Ivan Mario Braun
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Dificuldades de concentração podem ter várias causas, tais como ansiedade, depressão, noites mal dormidas.
 
Outra causa é o transtorno de déficit de atenção (TDA), geralmente com início na infância, mas que também pode ocorrer em adultos.
 
Você deve procurar um psiquiatra para fazer o diagnóstico correto e determinar o melhor tratamento.
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Você está descrevendo comportamentos que ocorrem com uma certa frequência em pessoas que apresentam transtornos de personalidade, que são problemas que aparecem quando a pessoa é criança ou na adolescência e tendem a persistir por toda a vida.
Existem vários tipos de transtornos de personalidade e o tratamento varia de acordo com isto. Entretanto, em casos como o que você descreve, possivelmente uma psicoterapia pode ser útil, principalmente se envolver também aqueles familiares que se sentem prejudicados pelos atos da pessoa. É importante que ela ouça quais são seus comportamentos que incomodam e o terapeuta procure achar, junto com as outras pessoas da família, saídas que possam ser satisfatórias para todos.
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Ataques de raiva podem ter várias explicações: pessoas com depressão e ansiedade podem ficar mais irritáveis e explodir com mais facilidade.
Às vezes, inclusive problemas cerebrais como tumores ou outras lesões podem levar a alterações comportamentais como excesso de agressividade e "estopim curto".
Outras causas podem estar relacionadas, por exemplo, a alguns tipos de drogas de abuso e mesmo remédios.
Finalmente, existe um problema psiquiátrico que se chama "transtorno explosivo intermitente" (TEI), no qual a pessoa se torna extremamente irritada e agressiva de modo repentino e desproporcional à ofensa ou à situação. Ele possui um tratamento específico, onde entram terapia comportamental e algumas medicações podem ser úteis.
O profissional que você deve procurar é um psiquiatra.
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As tentativas de suicídio podem ter muitas causas e, muitas vezes, são uma forma de a pessoa dizer àqueles que o(a) cercam: "por favor, me ajudem"!
 
Porém, muitas vezes, a causa da tentativa realmente é um quadro de depressão.
 
No primeiro caso, uma psicoterapia pode ajudar a pessoa a obter a ajuda de modo menos perigoso para seu sofrimento. Por vezes, uma terapia familiar pode ajudar os outros membros da família a entenderem melhor o que se passa com quem tentou suicídio.
 
Em caso de tratar-se de uma depressão, o tratamento com medicações é obrigatório. Se o risco de suicídio for grave e persistente, a pessoa precisa ser acompanhada vinte e quatro horas por dia. Se a família tiver condições de fazê-lo ou puder contratar uma equipe, a pessoa pode permanecer em casa. Caso contrário, deve-se interná-la até que os riscos mais sérios tenham passado.
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A agressividade merece uma consulta psiquiátrica.
Há medicações que melhoram a agressividade e a impulsividade, mas é fundamental que ela seja analisada dentro do contexto: quando ela ocorre, o que torna a pessoa agressiva?
A análise mais extensa da agressividade permite que se adotem, também, medidas comportamentais para melhorá-la.