Ivan Mario Braun
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O autismo é um transtorno em que predominam as dificuldades de relacionamento social (incluindo expressão de emoções, percepção e entendimento das emoções de outros, empatia e habilidades de estabelecer e manter contato) e comportamentos repetitivos (movimentos e hábitos). O desempenho das crianças (e, posteriormente, adultos) pode ser maior ou menor e, em alguns casos, pessoas chegam a adquirir níveis elevados, em alguns casos mais raros, até se tornam pesquisadores e professores universitários.
Os sintomas costumam aparecer desde o início da vida e, quando se presta atenção, são percebidos nos primeiros meses, com atrasos no desenvolvimento, por exemplo, da capacidade de acompanhar o olhar das outras pessoas com os próprios olhos. Frequentemente, pais que já tiveram outros filhos, percebem mais facilmente estas alterações.
Em alguns casos, pode haver uma demora maior para a percepção dos sintomas mas, dificilmente isto chega até os 12 anos.
Você não deixa claro se o desenvolvimento de seu filho, até esta idade, foi completamente normal. Se for este o caso, pode haver várias causas para esta mudança de comportamento, desde causas clínicas como doenças no cérebro ou outras partes do organismo até surtos psicóticos ou quadros depressivos.
Necessariamente você deve levar seu filho a um(a) psiquiatra.
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Não se sabe as causas exatas do autismo, mas se acredita que ela nasça, sim, com autismo e este se torna mais evidente, aos poucos, na infância. Pode haver evoluções e retrocessos, durante o estabelecimento do quadro. Por exemplo, há crianças que aprendem a falar e, depois, perdem sua desenvoltura neste aspecto. Há sintomas que podem, também, melhorar.
O(a) autista deve ser acompanhado, durante toda a vida, por psicólogos especializados e, muitas vezes, terapeutas ocupacionais. Psiquiatras podem ser necessários para fazer o diagnóstico inicial e tratar alguns quadros que possam aparecer, tais como sintomas obsessivos mais graves, comportamentos psicóticos ou sintomas de depressão. Agressividade frequentemente está relacionada a aspectos ambientais que podem ser controlados corrigindo-se o comportamento da família e/ou dos professores. Em alguns casos se pode usar medicações.
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Mudanças de comportamento como as de seu filho podem ter várias causas: depressão, anorexia nervosa, surtos psicóticos ou causas ambientais, APENAS para dar alguns exemplos. Somente numa consulta pessoal com um(a) psiquiatra você poderia ter o diagnóstico e a orientação corretos.
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1. Você pode tentar convencê-los a ir a um psiquiatra dizendo que vão a um profissional ou médico para conversarem sobre seus problemas, sem especificar que se trata dos problemas comportamentais. (Muitas vezes, pessoas não querem ir a psiquiatras, porque os consideram médicos de "loucos".)
 
2. Você pode dizer que vão a um(a) psiquiatra para que ele(a) os ajude a resolver suas diferenças e diminuir o estresse, em casa.
 
3. Se nenhuma das duas anteriores funcionar, pode pedir para um psiquiatra fazer um atendimento domiciliar, dizendo apenas que um médico vem vê-los (realmente, psiquiatras são médicos).
 
4. Se nenhuma das três anteriores funcionar e você achar importante para ajudar os idosos, chame um psiquiatra à revelia.
 
5. Se não puder fazer nenhum dos quatro anteriores, vá você a um psiquiatra e procure aconselhar-se sobre como influenciar o comportamento dos idosos, seja no sentido de convencê-los a procurar um médico, seja no sentido de você conseguir diminuir as brigas entre eles, através de algumas atitudes que um(a) psicoterapeuta pode ensinar a você.
 
6. Se houver riscos iminentes de agressão física, contra si mesmo ou contra o outro, deve chamar uma ambulância particular ou o SAMU.
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Provavelmente você tem um quadro de fobia, ou seja, um medo excessivo de uma situação que apresenta um perigo real, porém menor. Ou seja: andar de modo ou de carro realmente trazem riscos (acidentes), porém estes riscos, de modo geral, são suficientemente pequenos para que as pessoas consigam circular com estes veículos sem se sentirem mal ou terem vontade de sair.
Se isto incomodar, existem bons tratamentos para estes tipos de medos, principalmente nas linhas das terapias comportamental ou comportamental-cognitiva.