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Psicoterapia - Perguntas respondidas

Boa noite!! Estamos com uma preocupação com minha irmã, ela já teve adenoma hipofisário (2 cm) e não tem mais faz uns 9 anos. Agora ela acha que está com os mesmos sintomas, fez os exames e deram negativos. Achamos que seja psicológico, o que fazer?
  • Seria importante fazer uma consulta com um psiquiatra: sendo médico, ele pode entrevistar e ter uma ideia de se os sintomas de sua irmã poderiam ter outras causas clínicas, mesmo que não sejam de um adenoma. E, se o problema for de ordem psiquiátrica, ele saberá tratar.

     

    Não recomendo consultar psicólogos ou psiquiatras que só trabalhem com psicoterapia: às vezes estes profissionais podem não ser muito cuidadosos em avaliar a possibilidade de causas físicas ou a necessidade de tratamento medicamentoso. Se o caso for de psicoterapia, após uma boa avaliação, o psiquiatra poderá fazer ele mesmo este procedimento ou encaminhar para um psicólogo clínico.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Os ademomas ou microadenomas hipofisários são relativamente comuns e podem vir a desaparecer com tratamento adequado. De qualquer forma, são situações que merecem acompanhamento sistemático.

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  • Procure um psicólogo da sua confiança para fazer um acompanhamento.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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COMO FAÇO PARA PARAR DE MENTIR? QUE TRATAMENTO DEVO FAZER?
  • A mentira sempre tem uma de duas funções: permitir que se fuja de situações desagradáveis ou mesmo de punições ou obter alguma vantagem, mesmo que seja apenas de ter mais atenção.

     

    Entretanto, o problema da mentira, tirando quaisquer aspectos éticos é que, quando descoberta leva, geralmente, a uma piora do relacionamento entre quem mentiu e a vítima da mentira. Assim, quando se mente muito, a pessoa tem uma tendência a prejudicar e mesmo perder seus relacionamentos, além de eventuais consequências jurídicas que este comportamento pode trazer.

     

    Assim, mentirosos compulsivos com alguma frequência procuram aconselhamento, seja porque tem alguma "dor na consciência", seja porque sofreram consequências negativas de seu comportamento.

     

    Possivelmente, a solução para você estaria numa psicoterapia, que pode fazer com um psiquiatra que seja também psicoterapeuta ou com um psicólogo clínico. Será feita uma análise dos motivos que levam você a mentir e das consequências que isto traz para você. Com base nisto, serão propostas soluções de acordo com seus interesses e objetivos. Algo importante é o terapeuta não adotar uma postura moralista, que impeça você de contar toda a verdade (para ele), pois isto prejudicaria seu tratamento.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Talvez esteja ansioso(a) com tal comportamento. Como você perguntou qual tratamento indico à priori um especialista psicólogo para iniciar um tratamento. Penso que seja mais saudável do que buscar na internet definições e ficar se comparando. Esse procedimento pode ser perigosp. Repito, busque ajuda com um profissional. Abraços.

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     Thereza Christina Goulart Tavares de Lima
    Thereza Christina Goulart Tavares de Lima
    Psicoterapia
  • Você deve fazer psicoterapia, mas fale sempre a verdade para o seu terapeuta.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
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Um problema gástrico pode ser confundido com os sintomas da síndrome do pânico?
  • Em geral não. Os sintomas de pânico são autonômicos e acometem o corpo todo (palpitação, tontura, mal-estar, taquicardia, sudorese) enquanto problemas gástricos são DRGE ou gastrite, em geral cursam com dor no estômago e náusea.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • As crises de pânico são crises súbitas nas quais a pessoa sente um intenso medo, terror, angústia ou ansiedade, que podem aparecer mesmo quando a pessoa está se sentindo totalmente bem e tranquila. Associada a esta sensação, as crises podem envolver uma série de sintomas físicos, tais como palpitações cardíacas, suor, vontade de urinar, tremores, tontura. Sintomas digestivos também podem estar presentes, tais como sensações desagradáveis na altura do estômago, náuseas e mesmo vontade de evacuar, incluindo crises de diarreia.

