Ivan Mario Braun
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Não é possível fazer nenhuma sugestão sem conhecer seu caso.
 
Do ponto de vista farmacológico, a desvenlafaxina (substância contida no Pristiq*) é um antidepressivo eficaz, assim como pode ser eficaz em casos de ansiedade.
 
De modo geral, quando doses máximas (cerca de 60 mg) de paroxetina não trazem controle suficiente após um período de semanas a meses, opta-se por potencializar o efeito da paroxetina (isto é, acrescentar outras medicações) ou trocá-la por medicações mais potentes, como é o caso da desvenlafaxina.
 
Na verdade, a única coisa que chama a atenção em sua pergunta é por que você tomou paroxetina por tanto tempo. Se isto ocorreu porque, inicialmente ela controlou seu problema e, depois, sua eficácia diminuiu (o que pode ocorrer), a conduta estaria correta. Da mesma forma, estaria correta se, com a paroxetina, foi obtido um controle parcial mas, quando se tenha tentado potencializar o efeito dela ou trocá-la por outro medicamento, as respostas foram piores ou houve um excesso de efeitos colaterais. Outro aspecto que o médico não pode prever é quando o paciente diz que está "bem" mas, na verdade, ainda apresenta restos de depressão que não relatou ao médico.
 
Se, entretanto, estava claro que seu problema foi suficientemente controlado pela paroxetina, ela não deveria ter sido mantida por tanto tempo.
 
Finalmente, se não foi atingida a dose máxima da paroxetina, pode ser interessante, antes de trocá-la por outra medicação, tentar doses mais altas da própria paroxetina.
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Psiquiatras não são apenas para pessoas "loucas", como muitos acham.
Realmente, seria interessante procurar um psiquiatra. Conversando com ele, você poderá encontrar as melhores soluções para seu problema. Se ele tiver conhecimentos de psicoterapia, poderá, inclusive, orientá-la sobre a melhor forma de agir em relação a sua nora.
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Possivelmente, você está com depressão. Este tipo de problemas costuma melhorar muito com o uso de medicações antidepressivas. Se não for tratado, pode permanecer assim ou mesmo melhorar e desaparecer. Infelizmente, a chance do problema ocorrer de novo é muito grande.
 
Quando as depressões não são tratadas e pioram, trazem grandes riscos comportamentais como, por exemplo, a pessoa chegar num ponto em que pára de alimentar-se ou mesmo tenta se matar.
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Aparentemente, trata-se de um quadro psicótico. Transtornos psicóticos são problemas psiquiátricos nos quais a pessoa perde o vínculo com a realidade e começa a ter delírios e/ou alucinações. Ela pode viver de modo bastante normal até que os delírios piorem e façam com que ela veja o mundo de modo cada vez mais assustador e agressivo.
Os quadros psicóticos podem ter várias causas. Em pessoas jovens, geralmente estão associados a distúrbios da química cerebral e podem ser tratados, frequentemente com bons resultados, através de medicações chamadas de "antipsicóticos".
Em pessoas idosas, estes quadros frequentemente estão associados a doenças no organismo (infecções, deficiências alimentares e alguns tumores, por exemplo) ou no cérebro (como tumores, acidentes vasculares cerebrais ou doença de Alzheimer).
Se a pessoa for jovem, consulte um psiquiatra.
Se a pessoa for idosa, consulte um psiquiatra com bons conhecimentos de neuropsiquiatria ou um neurologista com bons conhecimentos de psiquiatria.
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Primeiramente, não entendi por que, se ele é seu ex, como é possível que ele ache que você o está provocando por estar com outro.
 
Existe um problema chamado de "ciúmes patológicos" em que a pessoa tem comportamentos exagerados de ciúmes de sua companheira, alimentando fantasias de traição e atuando de modo coercitivo e, muitas vezes, agressivo, em relação a ela.
 
Entretanto, existem pessoas ciumentas e controladoras sem serem, necessariamente, portadoras de ciúmes patológicos. Elas podem ser pessoais normais e ansiosas ou apresentarem problemas outros como, por exemplo, traços de personalidade "borderline", que são pessoas extremamente instáveis em várias áreas de sua vida, incluindo seus relacionamentos interpessoais.
 
Não existem remédios específicos para os ciúmes patológicos, sendo indicada, basicamente, a psicoterapia. A psicoterapia pode ser de casal, se as pessoas ainda estiverem juntas ou individual, se isto não ocorrer.
 
Em casos onde a pessoa tenha quadros de ansiedade grave ou depressão, é possível que o tratamento com remédios possa diminuir o comportamento controlador.