Ivan Mario Braun
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Seu filho pode ser atendido por qualquer bom psiquiatra. Realmente, ele está no limite entre a infância e a idade adulta, na fase da adolescência.
A maioria dos problemas que ocorre em crianças é semelhante àqueles que ocorrem em adultos. Entretanto, existem alguns problemas mais predominantes em crianças ou, pelo menos, diagnosticados com maior frequência nelas (transtornos do espectro do autismo e transtorno de hiperatividade - déficit de atenção, por exemplo). Assim, existem psiquiatras especialistas em crianças e adolescentes.
Entretanto, no caso de um menino de 16 anos, dificilmente haverá algum problema que seja diferente daquele que se vê em adultos. O mais importante é que o psiquiatra que vá atendê-lo goste de adolescentes e saiba falar a linguagem deles.
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Existe um transtorno que se chama transtorno de hiperatividade-déficit de atenção (TDAH), presente em 1 a 7 por cento das crianças. (Dependendo de como se faz o diagnóstico, ele é encontrado com frequência maior ou menor.) Neste tipo de transtorno, algumas crianças possuem uma predominância da hiperatividade, outras da desatenção. A hiperatividade tem as seguintes características:
- ficar o tempo inteiro se remexendo, quando sentada;
- falar demais;
- correr de um lado para o outro, tocar em tudo, brincar com todos os objetos em volta;
- dificuldades de manter-se sentado durante as refeições, na escola, ao fazer as lições de casa ou ao ouvir historinhas que lhe são contadas;
- estar sempre em movimento;
- dificuldade para realizar tarefas ou atividades que exijam que a criança fique quieta.
A hiperatividade é apenas um conjunto de sintomas. Na prática, isto significa que nem todas as crianças com comportamentos hiperativos têm TDAH. Em primeiro lugar, os sintomas devem estar presentes em muitas situações e contextos, durante pelo menos seis meses. Em segundo lugar, a criança hiperativa precisa ser mais ativa que a maioria das crianças de sua idade, para poder se pensar num TDAH.
Também é muito importante levar em conta os contextos. Técnicas educacionais falhas e ambientes impróprios podem desencadear comportamentos hiperativos mesmo em crianças sem TDAH.
Deve-se levar a criança para ser avaliada por um psiquiatra e, apesar de que, quando o diagnóstico de TDAH for confirmado, algumas medicações serem úteis no tratamento, não esperar que haja alguma solução mágica e rápida: na maioria dos casos de TDAH há uma necessidade de ensinar a família a lidar com a criança pois, frequentemente, a família tem tanto ou mais poder de influenciar o comportamento quanto os remédios. E isto é um processo demorado.
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Existe um transtorno que se chama transtorno de hiperatividade-déficit de atenção (TDAH), presente em 1 a 7 por cento das crianças. (Dependendo de como se faz o diagnóstico, ele é encontrado com frequência maior ou menor.) Neste tipo de transtorno, algumas crianças possuem uma predominância da hiperatividade, outras da desatenção. A hiperatividade tem as seguintes características:
- ficar o tempo inteiro se remexendo, quando sentada;
- falar demais;
- correr de um lado para o outro, tocar em tudo, brincar com todos os objetos em volta;
- dificuldades de manter-se sentado durante as refeições, na escola, ao fazer as lições de casa ou ao ouvir historinhas que lhe são contadas;
- estar sempre em movimento;
- dificuldade para realizar tarefas ou atividades que exijam que a criança fique quieta.
A hiperatividade é apenas um conjunto de sintomas. Na prática, isto significa que nem todas as crianças com comportamentos hiperativos têm TDAH. Em primeiro lugar, os sintomas devem estar presentes em muitas situações e contextos, durante pelo menos seis meses. Em segundo lugar, a criança hiperativa precisa ser mais ativa que a maioria das crianças de sua idade, para poder se pensar num TDAH.
Também é muito importante levar em conta os contextos. Técnicas educacionais falhas e ambientes impróprios podem desencadear comportamentos hiperativos mesmo em crianças sem TDAH.
Deve-se levar a criança para ser avaliada por um psiquiatra e, apesar de que, quando o diagnóstico de TDAH for confirmado, algumas medicações serem úteis no tratamento, não esperar que haja alguma solução mágica e rápida: na maioria dos casos de TDAH há uma necessidade de ensinar a família a lidar com a criança pois, frequentemente, a família tem tanto ou mais poder de influenciar o comportamento quanto os remédios. E isto é um processo demorado.
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A depressão possui sintomas como: tristeza e desânimo a maior parte do tempo (por vezes, é uma emoção diferente da tristeza, mas igualmente negativa, a que chamamos, literalmente, de "humor depressivo"); alterações de sono (para mais ou para menos); alterações de apetite (para mais ou para menos); dificuldades de concentração; diminuição do desejo sexual; ideias depressivas (lembrar muito de coisas ruins que ocorreram, pessimismo exagerado em relação ao futuro, sentimentos de culpa exagerados); estas ideias depressivas podem, eventualmente, envolver ideias de morrer ou mesmo suicídio; incapacidade de sentir prazer naquelas atividades que anteriormente eram prazerosas.
Nem todos estes sintomas precisam estar presentes ao mesmo tempo e há casos mais e menos graves.
Alguns problemas físicos (como alterações hormonais, por exemplo) também podem dar excesso de sono e desânimo.
Deve haver uma avaliação por psiquiatra para saber se se trata de uma doença física ou de uma depressão.
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A co-dependência é um conceito bastante vago mas, grosso modo, pode-se dizer que codependente é aquela pessoa que vive, de modo exagerado, em função de um(a) dependente (de álcool, drogas ilícitas, jogo ou outras dependências) e, frequentemente, isto traz prejuízos para si mesmo e para o(a) dependente. Assim, comportamentos de co-dependente são, por exemplo, dar dinheiro para a pessoa beber, usar drogas ou jogar por "pena" dela; cuidar exageradamente de todas as necessidades do(a) dependente, sem dar limites e, com isto, reforçando a dependência ao invés de melhorá-la; considerar-se o tempo inteiro responsável pelo(a) dependente e não deixar que este(a) tenha as consequências negativas do seu problema; deixar de fazer, grande parte do tempo e por muito tempo, coisas importantes para si mesmo(a), devido à necessidade de cuidar do(a) dependente.
É importante uma avaliação, por parte de um terapeuta, da sua relação com a pessoa dependente. Assim, será possível dar orientações que possam melhorar sua relação e, possivelmente, você se sentir melhor e, talvez, até ajudar a outra pessoa de modo mais eficiente.