diferente que tenha uma boa relação com o paciente para que possa sugerir a busca por ajuda, outra coisa é ver a possibilidade de consulta a domicílio para essa pessoa, outra maneira de ajudar é não confrontar o paciente e sugerir a ele a ajuda. Psicólogo também pode ser um caminho interessante e geralmente mais aceito pelos pacientes. Mostre a ele quantas coisas mudaram na vida dele que justifica a busca por ajuda.
Espero ter ajudado e saúde na cabeça. -
Primeiramente precisamos entender porque ele não quer ser tratado: teve uma experiência ruim no passado ou nunca se tratou? A conduta inicial vai depender da gravidade do quadro. Uma das opções pode ser uma internação para estabilização do quadro, outra opção pode ser a psicoterapia para sensibilização.
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Trata-se de uma questão difícil de responder em poucas palavras. O correto é que vocês passem numa consulta com psiquiatra, para poder orientar especificamente o seu caso.
Há muitos motivos para uma pessoa não aceitar tratar-se:
- não perceber que está com algum problema;
- perceber, mas não aceitar que está com algum problema (por exemplo, por envergonhar-se);
- estar psicótico, i.e., perder o vínculo com a realidade;
- estar incapacitado de envolver-se com atividades de modo geral, por exemplo, por quadro depressivo ou sintomas negativos de esquizofrenia;
- dificuldades de relacionar-se com os profissionais que o atenderam.
Em casos de pacientes psicóticos ou gravemente deprimidos, com eventuais riscos graves, pode-se proceder a internação, mediante avaliação psiquiátrica.
Em outros casos, a família pode procurar orientação profissional para elaborar estratégias de como motivar a pessoa a tratar-se.