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Ivan Mario Braun

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Como acabar com o medo de dirigir?
  • Dirigir tem seus perigos. Normalmente, isto deveria apenas fazer com que as pessoas fossem mais cautelosas, de modo a diminuir os riscos.

    Entretanto, algumas pessoas ficam tão sensíveis a estes potenciais perigos que, simplesmente, não conseguem aprender a dirigir ou, eventualmente, para os que já dirigiram, passam a não querer dirigir mais.

    Em psiquiatria, todos os quadros nos quais existe um medo excessivo que prejudica a pessoa são chamados de "fobias".

    Por vezes, as fobias aparecem dentro de um quadro mais grave de ansiedade ou depressão e podem melhorar ou mesmo desaparecer com o uso de alguns remédios. Atenção: de modo geral, NÃO se devem usar calmantes ou tranquilizantes para o tratamento das fobias, pois elas podem piorar.

    Quando a pessoa não apresenta depressão ou ansiedade (além da fobia) ou quando ela usou remédios, melhorou, mas não chegou a ficar totalmente bem, um tratamento muito bem sucedido é a terapia comportamental ou cognitivo-comportamental. Neste tratamento, o profissional faz um estudo e um mapeamento do problema da fobia e, junto com o(a) paciente, elabora um plano de exercícios específicos para acabar com o problema. Se houver uma boa colaboração entre o profissional e o(a) paciente, os resultados costumam ser excelentes. Em média, dependendo da intensidade do tratamento, o problema pode melhorar em semanas e desaparecer em meses, mas há casos em que o controle ocorre em semanas ou mesmo em dias.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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ESTOU COM DEPRESSÃO. COMO FAÇO PARA TRATAR? A QUEM DEVO RECORRER?
  • A depressão é um problema que envolve alterações químicas complexas, no cérebro. Por outro lado, ela pode ser desencadeada e mantida por fatores externos, tais como problemas de relacionamento, tragédias pessoais, os mais diversos tipos de estresse e mesmo algumas doenças físicas ou cirurgias.

    O profissional que diagnostica depressão melhor é o psiquiatra. Para tanto, ele conversará com você e confirmará, em primeiro lugar, se é realmente uma depressão que você tem. Isto, porque existem quadros semelhantes à depressão, mas que não requerem tratamento com remédios. São exemplos situações de luto por morte de indivíduos queridos, perdas de relacionamentos que deixam as pessoas "na fossa" ou mesmo um estado de tristeza pela presença de muitas coisas difíceis e poucas coisas agradáveis, na vida de uma pessoa.

    Todo sofrimento merece atenção, mas apenas problemas com certas características devem ser tratados com medicação. Assim, certas situações podem ser abordadas com uma psicoterapia, na qual você exporá seus sofrimentos e procurará soluções para eles, junto com o profissional. Por outro lado, quadros prolongados, com semanas, meses ou mesmo anos de duração, nos quais a pessoa perde o prazer na maioria das coisas da vida, tem problemas de sono e apetite (falta ou excesso), diminuição do desejo sexual, grande presença de pensamentos tristes; dificuldades de concentração, devem ser tratados com remédios.

    As medicações usadas na depressão são, em geral, bastante seguras e não causam dependência. A maioria das pessoas melhora no prazo de semanas a meses. Nos casos mais sérios, existem medicações mais potentes e o tratamento pode ser mais prolongado mas, em quase todas as pessoas é possível conseguir um controle ou, pelo menos, uma grande melhora.

