Ivan Mario Braun
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Não existe impedimento farmacológico para se tomar as duas medicações, mesmo simultaneamente. Porém, ambas têm efeitos sedativos que se somam e, assim, comportamentos como dirigir veículos podem ficar mais comprometidos e arriscados. A outra questão é que o diazepam é uma medicação que, com base nos conhecimentos atuais, deve ser tomado em casos bem específicos (ou seja, numa minoria de pessoas) e por períodos de apenas algumas semanas. Geralmente é usado para ansiedade e insônia, porém os tratamentos atualmente recomendados (por exemplo, os inibidores de recaptura de serotonina) são mais seguros. O diazepam pode aumentar os riscos de quedas, pode levar a dependência e, sobretudo, causar problemas de memória.
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Tanto a risperidona quanto o Amplictil* (clorpromazina) são medicações antipsicóticas, originalmente produzidas para tratar quadros como, por exemplo, esquizofrenia, depressão e mania psicóticas, fase psicótica do transtorno esquizo-afetivo, transtorno delirante.
 
A risperidona tem como diferenciais que é um antipsicótico de segunda geração e o aparecimento destes levou a uma grande diminuição do uso dos antipsicóticos típicos como a clorpromazina. Os antipsicóticos de segunda geração possivelmente têm menos efeitos colaterais e uma ação mais eficaz em alguns sintomas, como os sintomas negativos da esquizofrenia, tais como apatia e embotamento afetivo.
 
Além disto, os antipsicóticos atípicos são em geral bons estabilizadores do humor, podendo ser usados no tratamento do transtorno bipolar. Também podem ser usados para aumentar o efeito de antidepressivos, em depressões mais resistentes ao tratamento.
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Este tipo de comportamento é frequente em surtos psicóticos, apesar de não ser exclusivo deles: quadros confusionais ou mesmo, raramente, simulação podem ter esta apresentação. Surtos psicóticos podem ocorrer em função de causas cerebrais ou doenças em outras partes do organismo, assim como devido a alterações mais sutis na comunicação entre as células nervosas, como se supõe haver na esquizofrenia, no transtorno esquizo-afetivo, na depressão psicótica, na mania psicótica e no transtorno delirante.
Assim, com base na sua descrição, não é possível dar um diagnóstico. Deve levá-la a um(a) psiquiatra ou, em caso de muita agitação, pode solicitar uma visita domiciliar ou mesmo uma ambulância e levá-la a um pronto socorro psiquiátrico.
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Pergunta já respondida anteriormente.
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O alprazolam é uma medicação ansiolítica, o Dumyrox* (fluovoxamina) é uma medicação usada basicamente para depressão e transtornos ansiosos e o Seroquel* (quetiapina) é uma medicação antipsicótica e estabilizadora do humor. Usa-se também como antidepressivo, principalmente no transtorno bipolar. Por vezes é prescrita para ajudar a dormir, mas esta indicação é contestada por alguns especialistas.
 
Você jamais deve mexer nas medicações por conta própria, seja porque há formas corretas de retirá-las e isto só pode ser orientado por médico, seja porque, o que é pior, se estas medicações estavam controlando seu problema, o fato de tirá-las tem grandes chances de ter recaída.
 
Resumindo, continue tomando como vinha, vá a um médico de sua confiança e peça orientação pessoalmente.