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Psiquiatria - Perguntas respondidas

Quais são os sinais do complexo de Édipo?
  • Complexo de Édipo não é uma doença. Então, neste caso, não se pode falar em sintomas.

     

    O Complexo de Édipo faz parte da teoria da psicanálise.

     

    A psicanálise é uma teoria construída inicialmente pelo neurologista e pensador Freud.

     

    Nesta teoria, o complexo de Édipo se refere a uma rivalidade emocional que se estabelece entre pai e filho, que competem pela posse da mãe. Isto porque, na teoria de Freud, a criança passa por vários estágios de desenvolvimento psicológico e estes estágios estão relacionados à libido (por isto se fala em desenvolvimento psicossexual).

     

    A origem do nome vem da lenda de Édipo, na mitologia grega que, abandonados pelo pai quando bebê, conhece a própria mãe na fase adulta e, sem saber que ela é sua mãe, casa com ela e mata o próprio pai.

     

    Entretanto, é importante dizer que toda a teoria de Freud é muito contestável e ela não é uma teoria científica. Ela foi construída para explicar uma série de observações de Freud e outros psicanalistas, mas nunca foi comprovada cientificamente.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Usuário de drogas tem problemas psiquiátricos?
  • Quando o uso de drogas é em grande quantidade e por longo tempo geralmente está associado a alguma doença psiquiátrica. Nos casos mais graves encontramos desvios do comportamento sexual, doenças psiquiátricas e transtornos de personalidade em adição aos transtornos por uso de substâncias.

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    Dr. Ernane Pinheiro de Freitas
    Dr. Ernane Pinheiro de Freitas
    Psiquiatria
    Mossoró / RN
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  • Pessoas que usam drogas frequentemente têm problemas psiquiátricos.

    Existem pessoas que são saudáveis e, de vez em quando, usam drogas. A frequência de uso varia. Muitas vezes, estas pessoas conseguem usar drogas durante muitos anos e não ter grandes prejuízos.

    Entretanto, uma parte das pessoas que usam drogas começa a ter prejuízos mais graves, que vão desde discussões domésticas e problemas com a polícia (por exemplo, por dirigir embriagado) até doenças físicas. Estas pessoas, frequentemente, têm muita dificuldade para parar de usar as drogas. Ou, mesmo quando elas dizem que conseguem parar, elas param e voltam a usar depois de algum tempo e repetem estas paradas e recaídas ao longo de sua vida.

    Quando ocorre esta forma mais grave de uso de drogas, fala-se em abuso e dependência de drogas (ou substâncias).
    Se a pessoa tem abuso ou dependência de uma ou mais substâncias (isto inclui não só as drogas ilícitas, mas também o cigarro, o álcool e alguns tipos de calmantes, medicações para dormir e medicações para dor), isto já é considerado um problema psiquiátrico.

    Além disso, muitas pessoas usam drogas para aliviar algum problema emocional ou os sintomas de problemas psiquiátricos: pessoas deprimidas e muito ansiosas têm maior chance de ficarem dependentes de álcool, por exemplo. Pessoas muito ansiosas podem querer usar maconha para aliviar a ansiedade e ficar dependentes. Esquizofrênicos frequentemente são dependentes de cigarros.

    Finalmente, as drogas também causam problemas psiquiátricos. Assim, usuários de bebidas alcoólicas podem desenvolver depressão, usuários de maconha podem desenvolver esquizofrenia, se tiverem tendência, usuários de LSD ("ácido") podem ficar psicóticos. E assim por diante.

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    • Dr. Ernane Pinheiro de Freitas
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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Apneia obstrutiva do sono é uma doença tratada por psiquiatra?
  • Não.

     

    Um(a) psiquiatra, sendo também médico(a), pode até desconfiar de que se trata de um caso de apneia obstrutiva.

     

    Entretanto, o diagnóstico deve ser confirmado e, em geral, o(a) otorrinolaringologista é o(a) profissional mais indicado(a) para fazê-lo e indicar o melhor tratamento.

     

    Em alguns casos, a avaliação clínica pode ser complementada por uma polissonografia que, em geral, é prescrita e interpretada por neurologistas ou neurofisiologistas clínicos(as).

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Quando uma pessoa só pensa em se matar e não quer fazer tratamento, o que fazer?
  • Existem muitas causas de as pessoas dizerem que vão se matar, podendo ser desde uma forma de pedir ajuda até uma manifestação de uma grave depressão.

     

    1. Esta pessoa aceita, pelo menos, fazer uma avaliação psiquiátrica?

     

    2. Se não, sugiro procurar um(a) psiquiatra, mesmo sem o(a) paciente e relatar o caso. Algumas possibilidades que poderão surgir desta conversa:

     

    a) o(a) psiquiatra orienta como influenciar a pessoa a aceitar o tratamento;

     

    b) programa-se uma visita domiciliar;

     

    c) em último caso, se for constatado que o risco de suicídio justifica, pode-se chamar uma ambulância ou serviço especializado e remover a pessoa para avaliação num hospital psiquiátrico.

     

    Logicamente, esta resposta é geral e, em cada caso, pode haver soluções diferentes.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Nesse caso, essa pessoa deve ser avaliada de urgência por um especialista, no caso um psiquiatra é o profissional mais habilitado para avaliar um risco de suicídio iminente (se o paciente está fazendo planos para concretizar a própria morte, por exemplo). Nesse caso, deve-se avaliar a possibilidade de uma internação psiquiátrica.

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    Drª. Glaydcianne Pinheiro Bezerra
    Drª. Glaydcianne Pinheiro Bezerra
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    Porto Alegre / RS
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Sou obrigada a aceitar tudo o que o psiquiatra que está me consultando quer? Por exemplo, ele mandava eu fazer tal atividade, sem ao menos perguntar se eu gostava, ou não. Eu fiz Filosofia Clínica e conheci um pouco da nossa mente, e sei ...
  • O psiquiatra é um profissional médico especializado na avaliação de transtornos mentais e comportamentais. Assim, ele procurará orientar seus pacientes de acordo com seus melhores conhecimentos, como devem fazer todos os médicos.

    Logicamente, o(a) paciente também tem liberdade de escolha e pode ou não fazer o que o psiquiatra recomenda. As consequências positivas ou negativas desta opção são do(a) paciente.

    Isto vale para todos os casos em que a pessoa tenha uma capacidade de decisão próxima a das pessoas sem transtornos psiquiátricos. Entretanto, em alguns casos, esta liberdade fica mais limitada, mesmo que não seja anulada. Isto ocorre, basicamente, nos casos de crianças pequenas, pacientes psicóticos em crise ou com comprometimentos mais graves, pessoas com retardo mental e em quadros demenciais mais avançados como, por exemplo, na doença de Alzheimer.

    Procure conversar com seu psiquiatra e expor para ela esta mesma pergunta que você fez aqui, no site.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Atenção: as informações contidas nesta página não visam substituir as orientações do seu médico. Sua pergunta será encaminhada aos especialistas do catalogo.med.br, não sendo obrigatoriamente respondida pelos profissionais listados acima.