Ivan Mario Braun
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Pensamentos ruins podem ter várias origens como, por exemplo:
 
- na depressão, a pessoa apresenta uma profunda tristeza ou desânimo, associadas a aumento ou diminuição do sono e do apetite, dificuldades de concentração, perda do prazer e ideias tristes, que vão desde lembranças tristes até sentimentos de culpa e mesmo ideias de morrer;
 
- em quadros de ansiedade, as ideias ruins podem se referir a medos e angústias; além disto, no transtorno obsessivo-compulsivo (também um quadro de ansiedade), pode haver ideias negativas exageradas ou mesmo absurdas e que vêm insistentemente na cabeça da pessoa;
 
- finalmente, pode ser que os pensamentos se relacionem a eventos reais que estejam acontecendo na vida da pessoa (familiares, bullying ou outro tipo de traumas).
 
Seria interessante, além da psicoterapia, a avaliação por parte de um psiquiatra infantil, que é um profissional médico especializado em transtornos psíquicos na infância.
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Se você foi ao cardiologista e ele disse que não se trata de nenhum problema clínico, provavelmente é ansiedade.
Quando a pessoa tem picos de ansiedade, pode sentir palpitações no peito (nem sempre é coração acelerado). Da mesma forma, a pressão pode aumentar, mas só se pode ter certeza disto se ela for medida (muitas vezes as pessoas têm sintomas que atribuem ao aumento de pressão, mas isto nem sempre ocorre). Adormecimento das mãos, não sentir as pernas também são totalmente compatíveis com picos de ansiedade.
Estes picos de ansiedade podem ocorrer tanto em pessoas que já estão ansiosas quanto na forma de crises de pânico. A grande diferença é que, no primeiro caso, elas vão piorando e melhoram mais devagar, enquanto, nas crises de pânico, a ansiedade se inicia subitamente, muitas vezes sem aviso. Elas duram minutos, em geral, apesar de poderem ocorrer várias vezes seguidas, dando a impressão de que a crise não terminou.
Ambos os problemas têm tratamentos baseados em medicação e/ou psicoterapia que costumam levar a melhoras muito grandes ou mesmo ao total controle.
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Este tipo de comportamento pode ter várias origens como, por exemplo:
1 - uma real decepção com problemas que ocorreram em sua vida e fizeram de você uma pessoa pessimista e decepcionada;
2 - um quadro depressivo, que se caracteriza por uma prolongada tristeza ou desânimo, pensamentos tristes recorrentes (incluindo ideias de culpa e pessimismo em relação ao futuro), associados a insônia ou excesso de sono, falta ou excesso de apetite, diminuição do desejo sexual, dificuldades de concentração, perda do prazer em atividades anteriormente prazerosas. Por vezes, a pessoa pode pensar que seria preferível morrer ou mesmo suicidar-se. Pode ocorrer um excesso de irritabilidade, também.
Entretanto, a desconfiança não é um sintoma típico da depressão e faz pensar, novamente, em muitas decepções com pessoas, ao longo da vida ou mesmo no que se denomina de traços paranoides de personalidade, que aparecem em pessoas que tendem naturalmente a ser excessivamente desconfiadas.
Você deve consultar um psiquiatra, para que ele possa fazer o diagnóstico. Muito provavelmente, você pode ser ajudada por medicações e/ou psicoterapia.
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Os quadros depressivos se caracterizam por episódios de pelo menos duas semanas de duração com tristeza profunda, desânimo, falta de prazer nas atividades das quais a pessoa normalmente gostava; insônia ou excesso de sono, falta ou excesso de apetite também podem ocorrer. Por vezes, o quadro é acompanhado de uma tendência muito grande de ter ideias tristes (lembranças, ideias de culpa, pessimismo exagerado) e, em casos mais graves, as pessoas gostariam de morrer ou mesmo pensam em suicidar-se. O desejo sexual pode diminuir, pode haver dificuldades para a pessoa concentrar-se e lentificação do pensamento e dos movimentos.
 
Por vezes, estes quadros são desencadeados por situações de estresse, incluindo a morte de entes queridos.
 
Você deve procurar um psiquiatra para diagnosticar se você tem uma depressão.
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Vontade de parar de viver pode ser um sintoma de depressão e você deve ir a um psiquiatra para verificar se tem este transtorno, que precisa ser tratado com medicações.