Ivan Mario Braun
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Se você tiver possibilidade, chame um parente ou amigo de confiança para ajudá-lo(a) e levá-lo(a). Sem ir ao médico você pode demorar muito para melhorar ou não melhorar.
 
Se não tiver nenhum parente ou amigo disponível, tente chamar uma ambulância. Na internet você vai encontrar vários serviços especializados.
 
Outra possibilidade é solicitar atendimento de psiquiatra que faça visitas domiciliares.
 
Se você conseguir dar algum destes passos, sua probabilidade de recuperar-se é muito grande.
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Primeiramente, se ele aceitar, será necessário passar por um psiquiatra especialista na área de álcool e drogas.
Se ele não aceitar, a família pode consultar-se sem a presença dele e, muitas vezes, o psiquiatra consegue orientar a família sobre como influenciar a pessoa com problemas.
Na avaliação do especialista, será constatado o tipo de uso que ele faz do álcool e a gravidade do quadro.
Hoje em dia, existem algumas medicações que podem ser úteis no tratamento: a naltrexona, o dissulfiram e o acamprosato (este último precisa ser importado).
Mas as medicações só funcionam bem se forem associadas a uma psicoterapia direcionada especificamente para o tratamento do alcoolismo.
Em alguns casos muito graves, pode haver necessidade de internar a pessoa. De modo geral, uma internação não deve durar mais que algumas semanas. Internações longas mantêm a pessoa muito tempo sem beber mas, depois que ela sai, seus riscos de recaída são basicamente os mesmos de internações mais curtas.
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Muitas pessoas têm dificuldades de prestar atenção. As causas são variadas: ansiedade, depressão, maus hábitos de estudo.
 
Uma parte delas tem o que se chama de transtorno de déficit de atenção-hiperatividade (TDAH). Essas pessoas têm especial dificuldade de prestar atenção, manter-se concentradas. Frequentemente são precipitadas, interrompem aos outros quando estes falam, não concluem os próprios pensamentos; podem ser desorganizadas, perder objetos, machucar-se com frequência. Não conseguem concluir trabalhos e estudos prolongados.
 
Quando você diz que ele "parece ter 12", não fica claro se você está dizendo que ele é emocionalmente imaturo ou tem alguma deficiência intelectual.
 
De qualquer forma, sugiro que procure a ajuda de um psiquiatra. Talvez ele resolva tratar do caso sozinho ou pedir avaliação de outros especialistas, tanto médicos quanto psicólogos ou mesmo pedagogos.
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O Rivotril é uma medicação para ansiedade que, às vezes, é usada para insônia. Frequentemente, depois de algum tempo, o organismo se acostuma ao remédio e ele não mais faz efeito.
De modo geral, o Rivotril e todas as medicações que têm faixa preta na embalagem devem ser usadas, no máximo, por algumas semanas.
 
A amitriptilina é um remédio para tratar depressão. Em doses baixas, às vezes é usada para ajudar as pessoas a dormir.
 
O Pristiq (não prestik) é um antidepressivo.
 
É normal que pessoas com depressão demorem para melhorar e, enquanto não melhoram, tenham dificuldade para dormir.
 
De resto, fica difícil dar mais esclarecimentos, mas vale a pena lembrar que cada medicação tem doses certas para que tenham resultados. Falando melhor, cada medicação tem doses mínimas e máximas e, às vezes, se uma dose mais baixa não traz resultados, uma dose mais alta pode trazer.
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Dependendo da gravidades dos distúrbios, pode-se:
 
1) deixar que ele se decida sozinho;
 
2) pressioná-lo a procurar ajuda;
 
3) chamar um psiquiatra para atendimento domiciliar;
 
4) chamar um serviço de ambulância especializado e levá-lo para uma avaliação, num pronto socorro psiquiátrico ou numa clínica de internação.
 
Costuma ser útil, também, a família fazer uma consulta com o psiquiatra que, com base nos relatos da família, pode dar orientações mais precisas. Muitas vezes, consegue-se ensinar a família a influenciar o paciente a procurar ajuda.