    O que possibilita que seja diagnosticado o pânico é, justamente, que os eventuais sintomas "gástricos" ocorrem dentro de uma constelação de outros sintomas e não isoladamente. Entretanto, nada impede, também, de uma pessoa ter crises de ansiedade ou pânico e, paralelamente, ter algum problema gástrico.

    O ideal seria consultar um psiquiatra para diagnosticar o pânico e, se este indicar, um clínico geral. Não é recomendável fazer o contrário, pois clínicos por vezes têm dificuldades de diagnosticar crises de pânico.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
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  • Interessante sua pergunta. Um problema gástrico na verdade é o sintoma de alguma disfunção orgânica ou emocional. Podemos citar a tão falada dor de estômago que pode estar associada às questões psíquicas, além de como a pessoa enfrenta situações referentes à ansiedade, ao estresse, podendo gerar alimentação inadequada. O pânico por sua vez também é o sintoma de situações emocionais, geralmente iniciadas na infância, muitas vezes ligadas ao abandono vivido pela criança. Então, respondendo objetivamente sua pergunta acredito que feita uma anamnese adequada a confusão no diagnóstico pode ser esclarecida. Abraços.

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     Thereza Christina Goulart Tavares de Lima
    Thereza Christina Goulart Tavares de Lima
    Psicoterapia
Meu filho tem síndrome do pânico, há anos faz tratamento com cloridrato de paroxetima e psicóloga. Não teve ótimos resultados, gostaria de saber o que poderia ser feito a mais?
  • De modo geral, a paroxetina está corretamente indicada pelo psiquiatra.

     

    É importante que, se não houver resultado, as doses sejam aumentadas.

     

    Em caso de não haver resultados satisfatórios com a paroxetina, mesmo em doses altas, existem outras medicações que podem ser úteis como, por exemplo, a venlafaxina, a clomipramina, a mirtazapina. Em casos refratários ao tratamento se pode usar, também, o alprazolam. Quando possível, este deve ser evitado por causa dos efeitos colaterais que pode trazer sobre a memória.

     

    Finalmente, tratamentos como a terapia comportamental e a comportamental-cognitiva podem trazer bons resultados, também, associados ou não a medicações.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
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  • Em primeiro lugar os pais precisam colaborar e muito para que o tratamento dê resultado. Por isso precisam receber orientações dos profissionais e segui-las. É em casa e com a família que seu filho convive e esta portanto é a sua base. Importante examinar como está esta base. Outra coisa precisa ser avaliada, é a sua expectativa em relação à melhora dele. Talvez a ansiedade acabe atrapalhando sem que você perceba. Avalie essas questões e converse muito com os profissionais que o atendem. Abraços.

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     Thereza Christina Goulart Tavares de Lima
    Thereza Christina Goulart Tavares de Lima
    Psicoterapia
  • A Paroxetina é uma boa medicação, pode ser aumentada ou trocada. Você pode também trocar de psicoterapeuta. Se você também for ansiosa, deve procurar ajuda para você também, psicoterapia.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Minha mãe precisa fazer um exame neuropsicológico pedido pelo neurologista para avaliar o estado mental dela, com referência ao Alzheimer. Quem faz este exame? A quem recorro?
  • O exame neuropsicológico se baseia no fato de que algumas áreas cerebrais se relacionam diretamente ao desempenho da pessoa numa série de áreas cognitivas.

     

    O exame neuropsicológico geralmente é feito por psicólogos especializados em neuropsicologia. Procure aqueles que tiveram uma formação teórica e prática longa (pode durar até dois anos), em instituições de ensino confiáveis.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
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  • Neuropsicólogico é feito por uma psicóloga com especialização em NeuroPsicologia. Procure um profissional da sua confiança, em geral o psiquiatra ou neurologista tem profissionais da sua confiança para indicar.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
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    Psiquiatria da Infância e Adolescência
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