Ivan Mario Braun
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Pessoas bipolares apresentam períodos geralmente bem definidos de crises de depressão (semanas a meses de duração), intercaladas com períodos (dias ou semanas de duração) em que ficam muito aceleradas, pensam e falam mais rápido que seu normal, sentem menos necessidade de dormir; o desejo sexual pode aumentar muito; frequentemente, as pessoas passam a gastar excessivamente ou fazer negócios arriscados. Podem ser excessivamente alegres ou eufóricos, assim como excessivamente irritáveis.
 
Se você não sente vontade de viver, tem a auto-estima baixa e se sente muito irritada, talvez tenha um quadro de depressão unipolar.
 
Se for realmente bipolar, o principal tratamento é com estabilizadores de humor e, se forem usados apenas antidepressivos, o problema pode piorar.
 
Se for uma depressão unipolar, existem vários antidepressivos que podem tratar o seu problema.
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Possivelmente é um quadro fóbico ou de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Para saber qual dos dois (ou mesmo se for um terceiro), só tendo mais dados.
 
Os quadros de TOC se caracterizam por ideias ou pensamentos que vêm na mente da pessoa, sem que ela queira (muitas vezes, inclusive, a pessoa tenta repeli-los) e que ficam se repetindo.
 
Já os quadros de fobia se caracterizam por medos ou receios desproporcionais ou mesmo absurdos.
 
Ambos os quadros devem ser diagnosticados, de preferência, por psiquiatra.
 
O tratamento pode envolver remédios ou terapia comportamental.
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A falta de vontade de fazer as coisas e as dificuldades de concentração são típicas da depressão, apesar de não serem suficientes para dar o diagnóstico. Outros sintomas que frequentemente estão presentes é uma sensação de tristeza profunda ou melancolia, a perda de prazer de fazer aquelas coisas das quais a pessoa normalmente gostava; pessimismo em relação ao futuro; lembranças ruins ou sensação de culpa em relação ao passado; problemas de falta ou excesso de sono; problemas de falta ou excesso de apetite; perda do desejo sexual; ideias de que quer morrer ou mesmo de suicidar-se.
Da mesma forma que o desânimo e a dificuldade de concentração não são suficientes para o diagnóstico, o oposto também é válido. Você não precisa ter TODOS os sintomas acima para se dizer que tem uma depressão. De modo geral, aceita-se que a pessoa tenha cerca de quatro dos sintomas citados, por um período de pelo menos duas semanas, a maior parte do tempo.
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Sim. De modo geral, os antidepressivos são considerados medicações que podem levar a problemas no desenvolvimento do embrião, apesar de estes problemas serem raros.
 
Seu psiquiatra deve avaliar os prós e contras de você usar medicações (ou seja, em casos muito graves, talvez seja necessário continuar).
 
Considera-se que o período menos problemático de uso de antidepressivos é no segundo trimestre. Assim, existe também a possibilidade de, em caso de piora, você passar três meses tomando e depois parar, novamente.
 
Além da gravidez, durante a amamentação também devem ser considerados os riscos, pois estas medicações passam para o leite.
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Psiquiatria é uma especialidade médica que trata de transtornos que envolvem alterações graves do comportamento, das emoções e sentimentos.
 
O diagnóstico psiquiátrico é feito obtendo-se o histórico do paciente e através de um conjunto de técnicas chamadas de "exame psíquico", que é aprendido nas residências de psiquiatria, que são estágios envolvendo trabalho com pacientes, supervisão e aulas teóricas, geralmente com pelo menos três anos de duração. (Para entrar na residência de psiquiatria, há necessidade de ter os seis anos de formação médica e prestar um concurso.)
 
Além do exame psíquico, o psiquiatra também se utiliza de exames complementares de sangue, tomografias, ressonâncias magnéticas e todos os tipos de exames que outros médicos também usam.
 
Mas o principal, mesmo, é o exame psíquico. Nele, o psiquiatra observa as roupas, as posturas e a expressão facial do paciente, interroga sobre emoções, sentimentos, observa reações emocionais, nível de inteligência e memória, vocabulário e nível cultural.