    Quando não é tratada, a depressão pode ter consequências graves, que vão desde a simples diminuição da qualidade de vida até a perdas profissionais, financeiras, familiares, aumento do risco de ter doenças ou mesmo de morte prematura.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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Tenho ansiedade e depressão, sinto muita insônia também, porém, quando eu bebo ou faço uso de maconha, tenho crises de pânico e surtos psicóticos. Às vezes ouço coisas, essas crises podem estar ligadas ao fato de eu já ter uma doença crônica?
  • Possivelmente, o fato de você ter ansiedade e depressão não ajudam, ou seja, é possível que elas predisponham você a ter outros problemas emocionais/psiquiátricos. Porém, só o fato de usar maconha e álcool pode propiciar que você apresente crises de pânico e sintomas psicóticos: a maconha é uma droga de efeitos mistos, sedativos e estimulantes, liberadores de emoções, aumento de apetite e, também, tem um pequeno potencial psicogênico (ou seja, de causar alterações psicóticas). Sabidamente, ela pode desencadear surtos psicóticos em pessoas mais predispostas. As crises de pânico são bem descritas com a maconha e, sobretudo, com o aumento da concentração de THC que ocorreu nos últimos 30 anos (de 2 a 3% para cerca de 12%) na erva, estes riscos são maiores. Por outro lado, se você fizer um acompanhamento do sono após a ingestão de bebidas, através de uma polissonografia, veria que o álcool, apesar de poder dar a impressão de auxiliar no sono, leva a um sono de qualidade muito pior.

    Maconha e álcool não são bons calmantes nem medicações para dormir, justamente por causa dos efeitos colaterais possíveis.

    Você deveria procurar um psiquiatra, de preferência quem tenha experiência com drogas, e conversar sobre os prós e contras dos efeitos do álcool e da maconha, em seu caso. Do ponto de vista médico é um direito seu usar, porém seria interessante você conhecer de forma clara as consequências para seu organismo e verificar se existem opções mais convenientes para você lidar com sua ansiedade, depressão e insônia.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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PRECISO DE UM ESPECIALISTA ATENCIOSO. TENHO DEPRESSÃO, TRATO HÁ 20 ANOS, ATÉ HOJE NÃO ME FALARAM QUE DEPRESSÃO TENHO. INSÔNIA GRAVE.
  • Realmente, deve procurar um especialista. Apesar de haver muitos especialistas dedicados, frequentemente em convênios ou no serviço público o profissional não dispõe de tempo suficiente para ouvir todas as suas queixas e conversar sobre todos os seus problemas.

    Talvez, no seu caso, seja indicado um atendimento particular. Apesar de mais caro, este tipo de atendimento costuma ser mais demorado e, assim, possibilita que você exponha todos os detalhes.

    Dito isto, observe se o seu psiquiatra expressa empatia pelo seu sofrimento e o ouve com atenção. Apesar de não ser obrigação, muitos psiquiatras dão seus contatos pessoais, e-mails e telefones para que você possa acessá-los fora do dia da consulta, em caso de alguma dúvida ou situação de emergência.

    Observe se o psiquiatra lhe diz com clareza seu diagnóstico, se explica com cuidado seu tratamento. Enfim, se ele é simpático com você.

    Por outro lado, não esqueça que não basta ser atencioso. Um profissional deve ser estudioso e atualizado. Procure saber se se formou em boa faculdade e fez uma boa especialização. Apesar de haver profissionais bons formados em faculdades que não são consideradas de primeira linha e profissionais ruins formados em boas faculdades, ter estudado numa instituição excelente é um dos indicadores da competência. Procure conhecer o currículo do profissional que você vai consultar.

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Preciso urgente de tratamento adequado ou a solução. Não posso continuar vivendo assim, me ajudem, quero continuar a viver com minha família, mas sem ser um peso para eles. Eu mesmo não aguento mais essa minha vida, me socorram, alguém, ajuda rápida.
  • Fico sensibilizado com seu problema, mas solicitaria que você mandasse uma ou mais perguntas, pois o texto acima é um pedido de ajuda e não uma pergunta.

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Atenção: as informações contidas nesta página não visam substituir as orientações do seu médico. Sua pergunta será encaminhada aos especialistas do catalogo.med.br, não sendo obrigatoriamente respondida pelos profissionais listados acima.