Ivan Mario Braun
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Possivelmente, você está com um quadro de ansiedade. Existem vários tipos de transtornos ansiosos: por exemplo, a ansiedade generalizada se caracteriza por preocupações exageradas em relação a várias áreas da vida da pessoa e podem ocorrer vários sintomas físicos, tais como palpitações, tremores, suores, falta de ar, dores no peito e sensação de opressão.
Este tipo de sintomas, associado a uma sensação de medo intenso e vontade de escapar do lugar onde se está caracteriza as crises de pânico.
Pessoas com crises de pânico frequentemente desenvolvem fobias, que são quadros nos quais ocorrem medos exagerados de situações como, por exemplo, estar no meio de muita gente. Quando a pessoa procura enfrentar a situação, sente um intenso desconforto.
O tratamento costuma ser muito eficiente e, geralmente, se baseia no uso de medicações como os inibidores de recaptação de serotonina e na terapia comportamental ou psicoterapia comportamental-cognitiva.
Alguns casos podem ser tratados apenas com psicoterapia, porém as medicações costumam tornar o processo mais fácil.
É importante saber que as principais medicações usadas neste tipo de problemas NÃO causam dependência.
DEVEM SER EVITADAS ao máximo, entretanto, as medicações benzodiazepínicas (aquelas que são vendidas em embalagens com faixa preta). Elas podem causar dependência e problemas de queda e memória e só devem ser usadas em alguns casos graves, de preferência apenas por algumas semanas e em pessoas jovens.
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Sua sogra pode ter vários problemas diferentes.
Frequentemente, alterações comportamentais súbitas em pessoas de mais idade são devidas a alterações cerebrais (não só na doença de Alzheimer, mas também em casos de tumores, infecções, acidentes vasculares cerebrais) ou, mesmo, a doenças em outras partes do organismo (por exemplo, deficiências de vitaminas, uso de algum medicamento, infecções, tumores).
Em pessoas com depressão, pode haver oscilações do comportamento e maior irritabilidade, o que poderia explicar algum grau de agressividade. Também, em alguns casos conhecidos como "transtorno bipolar", o uso de antidepressivos pode levar ao desenvolvimento de quadros de agressividade, aceleração, irritabilidade.
Certamente, ela deve ser avaliada por um psiquiatra.
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Não existe um diagnóstico, em psiquiatria, chamado de "obsessão". Mas, existem quadros de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) onde predominam pensamentos desagradáveis e persistentes. A pessoa tenta livrar-se deles e eles continuam aparecendo em sua mente.
 
Por outro lado, pensamentos persistentes e desagradáveis também podem ocorrer em outros quadros, como a ansiedade generalizada (na forma de um excesso de preocupações e medos) e a depressão (na forma de pensamentos pessimistas, de auto-desvalorização ou de culpa).
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Quando alguém fala em matar-se, geralmente está expressando o quanto sua situação está difícil. Isto pode ocorrer em casos de depressão, em situações de conflitos interpessoais e mesmo em questões envolvendo valores morais de um indivíduo.
 
Assim, depressão é apenas uma das causas.
 
Por outro lado, existem comportamentos auto-agressivos como machucar-se, pinicar-se ou cortar-se que ocorrem em algumas pessoas em situações de ansiedade muito intensa. Por vezes, elas relatam que o ato de machucar-se alivia, um pouco, a angústia.
 
Este comportamento também ocorre quando a pessoa quer chamar a atenção dos outros para seu sofrimento.
 
Em todos estes casos, deve-se fazer uma avaliação psiquiátrica.
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Ele precisa ser avaliado por um psiquiatra. Pode ter várias origens, o problema: pode ser parte de um transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, pode ser consequência de um quadro ansioso, pode ser início de um quadro de transtorno de conduta.
 
Fundamental, também, é analisar o contexto e o relacionamento dele com os pais, os amiguinhos, a família.
 
Somente assim é possível orientar a família sobre a melhor conduta.