Como sempre, nesses casos, é bom fazer uma avaliação psiquiátrica para ver se ele tem outros problemas ou só se trata de dificuldades com a namorada.

Se forem apenas dificuldades de relacionamento que ele tem, pode tratar-se com um psicoterapeuta, seja psiquiatra ou psicólogo.

Nesses casos em que o paciente se recusa a receber ajuda, mesmo estando visivelmente necessitando de uma avaliação, caracteriza-se uma situação em que a família tem de tomar alguma providência. Caso a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa não tenha condições de realizar uma visita domiciliar para avaliar a situação de seu filho, aconselho que procure o plantão da Defensoria Pública para emitir um Mandado Judicial de busca do paciente pela Brigada Militar (fone 190) com o auxílio do SAMU (fone 192) para leva-lo a um serviço de emergência psiquiátrica para ser avaliado por um profissional especialista (psiquiatra) e verificar se há riscos e se há indicação de internação psiquiátrica ou se o caso pode ser manejado por via ambulatorial.

Seu filho, com certeza, precisa de uma avaliação psiquiátrica. Se ele não quer comparecer ao CAPS, sugiro que você converse com o serviço social do CAPS ou do posto de saúde e veja se há possibilidades de ele receber uma visita domiciliar. Em situações de emergência, as ambulâncias do SAMU (telefone 192) também podem ser acionadas e ele poderá ser levado a um pronto socorro onde haja um psiquiatra de plantão. Possivelmente, o serviço social do posto de saúde sabe informar qual o pronto socorro mais próximo de sua casa e que tenha psiquiatras de plantão.

Comportamentos repetitivos e sem sentido, do ponto de vista de quem os observa podem ocorrer em diversos transtornos psiquiátricos, tais como, só por exemplo, as esquizofrenias e outras psicoses, autismo, transtorno obsessivo-compulsivo.

É importante que você leve seu filho ao psiquiatra para ele avaliá-lo e ver que tipo de alteração ele possui, para que possa ser tratado corretamente.

Psicoterapia é um conjunto de técnicas que, através da comunicação com um cliente, procuram fazê-lo entender melhor seu próprio funcionamento e, assim, melhorar sua qualidade de vida.

Existem várias linhas de psicoterapia, baseados em diferentes modelos e teorias.

Os principais profissionais que costumam ser habilitados para fazer psicoterapia são os psicólogos, que fazem Faculdade de Psicologia e geralmente têm formação para exercer atividades de psicoterapia e os psiquiatras, que são formados em Medicina, especializam-se em doenças mentais e, muitas vezes (porém nem sempre) tem uma formação adicional em técnicas de psicoterapia.

Psicoterapias são métodos de tratamentos para problemas emocionais, visando remover ou modificar sintomas existentes e corrigir padrões disfuncionais de relações interpessoais. Na maioria das vezes o terapeuta vale-se da palavra e estabelece um diálogo com a finalidade de corrigir comportamentos e/ou sentimentos anômalos, mas pode se valer também de expressão corporal, representações teatrais, etc. Contudo, o verdadeiro diálogo terapêutico não deve ser um simples bate-papo, ainda que reconfortante, mas obedecer a princípios técnicos que envolvem uma técnica rigorosa.

Psicoterapia é uma forma de tratamento baseada na fala entre um orientador do tratamento (o psicoterapeuta) e o paciente. Este é o motivo porque o nome originalmente dado era "talking cure"(cura pela fala). Existem vários tipos de psicoterapia quanto ao número de pacientes tratados de cada vez (em grupo, individual) e também quanto à abordagem utilizada (as comportamentais e as baseadas na Psicanálise ou psicodinâmicas). Cada paciente tem uma indicação diferente.

Psicoterapias são conjuntos de técnicas que envolvem uma modificação dos comportamentos dos clientes através da comunicação com o terapeuta.

Assim, a psicoterapia não envolve o uso de medicações ou outras intervenções químicas ou físicas que ajam diretamente sobre o organismo.

De certa forma, pode-se dizer que, enquanto as medicações atuam diretamente no "hardware", as psicoterapias modificam o "software". Para quem não entende um pouco de computação, isto equivale a dizer que, enquanto as medicações agem de dentro para fora, as psicoterapias agem de fora para dentro, através do(a) terapeuta.

A utilidade das psicoterapias (e da terapia comportamental) é grande em situações como resolver problemas interpessoais e de atitudes perante a vida, assim como no tratamento de fobias, alguns quadros de pânico, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), e tiques. Ela pode ser útil no tratamento de quadros de depressão, principalmente como coadjuvante do tratamento com remédios e para controlar problemas de uso de drogas, incluindo álcool e cigarro. Sua utilidade é, entretanto, pequena no tratamento de quadros como esquizofrenias ou o transtorno bipolar.

Existem centenas de tipos de psicoterapias. No caso de problemas interpessoais e de posturas perante a vida, a utilidade das psicoterapias é equivalente e depende muito da habilidade e da experiência do(a) terapeuta. Entretanto, para alguns problemas como fobias, pânico e TOC, apenas alguns tipos de terapia têm utilidade cientificamente comprovada (por exemplo, a terapia comportamental, a terapia comportamental-cognitiva e a "acceptance and commitment therapy" ou ACT).

Procedimentos como "terapia de vidas passadas", florais de Bach, cromoterapia e terapia com cristais NÃO são psicoterapias e NÃO têm nenhuma comprovação científica.