Ivan Mario Braun
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Sempre se deve fazer uma avaliação inicial com psiquiatra, pois o psiquiatra é médico e verificará se, ao lado do problema das drogas, a pessoa tem uma depressão ou outro quadro que pode ser uma das causas do problema ou dificultar seu tratamento. Nestes casos, o problema pode, às vezes, ser tratado com medicações, o que facilita a pessoa a tratar do abuso de drogas.
Além disso, alguns tipos de drogas, como o álcool, a heroína e o tabagismo podem ser tratados, em parte, com medicações: os remédios não acabam com o problema, mas facilitam muito seu tratamento. Mesmo nos casos da cocaína e da maconha, apesar de não existirem tratamentos definitivamente comprovados, em ALGUNS CASOS vale a pena tentar algum remédio (por exemplo, bupropiona da cocaína e acetil-cisteína na maconha).
Após a avaliação com psiquiatra e depois de se discutir as vantagens e desvantagens de se usar remédios, o tratamento pode ser continuado tanto com um psiquiatra especialista em drogas ou um psicólogo (profissional que não é médico), também experiente com drogas.
O tratamento do uso de drogas é prolongado e, antes que a pessoa pare definitivamente de usar, é frequente que tenha recaídas. Mas, vale a pena persistir porque, quanto mais tempo a pessoa se tratar, maiores são as chances de se livrar definitivamente do problema e, mesmo antes que isto ocorra, a tendência é do uso ir diminuindo e as recaídas serem menos frequentes e menos graves.
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Não fica claro pela sua pergunta qual o problema sobre o qual quer orientação: dor nas costas, falta de ar ou algum outro que você esqueceu de citar.
 
Ficou duro como? Suas costas endureceram?
 
O que se pode dizer, com certeza, que uma aplicação de diazepam pode não fazer mal, mas uma pessoa com enfisema e falta de ar nunca deve tomar diazepam por períodos prolongados, pois um dos seus efeitos é piorar a oxigenação do sangue, principalmente se a pessoa estiver dormindo sob seus efeitos. Além disso, pelo tipo de problemas que você apresenta, possivelmente não é uma pessoa tão jovem e, nestes casos, o diazepam pode levar a pessoa a ter quedas.
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Se a sua pergunta se refere a eliminar a ansiedade, sem medicamentos, sugeriria a terapia comportamental ou a terapia comportamental-cognitiva, que são as linhas que mais conheço. Para alguns tipos de ansiedade como, por exemplo, a decorrente de quadros como transtorno obsessivo-compulsivo, fobias e pânico, elas parecem ser mais eficientes do que outras psicoterapias. Em outros casos, como ansiedade decorrente de problemas pessoais pelos quais a pessoa está passando e vários tipos de problemas interpessoais, outros tipos de terapia também funcionam.
 
Por outro lado, em muitos destes quadros (transtorno obsessivo compulsivo, crises de pânico, ansiedade generalizada), há medicações muito boas e eficientes e que não causam efeitos colaterais graves e dependência. O que deve ser evitado, na verdade, é tomar as medicações benzodiazepínicas (que são vendidas em embalagens com faixa preta), que causam problemas de memória e podem levar a dependência.
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O tratamento do uso de drogas deve ser feito por psiquiatra especializado. Dependendo do caso, pode ser feito por psicólogo(a).
Primeiramente, deve haver uma avaliação psiquiátrica, pois o uso de drogas pode estar associado a outros transtornos como, por exemplo, depressão, ansiedade ou mesmo quadros psicóticos; nestes casos, o tratamento médico (o psiquiatra é médico) pode facilitar que a pessoa consiga parar de usar drogas. Por outro lado, algumas drogas, como as bebidas alcoólicas e a heroína, devem ser tratadas, pelo menos em parte, com medicações, para que o sucesso do tratamento seja maior. Finalmente, o uso de drogas ilícitas e mesmo de álcool frequentemente se associam ao tabagismo, causa importante de doenças e morte e que, com medicações apropriadas, pode ser tratado com mais facilidade.
Feita a avaliação psiquiátrica e após verificar-se a necessidade de usar-se medicações, o tratamento pode ser continuado pelo próprio psiquiatra ou por psicólogo especializado, pois a segunda parte do tratamento é ajudar a pessoa a viver sem o uso de drogas: geralmente, ao longo dos meses e anos, as drogas se tornam verdadeiras "companheiras" - servem nos momentos de tristeza, alegria, tensão, tédio - e a pessoa precisa aprender a viver sem elas e a enfrentar a vida sem sua "companhia". Isto é conseguido através de técnicas psicoterápicas ou de terapia comportamental.
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Difícil sem falar pessoalmente, porém é muito sugestivo de um quadro de depressão.
 
Nas depressões, por vezes as pessoas associam o que sentem com problemas pelos quais passaram ou estão passando mas, outras vezes, está tudo bem em suas vidas e, entretanto, se sentem tristes e desanimadas.
 
A depressão, com frequência, deixa as pessoas mais irritadas e a insônia é muito frequente.