Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Aparentemente se trata de um quadro de ansiedade.
 
Os transtornos de ansiedade constituem um grupo de doenças ou comportamentos que estão relacionados a uma falsa ou exagerada percepção de perigo. Geralmente levam a sintomas como medo, angústia e vontade de fugir da situação. Além disso, podem levar a problemas no organismo como tremores, aceleração do coração, vontade de urinar ou defecar, dor de barriga, suor, sensação de que vai desmaiar - varia de pessoa para pessoa.
 
Há necessidade de uma avaliação psiquiátrica e, se possível, de uma avaliação por um médico clínico geral ou gastroenterologista, para ter certeza de que não há algum problema do funcionamento do aparelho digestivo, além da ansiedade.
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Sim. De modo geral, os antidepressivos são considerados medicações que podem levar a problemas no desenvolvimento do embrião, apesar de estes problemas serem raros.
 
Seu psiquiatra deve avaliar os prós e contras de você usar medicações (ou seja, em casos muito graves, talvez seja necessário continuar).
 
Considera-se que o período menos problemático de uso de antidepressivos é no segundo trimestre. Assim, existe também a possibilidade de, em caso de piora, você passar três meses tomando e depois parar, novamente.
 
Além da gravidez, durante a amamentação também devem ser considerados os riscos, pois estas medicações passam para o leite.
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Primeiramente, se ele aceitar, será necessário passar por um psiquiatra especialista na área de álcool e drogas.
Se ele não aceitar, a família pode consultar-se sem a presença dele e, muitas vezes, o psiquiatra consegue orientar a família sobre como influenciar a pessoa com problemas.
Na avaliação do especialista, será constatado o tipo de uso que ele faz do álcool e a gravidade do quadro.
Hoje em dia, existem algumas medicações que podem ser úteis no tratamento: a naltrexona, o dissulfiram e o acamprosato (este último precisa ser importado).
Mas as medicações só funcionam bem se forem associadas a uma psicoterapia direcionada especificamente para o tratamento do alcoolismo.
Em alguns casos muito graves, pode haver necessidade de internar a pessoa. De modo geral, uma internação não deve durar mais que algumas semanas. Internações longas mantêm a pessoa muito tempo sem beber mas, depois que ela sai, seus riscos de recaída são basicamente os mesmos de internações mais curtas.
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Pessoas bipolares apresentam períodos geralmente bem definidos de crises de depressão (semanas a meses de duração), intercaladas com períodos (dias ou semanas de duração) em que ficam muito aceleradas, pensam e falam mais rápido que seu normal, sentem menos necessidade de dormir; o desejo sexual pode aumentar muito; frequentemente, as pessoas passam a gastar excessivamente ou fazer negócios arriscados. Podem ser excessivamente alegres ou eufóricos, assim como excessivamente irritáveis.
 
Se você não sente vontade de viver, tem a auto-estima baixa e se sente muito irritada, talvez tenha um quadro de depressão unipolar.
 
Se for realmente bipolar, o principal tratamento é com estabilizadores de humor e, se forem usados apenas antidepressivos, o problema pode piorar.
 
Se for uma depressão unipolar, existem vários antidepressivos que podem tratar o seu problema.
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Primeiro, é importante você saber que nem o diazepam nem o clonazepam tratam a depressão.
O clonazepam e o diazepam são medicações tranquilizantes e, às vezes, são usadas para ajudar pessoas a dormir.
São medicações cujo uso tem sido cada vez mais desestimulado por aqueles que estudam o assunto: elas causam dependência e prejudicam a memória. E, como você deve ter percebido, depois de um tempo de uso eles podem parar de funcionar. Aí, as pessoas aumentam a dose e, depois de um tempo, o processo se repete.
Para você ter uma ideia, hoje em dia se recomenda que, quando se dão medicações desta classe (os da embalagem com faixa preta) para insônia, elas devem ser dadas por um máximo de duas semanas.
Além do que, não se costuma dar duas medicações "faixa preta" ao mesmo tempo. Ou se usa uma ou a outra.
Primeiramente, há necessidade de saber se sua depressão está controlada. Se ela não estiver, a primeira medida é tratá-la. No tratamento da depressão, dependendo da pessoa, podem ser usadas medicações antidepressivas que sejam mais sedativas, que causem mais sonolência. Frequentemente, usando essas medicações à noite, além de tratar a depressão, seu sono também melhora.
Muitas vezes, quando a depressão é controlada, o sono também volta ao normal.
Entretanto, a insônia pode ter várias outras causas, como doenças físicas ou problemas respiratórios.
Se sua insônia não for nem consequência de doenças físicas nem da depressão, existem técnicas, chamadas de higiene do sono, que costumam melhorar muito o sono. Elas podem ser usadas mesmo por pessoas deprimidas, só que podem não ser tão eficazes:
1 - Jamais ir para a cama sem sono, esperar o sono chegar; se não estiver com sono, sente num sofá ou numa poltrona e leia alguma coisa tranquila ou folheie uma revista com assuntos tranquilos ou escute uma música tranquila ou ainda assista a um filme tranquilo. (Veja que usei o termo tranquilo várias vezes, pois se você assistir a filmes de suspense, ler romances policiais ou ficar jogando no computador ou lavando louça, você pode ficar mais alerta ao invés de relaxar.)
2 - Se acordar no meio da noite e não conseguir adormecer de novo em 15 a 20 minutos, use as mesmas técnicas descritas acima. Volte para a cama apenas "morrendo" de sono.
3 - Mesmo que tiver insônia e tiver dormido muito pouco, não acorde mais tarde nem tire cochilos, pois isto pode reforçar o problema da insônia, na noite seguinte. Acorde cedo e mantenha-se ativo, inclusive aos fins de semana e nos feriados, pelo menos durante a fase de tratamento da insônia.
3 - Não fique preocupada em dormir 8 horas por noite: as necessidades de sono são muito individuais e não existe um tempo "certo" para dormir. Não existem evidências de que ter algumas noites de insônia seja muito prejudicial para o organismo, porém se você se preocupar demais em dormir, aí não vai conseguir, mesmo.
4 - Se for fumante, faça um tratamento, pois a nicotina é um estimulante e prejudica o sono.
5 - Evite bebidas com cafeína, como café, chá preto, chá mate, ginseng. Se for tomar, beba o menos possível e, de preferência, não use depois do horário do almoço.
6 - Exercícios regulares são uma boa forma de melhorar o sono naturalmente. Podem ser caminhadas, corridas, natação, hidroginástica. Quanto mais vezes por semana, melhor. Entretanto, evite fazer estes exercícios próximo ao seu horário de dormir, pois você pode ficar muito "ligada". De preferência termine de fazê-los 4 ou no mínimo 2 horas antes.
Se seguir estas orientações, em algumas semanas geralmente o sono melhora e, após alguns meses, fica normal.